Coluna do São Paulo
Expressinho enfrenta as dificuldades e segura o Furacão na Arena da Baixada
Por Caio Bandouk
Depois de muito tempo, o famoso "Expressinho" do Tricolor voltou a ativa. A formação com garotos da base ficou famosa na década de 90, por jogar competições oficiais e fazer bonito, mesmo sem entrosamento. O maior exemplo disto foi em 1994 quando o time treinado por Muricy Ramalho, na época auxiliar do mestre Telê, venceu a Copa Conmebol, com uma goleada histórica de 6 a 1 sobre o gigante Peñarol. Aquela equipe tinha como destaques Juninho Paulista e Catê.
Alex Cazumba foi um dos destaques na partida
contra o Furacão.
Depois desta pitada histórica, vamos falar um pouco do jogo. O Tricolor começou o jogo começou o jogo muito bem, sem demosntrar nenhum nervosismo, apesar da falta de experiência dos garotos. A defesa neutralizava bem o ataque dos paranaenses e a meia cancha tocava bem a bola, comandada por Júnior. Além disto, o time atacava muito pelas alas, com Rafael e principalmente com Alex Cazumba, o melhor em campo. Muito veloz e habilidoso, partia pra cima e chegava ao fundo com facilidade. O ataque formado por Mazola e Eric tinha velocidade, porém com pouca força física, nenhum dos dois fazia o pivô. Consequentemente, o time não tinha profundidade e a bola não ficava no ataque. O Atlético Paranaense só chegava na bola parada e em chutes de fora. Sem grandes chances criadas, o primeiro tempo virou no 0 a 0.
Na segunda etapa o Tricolor caiu muito de rendimento. O meio já não conseguia tocar a bola, o ataque pela ala direita com Rafael praticamente sumiu, e as únicas alternativas eram o lado esquerdo com Cazumba e explorar a velocidade de Mazola. O Atlético Paranaense cresceu muito e empurrou o São Paulo para defesa. Só que os rubro negros não contavam com a excelente atuação de Bosco, e da zaga são-paulina formada por Aislan, Juninho e o estreante Anderson, que teve uma bela estréia. O Furacão esteve perto de marcar, e até chegou a acertar o travessão em uma oportunidade. O técnico Muricy Ramalho tentou mudar esse cenário com as entradas de Éder e Roni nos lugares de Rafael e Eric, mas as alterações não surtiram efeito. No final do jogo, o zagueiro Alex entrou no lugar de Mazola. O defensor não atuava a 4 meses, devido a uma lesão.
A partida terminou como começou, e acabou sendo um resultado justo, já que nenhuma equipe teve competência nas finalizações, nas poucas chances que criaram. O empate não deixa de ser um bom resultado, e atuando no Morumbi o Tricolor deve conseguir sua classificação a próxima fase da Copa Sulamericana. Uma vitória simples basta. Empate por zero a zero leva aos penaltis e qualquer outro resultado igual mas com gols classifica o Atlético.
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