segunda-feira, 29 de março de 2010

Coluna do Inter


Liderança na Libertadores - E a crise?

Depois da sequência sem vitórias e a pressão que foi se acumulando em cima do técnico Fossati, o colorado, como que num último golpe de misericórdia do comandante, recebeu o Cerro no Beira Rio, pra ganhar. Uma derrota faria com certeza a casa terminar de cair, mas uma vitória sem convencer, também não manteria a casa em pé.

E graças aos bons deuses do futebol, o Inter venceu. Foi surpreendente a atuação de superação que e aquipe mostrou. Walter e Alecsandro marcaram, deram uma folga à torcida, ao time e à direção e agora somos líderes do grupo na Libertadores.

Depois dessa profusão de emoções, como que fica a situação?

A crise não sumiu, não voltou tudo às mil maravilhas num piscar de olhos. Não. A situação, a bem verdade, não mudou muito. O Fossati vai seguir sendo o Fossati e o grupo, aparentemente, vai seguir sendo o mesmo.
Afinal, o que víamos nas últimas partidas do Inter eram erros de quem? Tem a corrente de toda-a-culpa-é-do-fossati-óbvio. E eu compreendo os motivos dessa corrente, afinal o técnico uruguaio não conseguiu encontrar um esquema que funcionasse com o grupo colorado, não conseguiu se acertar com nenhum ataque, não conseguiu consistência de jogo em momento algum.

Mas e a direção colorada? A direção colorada agiu corretamente em não trazer esforços nenhum? Em bradar aos quatro camtos que o grupo estava fechado e ponto final? Não precisa de muito entendimento em futebol para saber que FALTAM peças no colorado. Faltam peças importantíssimas. O Inter tem falhas em todos os setores. O que não é um bom indício de que teremos uma vida tranquila, se passarmos para o mata-mata da Libertadores. Enquanto isso não se confirma e enquanto não se noticia contratação ou dispensa alguma, vamos a assuntos mais lights.

Gauchão - continuamos vivos.

Agora parece que o time se uniu e está querendo fazer valer o salário que recebem, o que é muito bom, pois mostra, no mínimo, esforço. Vencemos no Gauchão no final de semana e conseguimos nos manter vivos para a próxima fase. O jogo foi chato e modorrento, tudo indicava uma partida empatada e uma amarga desclassificação. Mas, de repente, em questão de minutos, o colorado abre placar e não pára mais. Termina a partida em 4x0. Numa espécie de lavagem de alma de finalzinho de jogo. Taison jogou um pouco mais do que correu, Alecsandro foi chamado de matador e todo mundo voltou pra casa com um sorriso na boca.

Não sejamos todos tão duros e corneteiros. Vamos abraçar esses bons resultados acreditando num futuro melhor (POETA hein). O time não me convenceu ainda, e tenho certeza que nem a você que está lendo, mas não é momento para amendoins e cornetas. É momento de apoiar a equipe, afinal, por enquanto esse É o grupo do Inter. Esperemos que o pessoal se entrose cada vez mais e mostre que tem qualidade.

Se a direção vai acatar os desesperos da torcida e trazer algum reforço, não sabemos, e, em função disso, nosso papel como torcedores é aceitar. E com a mão no escudo do peito, TORCER.


Saudações coloradas!

PS. PARABÉNS PELOS 101 ANOS!
"COLORADO DE ASES CELEIRO, TEUS ASTROS CINTILAM, NUM CÉU SEMPRE AZUL, VIBRA O BRASIL INTEIRO, COM O CLUBE DO POVO DO RIO GRANDE DO SUL!!!!"

Por,

Raquel Saliba

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Peixe goleia novamente, a vitima foi o Monte Azul: 5x0
Marquinhos, PH Ganso e André marcaram os gols santista na 13ª vitóriaSem forçar muito a barra na tarde deste domingo na Vila Belmiro, o Santos voltou a golear no Campeonato Paulista. Desta vez a vítima foi o Monte Azul que sofreu com os meninos da Vila e com as falhas do seu goleiro. No final das contas, 5 a 0 ficou barato e o Santos está praticamente garantido na liderança da primeira fase, enquanto que o Monte Azul está virtualmente rebaixado.

Com uma formação mais ofensiva do que nos últimos jogos, com Wesley e Arouca na cabeça de área e Pará deslocado para a lateral-direita com Léo na esquerda, o Santos partiu pra cima do Monte Azul logo no início do jogo, mas com dificuldades para encaixar uma jogada mais perigosa, que assustasse o goleiro Luiz Carlos. Mas já parecia questão de tempo a abertura do placar.

E era mesmo... Aos 11 minutos, Neymar sofreu falta dura na entrada da área. Marquinhos encarregou-se da cobrança e no minuto seguinte colocou a bola por cima da barreira. O goleiro Luiz Carlos tocou nela ainda, mas não evitou o primeiro gol do jogo: 1 a 0 Santos. Sete minutos depois, Marquinhos arriscou de fora da área e assustou. A bola desviou na zaga e bateu no travessão.

O meio-campista santista estava endiabrado e aos 25 minutos recebeu em velocidade na intermediária ofensiva e quando viu o goleiro adiantado, tentou encobri-lo. A bola passou por Luiz Carlos, mas saiu rente a trave direita. No entanto, o Santos mantinha um ritmo moroso à partida e dava campo aos visitantes que tentavam algumas jogadas de perigo, mas erravam quase sempre a pontaria.

Mas o Santos acertava o alvo e de novo de fora da área. Aos 34 minutos o goleiro Luiz Carlos recebeu o recuo e se complicou ao tentar driblar o atacante André. Ao se livrar da bola para a frente da área, PH Ganso dominou e percebeu o goleiro adiantado. Com a bola alta, ele bateu por baixo e encobriu o goleiro para marcar o segundo: 2 a 0 Santos! Três minutos depois Neymar recebeu na esquerda, fintou para dentro e bateu caprichosamente na trave.

Segundos antes do final do primeiro tempo, foi a vez de o goleiro Felipe trabalhar pelo time do Santos. Neto Maranhão teve cobrança de falta pra fazer na entrada da área e bateu forte, no canto esquerdo. O goleiro foi muito bem e buscou a bola fazendo defesa estupenda!

Talvez depois de uma bronca de Dorival Júnior, o time santista voltou mais afim de jogo para o segundo tempo, mas demorou para levar perigo real ao goleiro Luiz Carlos. Aos cinco minutos, porém, Neymar fez jogada espetacular pela ponta esquerda, passando entre dois zagueiros. Depois de invadir a área o atacante foi derrubado, mas o pênalti foi ignorado pelo árbitro.

Aos nove minutos o Monte Azul ficou com um a menos, o que prenunciava a goleada. Três minutos mais tarde, Bruno Aguiar cobrou falta com força, a bola bateu na barreira e saiu em escanteio. Na cobrança, no minuto seguinte, a bola sobrou dentro da pequena área para PH Ganso, mais esperto que todos os outros jogadores, girar e guardar: 3 a 0 Santos.

E por mais que o Santos levasse o jogo em banho-maria, o goleiro Luiz Carlos fazia questão de ajudar a equipe da Vila Belmiro. Aos 19 minutos Marquinhos cobrou escanteio fechado, na pequena área. A bola iria pra fora, mas o jovem goleiro tentou, com um soco, tirar a bola, mas teve efeito contrário e mandou-a para dentro do gol: 4 a 0 Santos, sem esforço.

Logo em seguida, Dorival Júnior tirou o volante Arouca para a entrada do atacante Maikon Leite. Depois quem saiu foi o lateral-esquerdo Léo, para a entrada de um volante: Rodriguinho, com Wesley agora fazendo a lateral-direita e Pará a esquerda.

Na primeira jogada de Maikon Leite em campo, ele avançou como de costume pela ponta-direita e apanhou como de costume. Foi no mínimo revoltante a entrada que sofreu o atacante santista. Na cobrança, aos 28 minutos André bateu para a defesa do goleiro Luiz Carlos, mas no rebote o garoto ampliou: 5 a 0 Santos!

Aos 31 minutos do segundo tempo era a hora da entrada do talismã Zé Eduardo. Para isso, Dorival Júnior tirou o zagueiro Durval. Apesar da maneira extremamente ofensiva que o time estava armado, poucas foram as jogadas criadas pelo Santos, embora a equipe fustigasse o tempo todo a área adversária. André ainda marcou após jogada de Zé Eduardo, mas o bandeirinha errou ao anular o gol, alegando impedimento. Mas foi só cinco na Vila...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Coluna do Santos FC

Por: Gerson

Santos doma a pantera em Ribeirão Preto, garante vaga nas semifinais
Zé Eduardo fechou o placar com um golaço no fim do segundo tempo
A partida contra o desesperado Botafogo começou morna, mas esquentou. O Santos marcava e o Botafogo respondia. Até que na segunda etapa o time de Dorival Júnior se estabeleceu, suportou a pressão e venceu por 4 a 2. PH Ganso, Marquinhos duas vezes e Zé Eduardo, com um golaço fizeram os gols que ratificaram a classificação santista para a próxima fase do Campeonato Paulista.

Em jogo no estádio Santa Cruz estava a sobrevivência do Botafogo no campeonato e por isso a partida ganhou clima de decisão. E o Santos, logo no início, foi prejudicado sensivelmente. Primeiro, pela falha de Durval, que deixou a bola dominada escapulir. Adriano aproveitou e bateu pra fora. Depois, aos sete minutos, foi a vez do árbitro prejudicar. Madson bateu para o gol, o goleiro tocou na bola que sobrou para PH Ganso em condição legal, apenas empurrar com a coxa para o gol. Mas o bandeirinha errou, ao anotar o impedimento.

Com a partida de certa forma tensa e com o Botafogo bastante aplicado na marcação, a partida ficou truncada e de certa maneira, chata. PH Ganso ainda abrilhantou o jogo com lindo passe de calcanhar não aproveitado por Madson. Mas aos 28 minutos o gol esteve bem próximo e com o atacante Willian, batendo forte de fora da área, pra fora do gol, assustando Felipe.

O Santos, em ritmo lento, tentava assustar com chutes de fora da área, mas sem sucesso. Só conseguiu aos 39 minutos, com Arouca indo à linha de fundo e cruzando para trás. André bateu mal, pra fora. Dois minutos depois, porém, PH Ganso, o mais lúcido dos santistas na partida recebeu na entrada da área e bateu forte, no canto esquerdo do goleiro: 1 a 0 Santos!

A vantagem, porém, não perdurou. Dois minutos após o gol santista, Edu Dracena cometeu pênalti bobo em Adriano e recebeu cartão amarelo. No minuto seguinte, Ademir Sopa bateu forte, do lado esquerdo do goleiro Felipe que foi bem no lance, encostou a bola, mas não o suficiente para evitar o gol de empate: 1 a 1!

O Santos voltou melhor para a segunda etapa, mesmo sem substituição. Com um minuto de jogo, Arouca bateu forte, mas Weverton pegou com tranquilidade. Pouco depois, o Santos voltou a ser prejudicado. Madson tocou para André que quando partiu pra bola, foi puxado pela camisa e caiu. O árbitro ignorou o atacante e não marcou o pênalti. E ainda lhe deu sonora bronca por simulação...

O Botafogo que parecia morto, mostrava força. Aos dez minutos, depois de assustar bastante a área santista com tentativas frustradas, Andrezinho acertou um belo chute e Felipe, de mão trocada se esticou todo para fazer linda defesa. No minuto seguinte, porém, o Santos voltou à ficar na frente. Madson recebeu na entrada da área e tinha a opção de passar para George Lucas na ponta. Mas o baixinho preferiu levantar no meio da área, onde estava Marquinhos que desviou bem pouco na bola. O suficiente para ela morrer dentro do gol: 2 a 1 Santos!

Mas novamente o time santista não segurou a vantagem e dois minutos mais tarde, aos 13, Adriano aproveitou cruzamento na área e subiu sozinho, entre dois zagueiros para cabecear sem chances para o goleiro Felipe e empatar de novo a partida: 2 a 2! Mas desta vez o Santos teve tempo de reagir e não demorou muito para fazê-lo. George Lucas cobrou falta da direita e Marquinhos, na segunda trave subiu bem para marcar de novo:3 a 2 Santos!

E não é que dois minutos mais tarde o Botafogo tentou empatar mais uma vez... João Henrique recebeu na entrada da área e bateu de esquerda, forte, no alto para ótima defesa do goleiro Felipe. Com a vantagem santista, o Botafogo partia pra cima do Santos, que se segurava como podia. Aos 26 minutos, Marquinhos saiu para a entrada do volante Rodriguinho. Pouco depois, foi a vez de George Lucas deixar o gramado para a entrada de Roberto Brum.

O jogo ficou movimentado com a pressão botafoguense e o Santos assustando nos contra ataques. Mas se por um lado, a defesa santista trabalhava bem até mesmo pelo alto, de outro, a botafoguense estava entrosada com a bandeirinha e deixava o ataque alvinegro sempre impedido. Aos 37, porém, Mancha estava em posição legal, e de frente para o goleiro, chutou em cima de Weverton desperdiçando ótima oportunidade.

Aos 41 minutos Dorival Júnior efetuou sua última alteração quando tirou o já cansado de apanhar Madson, para a entrada de Zé Eduardo, que sempre entra bem. Dois minutos depois, o Botafogo voltou a balançar a rede, mas desta vez a arbitragem acertou ao anular o lance, pois realmente o zagueiro Cleiton estava impedido.

O mesmo Cleiton seria humilhado em seguida. Aos 44 minutos, Zé Eduardo provou que tem estrela, dominou em boa velocidade pela esquerda, levou o corpo para dentro e cortou a jogada para a esquerda. Ao escorregar, o zagueiro caiu pateticamente no gramado. Zé bateu forte, rasteira de esquerda para selar a classificação santista à semifinal: 4 a 2 para o líder e classificado Santos!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Coluna do Santos FC



Por: Gerson Pepe

Mesmo sem Neymar e Robinho, Meninos da Vila não param e metem 9 no pobre Ituano
Em mais um show dos meninos da Vila, Santos impõe goleada histórica no Ituano que saiu na frente

Após sofrer gol com um minuto de jogo, Santos vira espetacularmente e impõe goleada histórica na equipe do Ituano, do goleiro Saulo, que ainda fez boas defesas, evitando um massacre ainda maior, mas coroou sua história no Pacaembu com um frango homérico. André três vezes, PH Ganso duas, Madson também duas vezes, Maikon Leite e Zé Eduardo marcaram na santástica vitória por 9 a 1.

A partida não começou boa para o time santista e na primeira pontada do Ituano pela esquerda a falta foi marcada. Na cobrança, logo com um minuto de jogo, João Leonardo dominou e virou batendo, no canto, para abrir o placar: 1 a 0 Ituano. Logo em seguida Wesley respondeu pela direita e Saulo pegou. Segundos depois, André fintou o zagueiro apenas com o corpo e de fora da área bateu pra fora do gol.

Em desvantagem no placar, o Santos não tinha nada diferente a fazer além de pressionar o Ituano. Em ótimo jogada tramada pela direita, aos 11 minutos Madson recebeu ótimo passe de Arouca e apareceu na frente de Saulo que executou ótima defesa evitando o empate. Coisa que ele tentou fazer novamente aos 14 minutos, mas era impossível. PH Ganso cobrou falta da direita na segunda trave e André subiu livre, com mais dois santistas para cabecear no canto: 1 a 1 no Pacaembu quase vazio, mas muito barulhento.

Pouco depois, quase o Santos virou o placar. Madson costurou a defesa dentro da área e bateu firme. Saulo defendeu no meio do gol. Em seguida Marquinhos arredondou bola alta dentro da área e de primeira André isolou. Perto dos 20 minutos do primeiro tempo o Santos já era dono absoluto da partida e envolvia o adversário com bons passes. O gol da virada amadurecia apesar da boa marcação.

Aos 21 minutos André tomou a bola de Roque Júnior e tocou para Marquinhos que devolveu. O atacante santista ameaçou tocar na ponta esquerda, mas foi pelo meio da área que deu ótimo chute visando o ângulo esquerdo de Saulo que de mão trocada fez ótima defesa. E a virada era mesmo questão de tempo. Carlos Eduardo fez falta e recebeu o segundo cartão amarelo. Na cobrança, aos 27 minutos, dentro da área, PH Ganso subiu mais que todo mundo para colocar o Santos na frente: 2 a 1!
Apesar de ter um a menos, o Ituano seguia marcando forte e aos 34 minutos mostrou que ainda poderia complicar o jogo. Juninho Paulista desceu pela esquerda, cortou para dentro e bateu. Felipe defendeu, mas a bola passou por ele e bateu no travessão até a zaga santista tirar. Na sequência, Wesley avançou e bateu de esquerda para a defesa tranquila de Saulo.

Mas o Santos se impôs na partida e o que começava com um sonho para o Ituano parecia, aos poucos, virar um pesadelo. André se deslocou e recebeu livre pela direita. O menina santista avançou e tendo a opção de tocar para o meio da área honrou a 9 que veste e bateu bonito para estufar a rede, fazer o terceiro do Santos aos 39 minutos e ouvir a torcida gritar seu nome: 3 a 1!

E o pesadelo era mesmo assustador! O Santos era todo ataque e já nos acréscimos do primeiro tempo Madson recebeu na entrada da área e confiante abriu espaço na defesa do Ituano. Passou como quis e bateu firme, forte, no canto esquerdo do goleiro Saulo para iniciar a contagem da goleada: 4 a 1 Santos!
Com ampla superioridade no placar o Santos voltou tocando bastante a bola, até que aos quatro minutos Marquinhos, com liberdade, resolveu arriscar de fora da área, dando trabalho para Saulo. Pouco depois, aos oito minutos, Madson bateu falta na barreira e no rebote a bola se ofereceu. O baixinho não se fez de rogado e de primeira deu belo chute, no canto esquerdo de Saulo: 5 a 1! Imediatamente, Dorival Júnior chamou o atacante Maikon Leite, para delírio da torcida.

Cabia mais, e aos 11 minutos Wesley recebeu de PH Ganso, avançou pela direita e chutou forte. Saulo pegou, mas soltou. André quase se aproveitou do rebote, mas o goleiro tornou a pegar. Na sequência foi a vez de Felipe aparecer de maneira espetacular na partida. O ataque do Ituano aparececeu de frente para o goleiro santista. Juninho Paulista bateu e Felipe buscou no canto esquerdo. No rebote, chute no alto de Rissut, e Felipe, no chão, saltou a tempo de fazer grande defesa.

Logo depois, Arouca deixou o gramado ovacionado pela torcida. Em seu lugar entrou o atacante Maikon Leite que na primeira vez que tocou na bola, aos 16 minutos, foi para escorar um cruzamento de Wesley e ampliar ainda mais o marcador: 6 a 1 Santos! O atacante santista que vive às voltas com as contusões teve seu nome cantado no Pacaembu, em um ato de arrepiar.

E Dorival Júnior não estava para brincadeira quando tirou Pará, também aplaudido pela torcida, para colocar meia-atacante Zé Eduardo. A goleada já era histórica e poderia aumentar e muito! Na primeira jogada de Zé, dois minutos após entrar em campo, passe para Ganso que encontrou Maikon Leite na área. O chute, porém, foi ruim.

Juninho Paulista tentou por duas vezes fazer gol olímpico. Na primeira vez, Felipe pegou. Na segunda a bola foi pra fora, mas com perigo. Em seguida, Dorival mudou de novo ao tirar o zagueiro Edu Dracena para a entrada de Roberto Brum. Rodrigo Mancha jogaria na zaga.

O ritmo santista era bem menor, mas quando subia, era para dar calafrios no goleiro Saulo. Marquinhos dominou na intermediária ofensiva e tocou para dentro da área. PH Ganso ficou com ela, se livrou da marcação e já caindo, bateu no contrapé do goleiro para fazer o sétimo gol santista. A história tratava de se vingar do goleiro de um dos maiores vexames da história santista, elegendo-o culpado: 7 a 1 para o Santos!

E cabia o oitavo. Marquinhos recebeu na área aos 32 minutos, levantou e desajeitado, deu um voleio para fora. No minuto seguinte PH Ganso desceu em alta velocidade e de fora da área tentou encobrir o goleiro, mas errou e muito.

Com o placar mais do que definido, o jogo ficou bastante sonolento, com o Santos apenas administrando o resultado. Quando resolveu arriscar, Zé Eduardo acertou! Aos 40 minutos ele bateu até que fraco, mas Saulo falhou bisonhamente e viu a bola mansa, ultrapassar a linha de fundo. Era o oitavo gol santista: 8 a 1!

Mas parecia pouco para o time do Santos e Maikon Leite apareceu na frente de Saulo, driblou o goleiro e foi derrubado. Pênalti! A torcida santista pediu para Felipe bater, mas o goleiro não quis. Saulo, personagem do jogo, foi expulso e André, artilheiro da partida bateu para marcar o seu terceiro no dia: 9 a 1, Santástico!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Coluna do Inter

O que o colorado pretende esse ano?
Depois de uma semana longe do blog - por motivo de, simplesmente, uma correria insana -, estou de volta! Triste e desapontada, mas de volta.
Nessa semana que passou, o Inter jogou duas partidas pela Libertadores e uma pelo Gauchão. Todas fora de casa. Todas atuações sofríveis.
Por partes!
O jogo no Equador: blablabla altitute, blablabla fora de casa, blablabla um-empate-é-ótimo. Por favor, um empate NÃO é ótimo. Era pra, no mínimo, ter ficado evidente a que o time veio, ter buscado o gol, afinal um 1x0 sim, pode-se dizer que é ótimo. Tudo bem, o Deportivo fez boa marcação e preencheu com eficiência os espaços no campo, mas isso nunca é justificativa. O adversário pode ser bom, ou ter sido bom naquela partida específica, mas nós temos que SER MELHORES. Essa é a regra básica do futebol.
Estou errada?
Aí sai todo mundo dizendo "é, o time correu atrás mas faltou o gol". Óbvio que faltou o gol, mas faltou também outra coisa. Vem faltando muita coisa no time colorado, aliás. Tá sobrando goleiro e faltando articulação.
O jogo em Veranópolis: Com o pessoal do time principal, em sua maioria, descansando, quem foi enfrentar o VEC foi um time misto. Começou bem, criando algumas chances nos primeiros minutos, mas logo se perderam em campo, tomando um gol de bola parada ainda no primeiro tempo. Voltaram pra etapa complementar mais perdidos ainda, se é que era possível. Fizeram da marcação tosca e grosseira, cheia de faltas, dos jogadores adversários, a coisa mais efetiva do mundo. Inacreditável. O D'Alessandro, tão derrubado o jogo inteiro, conseguiu finalmente cair dentro da área e foi marcado o pênalti. Ele mesmo cobra e deixa tudo igual. 1x1. Fim de jogo.
O jogo em Riveira: O primeiro tempo foi uma coisa impressionante. Eu mal acreditava que era o mesmo Inter que vinha mostrando desempenhos péssimos e fracos. Estavam jogando muito, o jogo foi eletrizante, empolgante, digno de Libertadores! Terminei o segundo tempo sorrindo e crente que o gol colorado sairia logo!
E não é que eu me enganei de novo? Nossa, ando me enganando muito nesse 2010... O time voltou parado pro segundo tempo, diminuiram consideravelmente o ritmo, mas ainda assim estavam se movimentando bem. Mas, aí então foi a vez do Fossati enlouquecer: tira D'Alessandro, que estava bem melhor que Giuliano em campo, para colocar Andrezinho. Já tinha tirado Bruno Silva pra entrada de Nei, na minha opinião a única coisa certa que ele fez. Sem D'Alessandro, o time ficou menos ofensivo e menos criativo, ou seja, se virou em nada. O jogo seguiu rolando, o Cerro fazendo cera - cera, pra um empate em casa? Vai entender.. - e mais nada. A última substituição insana foi a entrada de Taison no lugar de Giuliano, deixando os dois cones Edu e Alecsandro em campo. Resultado de toda essa loucura foi um segundo tempo péssimo e um 0x0 fraco.
Afinal, o que está acontecendo com o Inter? A que veio? Almeja alguma coisa em 2010? Vou pensar seriamente nessas questões, pra próxima coluna.
Saudações coloradas tensas!
Por,
Raquel Saliba

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Meninos da Vila dão show em Belém e evitam jogo de volta

Neymar marcou duas vezes e deu dois passes para André marcar outros dois

Sem forçar a barra e em noite inspirada de PH Ganso e especialmente Neymar, o Santos goleou o Clube do Remo por 4 a 0 no Pará e com isso eliminou o jogo de volta na segunda fase da Copa do Brasil. Classificado para as oitavas de final, o clube comemora folga de uma semana no mês de março e espera o vencedor de Fortaleza e Guarani.
Empurrado pela torcida, o Remo partiu para cima do Santos no começo do jogo. Aos sete, Héliton desceu pela esquerda e cruzou na pequena área. Felipe saiu bem do gol. Três minutos depois, de novo Héliton avançou e para desarmar o adversário Pará chutou pra fora, perto do gol, assustando o goleiro Felipe. Antes disso, Marquinhos e Durval já haviam recebido cartões amarelos, enquanto Fabrício Carvalho fazia falta duríssima em PH Ganso, e passou incólume pela arbitragem.
O time de Dorival Júnior demorava a se encontrar e ainda não o tinha feito quando abriu o placar. Arouca dominou no meio de campo e se lançou ao campo de ataque tocando para PH Ganso. O craque escapou da falta e tocou para Marquinhos que com um toque magistral encontrou Neymar livre dentro da área. O menino não desperdiçou e marcou: 1 a 0 Santos!
O Santos que até então parecia estranho em campo, se soltava. Ganso bateu bem uma falta na entrada da área e o goleiro pegou. Dois minutos depois, com 25, Wesley foi ao fundo dentro da área e bateu forte para outra defesa de Adriano. Aos 28 foi a vez de Marquinhos bater forte da entrada da para outra defesa do goleiro adversário.
Depois de um período em que o Remo parecia assustado e que o Santos poderia construir um bom placar, os donos da casa voltaram a ter mais a posse de bola, mas sem conseguir assustar o goleiro Felipe com boas oportunidades de gol.

Quem assustava era Neymar e sua incrível capacidade de deixar os zagueiros para trás. O menino recebeu lindo passe de PH Ganso na ponta-direita e arrancou em alta velocidade para o meio. Invadiu a área com o zagueiro no encalço e de frente para o goleiro, o fintou como se nem existisse. A zaga se recompôs na frente do gol, e obrigou Neymar a fazer o passe para André que só empurrou para o gol: Santos 2 a 0, com 42 minutos do primeiro tempo.

Antes do fim do primeiro tempo Marquinhos tabelou com André. O garoto fez jogada de pivô e devolveu de calcanhar. O meio-campista bateu de esquerda, já dentro da área. O goleiro resvalou na bola, jogando para escanteio, que o juiz, porém, não deixou bater.

Logo no começo do segundo tempo, Neymar recebeu em profundidade na ponta esquerda e bateu, sem ângulo, na trave. Aos três minutos Neymar dominou na entrada da área e Marquinhos puxou a marcação para o lado esquerdo. O camisa sete esperou a defesa abrir e achou André, livre, dentro da área, de frente para o goleiro. O garoto bateu caindo, de esquerda, para ampliar: 3 a 0!

Aos dez minutos o time paraense teve nos pés do atacante Marciano a chance de diminuir o placar. O camisa nove bateu pênalti duvidoso de Edu Dracena sobre o veterano Gian, mas a bola bateu forte no travessão e até gerou contra ataque para o Santos, mas que não deu em nada.

Com a partida extremamente morna, aos 22 minutos Dorival Júnior promoveu a estreia do volante Rodriguinho no lugar do meio-campista Marquinhos. O Santos, assim, tinha três volantes, sendo que dois deles - Arouca e Rodriguinho - manteriam a velocidade ao time, dando liberdade para PH Ganso. Seis minutos depois, o Santos perdia a referência, com André saindo para a entrada de Madson.
Com muita velocidade, Madson tentava criar alguma coisa diante de um Remo completamente entregue. E o Santos também não fazia muito e PH Ganso saiu para a entrada de Maikon Leite, aos 33 minutos do segundo tempo. O xodó santista entrou e foi pra cima, para sofrer pênalti! Neymar pegou a bola, partiu, parou e bateu para fechar o placar: 4 a 0 para o Santos!
Com o resultado, o Santos ganha uma semana para trabalhar entre as partidas contra Monte Azul e São Caetano pelo Campeonato Paulista.


segunda-feira, 15 de março de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Deu zebra na Vila: Santos 3x4 Palmeiras
Time santista lutou bastante, mas Robert e Felipe em momentos diferentes, decidiram o clássico

Santos e Palmeiras fizeram jogo espetacular, digno das tradições das duas equipes e do futebol proposto pelos treinadores na Vila Belmiro. A partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Paulista, vencida por 4 a 3 pelos visitantes, marcou a segunda derrota santista na competição.

O clássico contra o Palmeiras começou bastante movimentado e nervoso, já que os meninos da Vila eram parados na base das faltas. Pierre poderia ter recebido cartão amarelo logo no começo, mas coube a Edinho tomar o primeiro cartão. Apesar disso, o jogo tinha poucas oportunidades de gol. Até que aos dez minutos Pará desceu pela esquerda e dentro da área cortou para dentro. Consciente, o lateral santista bateu no ângulo para marcar um golaço! Santos 1 a 0.

Apesar da vantagem santista, o jogo não era tranquilo, pois o Palmeiras conseguia ter boa posse de bola, mas apesar da vulnerabilidade da defesa santista com o esquema ofensivo de Dorival, não conseguia assustar. O Santos voltou à carga aos 15 minutos, em cobrança de falta que Marcos rebateu para o meio da área, mas nenhum santista conseguiu aproveitar.

Mas as principais ações ofensivas ainda eram do Santos. Mas a Vila Belmiro via os meninos errarem passes bobos, em lances agudos que poderiam deixar os atacantes na cara do gol. Robinho errou uma vez, PH Ganso outra. Lances que evitaram maior possibilidade de o time ampliar o marcador.

Depois de um período em que o jogo se concentrou no meio de campo, com o Palmeiras fechando bem os ataques santistas, sem porém, tentar avançar, Robinho puxou contra ataque e tocou para PH Ganso. O craque encontrou Neymar livre dentro da área, na frente de Marcos. O menino, como sempre, não pipocou contra os rivais alviverdes e mandou para o fundo do gol: 2 a 0 Santos, aos 30 minutos de jogo.

Com a ótima vantagem no placar e melhor futebol apresentado, a goleada parecia desenhada na Vila. Os times devem ter sentido o mesmo, pois o Palmeiras se assustou e o Santos se assanhou. Neymar perdeu duas chances aos 37 minutos. A primeira incrível, livre, dentro da área. A segunda de fora da área.

Mas clássico é sempre clássico e neste tipo de jogo não se pode bobear. Aos 41 minutos Diego Souza cavou falta na ponta direita. Cleiton Xavier cobrou o mini-escanteio e o atacante Robert se antecipou ao goleiro Felipe para diminuir. O pior estava por vir, porém. No minuto seguinte Armero recebeu de Diego Souza e cruzou para a área. Robert, de novo, aproveito e de esquerda empatou a partida: 2 a 2! Num vacilo do sistema defensivo santista.

O apito final do primeiro tempo foi acompanhado de um alívio palmeirense, que além de buscar o empate após estar perdendo por dois gols de diferença, ainda viu no último lance, o zagueiro Durval cabecear pra fora após cobrança de escanteio.

O Santos descia para o vestiário consciente de que algo havia falhado. O Palmeiras, motivado. Promessa de um segundo tempo ainda melhor! Para tanto, Antônio Carlos tirou Eduardo para a entrada de Márcio Araújo.

Na volta do gramado o Santos parecia assustado e precisava entrar no jogo. Isso aconteceu a partir dos três minutos, quando PH Ganso arrancou pelo meio, deixou Edinho para trás e bateu bem para ótima defesa de Marcos. Na sequência, Wesley vacilou à frente de Ewerthon que apareceu na cara de Felipe e por sorte, bateu pra fora, do lado esquerdo do gol santista. O Palmeiras era perigoso e aos sete Diego Souza também bateu pra fora.

O Santos também tentava, mas seguia errando passes pontuais e incomuns para essa equipe. André ainda perdeu chance em cabeçada aos oito minutos. Pouco depois, aos 11, o time palmeirense teve falta para ser cobrada e levantou a bola na área. Depois de grande confusão, Diego Souza, de peixinho, marcou: 3 a 2 para o Palmeiras com direito a dança do vira pelos palmeirenses, na frente da torcida santista.

Algo estava errado no Santos e Dorival Júnior chamou Zé Eduardo, que entrou na vaga de André aos 16 minutos. Pouco depois saiu Marquinhos para a entrada de Maranhão, com Wesley voltando para o meio. No Palmeiras, Lincoln entrou na vaga de Ewerthon. Mas o time santista, à essa altura, estava atordoado!

Com isso, o Palmeiras era quem chegava mais perto de marcar o quarto, do que o Santos de empatar. Robert, aos 22 minutos, ficou com o rebote de uma bola levantada na área, teve liberdade, bateu e foi travado pelo salvador Edu Dracena. O Santos respondeu três minutos depois com Neymar na ponta esquerda, cruzando para Zé Eduardo que bateu, a bola resvalou na zaga e quase Marcos. Robinho, depois, chutou fraco e Marcos pegou.

E o Santos crescia no jogo, e empurrado pela torcida. Para aumentar a pressão, Madson entrou na vaga de Wesley. E a pressão santista acontecia mesmo, mas apenas preocupado com a defesa, o Palmeiras marcava bem. Maranhão, ao 32 minutos bateu de fora da área, pra fora, levando perigo. Mas o Palmeiras respondeu, com Robert ganhando outra bola de cabeça, mas errando o alvo.

E este Santos mostrou que é mesmo diferente do que estamos acostumados ultimamente. Maranhão subiu pela direita e deixou a bola com Robinho que tocou para PH Ganso. De novo brilhou a estrela do craque que deixou Madson na cara do gol. O baixinho aproveitou bem o lance e bateu para empatar, aos 35 minutos: 3 a 3, com direito a Madson imitando o porco!

Dois minutos depois, acostumado a apanhar, Neymar bateu! O atacante santista, irritado com a marcação de Pierre, deu um carrinho no volante palmeirense e sem ter cartão amarelo, recebeu o vermelho! Com um a mais, Zago lançou mão do meia Ivo no lugar do volante Edinho.

Mas o Santos deu bobeira... Durval e Arouca erraram na saída de bola e o atacante Robert ficou com ela na entrada da área. Adiantado, Felipe foi surpreendido e viu a bola lhe encobrir: 4 a 3 para o Palmeiras, aos 41 minutos. Na saída de bola, Robinho e Madson avançaram em disparada e Léo derrubou o baixinho e foi expulso. Na cobrança Marcos defendeu.

E este Santos não se entrega! O time lutava muito em busca do novo empate e da eliminação do rival, mas não conseguiu. Aos 48 minutos Arouca teve a chance e bateu forte, da entrada da área para a defesa travar bem. Era o que faltava para o juíz apitar o fim do jogo.

Coluna do Santos F.C.

Por : Gerson Pepe

Santos aplica goleada de 10x0, na Copa do Brasil!
Em casa, com seriedade e espetáculo, Santos humilha o Naviraiense com placar histórico
No final do primeiro tempo, Peixe já vencia por 6 a 0 e ampliou no segundo

Completamente superior, Santos arrasa o Naviraiense na Vila Belmiro com uma goleada histórica: 10 a 0! André marcou três vezes; Madson e Neymar, duas; PH Ganso, Marquinhos e Robinho marcaram um gol cada. Após o espetáculo, o próximo adversário na competição é o Remo. Antes porém, tem o clássico contra o Palmeiras.

Ao contrário do que se cogitou após o treino da última terça-feira, o técnico Dorival Júnior manteve a escalação extremamente ofensiva e clássica. Linda! Um volante apenas, Arouca, vestindo a camisa 5. Dois meias: Marquinhos com a 8 e PH Ganso com a 10. Dois pontas: Robinho com a 7 e Neymar com a 11. E um centroavante: André com a 9. Para aumentar o número de homens no setor ofensivo, Maranhão, que sobe bastante, voltava à lateral-direita.

Desta maneira, era esperada a pressão santista a todo instante do jogo. Antes dos cinco minutos, nem tanto. Mas justamente neste momento, foi quando Robinho apareceu livre na área e bateu forte de esquerda para a boa defesa do goleiro. No minuto seguinte, porém, o Santos atingiu o objetivo de marcar logo no começo da partida e evitar qualquer tipo de susto.

Robinho, como ponta-direita partiu naquela faixa de campo e deixou o marcador para trás. Na linha de fundo tocou para o meio da área e a bola do craque encontrou o pé esquerdo de PH Ganso que apenas escorou para dentro do gol: 1 a 0 Santos!

O ritmo do time santista, talvez até pelo adversário, não era o mesmo do final de semana, quando do empate com a Portuguesa de Desportos. Justifica-se pela ampla vantagem que o time tinha para garantir a classificação à próxima fase. Depois de três tentativas de Pará pela esquerda, quem assustou foi o Naviraiense, com Tom que aos 19 minutos recebeu dentro da pequena área e de carrinho mandou a bola na trave. Bobeira da zaga santista que assistiu à construção do lance e não tomou por pura sorte ou incompetência do adversário.

Objetivamente, o Santos respondeu ao susto aos 22 minutos, quando Robinho recebeu ótimo lançamento de PH Ganso, dominou na entrada da área e desta vez não inventou, bateu forte visando o canto direito, mas o goleiro Aldo fez boa defesa. Três minutos mais tarde, Robinho, Neymar e André tabelaram. O último sairia na cara do goleiro, se não adiantasse demais a bola, desperdiçando a chance de ampliar o placar.

Mas aos 27 minutos o garoto não desperdiçou. PH Ganso tocou viu Pará passar na ponta esquerda e tocou para o lateral que apenas ajeitou para trás. André recebeu com chance de arrematar de esquerda. Mas girou sobre o zagueiro e bateu de direita. No minuto seguinte a esperada goleada começava a se desenhar. Neymar recebeu na intermediária e no mano a mano com o zagueiro, cortou para dentro e bateu de esquerda, no alto para ampliar: 3 a 0 Santos, em dois minutos!
E a cada minuto que passava, a partida virava um pesadelo para os visitantes. Agora foi Robinho quem apareceu na intermediária de ataque, livre, já à frente do zagueiro e de frente para o goleiro. Aos 31 minutos o camisa sete tocou levemente por cima do goleiro, para marcar mais um golaço: 4 a 0. Pra piorar, já com 35 minutos o Naviraiense ficava com um jogador a menos, com Jacó Pitbull sendo expulso.

Na cobrança da falta que ocasionou a expulsão, PH Ganso foi perfeito, mas caprichosamente a bola não entrou. Bateu na trave, mas sobrou... André estava esperto dentro da área e de primeira completou estufando a rede: 5 a 0 Santos! Tudo isso aos 37 minutos do primeiro tempo.
Além de todo o volume ofensivo, embora já jogasse em ritmo de treino, o Santos também contava com a sorte. No último minuto da primeira etapa Marquinhos recebeu livre na intermediária e arriscou o chute que não deveria levar muito perigo. Mas a bola desviou no meio do caminho em um zagueiro e enganou o goleiro. Históricos 6 a 0 no primeiro tempo na Vila Belmiro.

Para a segunda etapa, quando já se esperava que Dorival Júnior havia ousado ao máximo, o técnico surpreendeu novamente ao tirar o zagueiro Edu Dracena para a entrada de Giovanni. Um time quase inconcebível estava no gramado da Vila Belmiro. Aos três minutos, Neymar tentou uma bicicleta, e aos cinco André tentou aproveitar cruzamento de Robinho, mas chutou pra fora.

Mas o Santos seguia em ritmo de treino e mesmo assim ampliaria a goleada. Aos nove minutos Neymar recebeu passe de Giovanni e dentro da área, cortou para dentro com a direita e triou o primeiro zagueiro. Cortou com a esquerda e deixou outro zagueiro para trás. Com o goleiro já no chão, Neymar também o fintou e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade! Gol! Golaço do Neymar: 7 a 0 para o Santos.

A festa continuava. E aos 14 minutos Pará recebeu de Marquinhos na ponta esquerda e tocou para o meio da área. O zagueiro tentaria travar o chute de Neymar, que inteligente, saltou, deixando a bola passar. Lá na segunda trave, esperando ela chegar, estava André, para sem goleiro, bater para ampliar ainda mais: 8 a 0! Pensando no clássico, Robinho deixou o gramado para a entrada de Madson.
E cabia mais... Muito mais! Madson avançou na entrada da área aos 19 minutos do segundo tempo, tocou para Neymar e já adentrou a área para receber. E recebeu. Ficou de frente para o goleiro e bateu no canto direito para ainda ampliar o resultado: 9 a 0 para o Santos! E se cabia mais, Dorival queria mais. Tanto que colocou Zé Eduardo no lugar de André.

Depois de muito tocar a bola, gastar o tempo, Madson partiu para a cobrança de falta com o intuito de fazer o que apenas os santistas mais velhos já viram. Uma goleada fantástica! Madson bateu falta, que o goleiro desviou, mas não impediu o décimo gol. Santos, com um time santástico, simplesmente 10! Naviraiense, nada! Aos 34, Giovanni cabeceou de costas para o gol, e quase marcou mais um.

O Santos poderia entrar ainda mais para a história da Copa do Brasil com mais um gol, pois igualaria a maior goleada da história, ou com mais dois, para se isolar neste quesito. Mas sem forçar muito, apenas tentou alguns ataques, mas sem o perigo de sempre, finalizando o espetáculo com a torcida aos gritos de olé!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Coluna do Inter

São Luiz X Internacional - Quando o Goleiro Precisa Brilhar...
Toda a barreira dormindo e o goleiro Abbondanzieri fazendo uma de suas muitas defesas na partida.

O Internacional enfrentou o São Luiz ontem, pelo segundo turno do Campeonato Gaúcho. Com apenas três jogadores do time principal (o goleiro Abbondanzieri e os zagueiros Índio e Sorondo). Depois da goleada do último jogo, foi frustrante assistir a este jogo morno, mas quem foi digno de se comentar foi o nosso novo goleiro, que teve uma atuação brilhante. Merece ser muito elogiado? Com certeza! Mas deve-se ser questionado o resto do time, pois quando o goleiro precisa brilhar tanto, é porque as outras alas estão claramente com falhas. Coisa que, obviamente, todo mundo já sabia, apenas alguns de nós tentávamos nos enganar.

O time colorado começou o jogo já apresentando dificuldades, não conseguia ir pelas laterais, não conseguia ir pelo meio, não conseguia ir por lugar nenhum, a lugar nenhum. Aos poucos o São Luiz foi tomando a dianteira do jogo, não deixando muito espaço para os colorados trabalharem, é bem verdade que o adversário também não mostrava um jogo muito ofensivo ou um ataque muito perigoso, porém era consideravelmente superior ao Inter dentro de campo.

No segundo tempo, o comandante Fossati saca Josimar e coloca Guiñazu no jogo, para quem sabe dar mais volume de jogo ao Inter. Até funcionou, mas não a ponto do ataque chegar mais efetivo, aliás, chegou um pouco mais, mas continuou chegando pouco. O jogo foi passando, entrou Alecsandro, entrou Thiago Humberto e mesmo assim o time não ia pra frente, não conseguia chegar e enquanto isso Pato Abbondanzieri ia brilhando, defesas fantásticas e assustadoras pontuavam o jogo.
Tudo se encaminhava para um empate morno e chato (destacando-se a performance do goleiro colorado, claro). Mas, eis que não quando, lá pelos quarenta e poucos, a bola chega nos pés de Eltinho, que salva o domingo. Antes de terminar, ainda deu tempo para mais um defesa tensa de Abbondanzieri e então foi o fim. 1x0 para o Inter.


Não foi ótimo e nem bom, mas foi satisfatório, afinal a vitória é sempre o mais satisfatório. não é? Entretanto, segue a pulga atrás da orelha da torcida: quando é que esse time vai engrenar e convencer? Porque, como eu já disse, quando o goleiro precisa brilhar, é porque o negócio não está andando muito bem...
PS. Ainda teve o fechamento parcial da 'Novela Walter'. O guri finalmente abriu o bico e confessou que o problema mesmo era grana. Tudo bem, todo mundo tem os seus motivos, mas acho que ele foi irresponsável na maneira de lidar com as coisas e, depois de tudo isso, não tem mais clima pra jogar no clube, afinal ele fez questão na entrevista de dizer que se surgir uma oportunidade, ele sai correndo. Se queimou. Mas, né.



Saudações coloradas!



Por,
Raquel Saliba

Coluna do Santos F.C.

Por : Gerson Pepe


Santos empata clássico com a Lusa no Canindé
Em partida eletrizante, Santos ataca demais e consegue empate aos 44 minutos do segundo tempo
No Canindé, os donos da casa entraram em campo determinados a terminar a sequência de vitórias do time santista. Mas apesar de todo esforço e do bom futebol apresentado, não conseguiu. O Santos atacou bastante, mas também não venceu: 1 a 1 na 13ª rodada do Campeonato Paulista mantém o time da Vila na liderança e a Portuguesa de Desportos fora do G4.

Santos e Portuguesa entraram em campo estudando bastante o adversário. Com o meio de campo congestionado e jogando na base da vontade, o time da casa começou melhor, tendo grande chance de abrir o placar aos três minutos. Luís Ricardo bateu na saída de Felipe que tocou na bola, evitando o gol. O Santos só conseguiu responder aos oito minutos, quando André bateu forte de fora da área. Fábio fez defesa difícil e no rebote PH Ganso bateu fraco para outra defesa do goleiro.

O jogo era bastante franco, e tinha a Portuguesa maior posse de bola. Depois de assustar aos dez minutos, Héverton recebeu bola longa aos 14, e do lado direito da área, sem muito ângulo, o meio-campista bateu bem, cruzado para a bola morrer no canto direito do goleiro Felipe: 1 a 0 Portuguesa. Três minutos depois, Neymar, André e Robinho fizeram bela triangulação que deixou o camisa sete com a bola dentro da área. No arremate, Fábio foi bem e evitou o empate.

O Santos passou a ter mais a posse de bola, mas mesmo com Wesley na lateral-direita, as ações santistas aconteciam pelo meio, facilitando o trabalho da defesa portuguesa. Com isso a partida ficou truncada, sem grandes lances. Sem muitas alternativas, as equipes tentaram pelo alto aos 28 minutos. Héverton tentou primeiro, mas não conseguiu testar para o gol. Depois foi Robinho quem apenas raspou na bola e mandou pra fora.

Dorival Júnior não esperou o fim do primeiro tempo para mudar a equipe. Aos 34 minutos o treinador santista foi ousado ao tirar o volante, que jogava como tal, Roberto Brum, para a entrada de Marquinhos. Essa substituição exporia ainda mais o time santista, já que apenas Arouca tinha a função de marcar no meio de campo. Mas o time também atacaria. Neymar, aos 37 chutou de fora da área, pra fora. Aos 42, foi a vez de André desperdiçar, em outro chute de fora da área.

O Santos voltou com tudo para o segundo tempo. No primeiro minuto, Marquinhos cobrou falta que bateu na barreira. Pouco depois Neymar recebeu na entrada da área e girou, ficando de frente para o goleiro. O zagueiro Preto Costa se recuperou e evitou a finalização do garoto. Aos cinco minutos, na cobrança de escanteio do lance anterior, PH Ganso recebeu na linha lateral da área e bateu cruzado. Fábio saltou e fez bela defesa. Mas o time se oferecia ao contra ataque, e Fabrício bateu forte de fora da área para Felipe também trabalhar.

Aos oito Marquinhos bateu falta para o gol e Fábio fez defesa segura. No minuto seguinte a Portuguesa criou a melhor oportunidade até então. Aproveitando o buraco deixado pela ausência de um lateral-direito santista, Athirson desceu pela ponta esquerda e apesar de demorar, bateu para boa defesa de Felipe. A bola sobrou para Héverton, que tentava bater, quando a zaga santista afastou.

Eletrizante! E aos dez, 11 e 12 minutos lá estava o Santos no ataque de novo. Primeiro Neymar desceu pela esquerda e tocou para o meio, porém, no contrapé de André. Depois Marquinhos desceu pela direita e também tocou para o meio, mas Domingos tirou. Em seguida, de novo Neymar, batendo de esquerda, de fora da área, para excelente defesa de Fábio.

O Santos seguia atacando, mas agora era bloqueado pela zaga lusitana, especialmente com Thiago Gomes, que evitou tentativas de Robinho e Neymar. Aos 19 minutos Wesley bateu de fora da área, com curva, visando o canto esquerdo. A bola saiu rente á trave, assustando o ótimo goleiro Fábio. No minuto seguinte foi a vez de a Portuguesa subir com perigo, sempre pelo lado esquerdo de ataque. Athirson bateu forte, cruzado, e a bola passou perto da trave esquerda. Wesley, com inveja, fez parecido, batendo cruzado, mas da direita, e também pra fora.

O jogo seguia muito rápido e franco. Aos 26 minutos Robinho recebeu de PH Ganso e dentro da área foi ao fundo e bateu forte. Fábio pegou de novo e no rebote Robinho mandou por cima da zaga, buscando Neymar que não conseguiu cabecear, e nem tentou finalizar da maneira acrobática, com uma bicicleta, por exemplo. Mesmo assim, Felipe ainda trabalhava, quando aos 28 Fabrício arrancou e bateu no canto e aos 29 Luís Ricardo aproveitou cruzamento.
André saiu para a entrada de Zé Eduardo e pouco depois, foi a vez de Madson entrar na vaga de Pará. Antes, aos 30, Paulo Sérgio recebeu na direita e cruzou rasteiro para Héverton que chegou a tocar a bola em direção ao gol, mas Arouca travou e salvou o que seria o segundo gol.

Fábio, aos poucos, ia se tornando o grande nome do jogo Madson cobrou falta aos 37 minutos e apesar da pouca força, o goleiro lusitano fez defesa difícil. No rebote, a defesa falhou, Robinho dominou e bateu forte. Fábio, de novo, defendeu, evitando mais uma vez o gol do empate santista.

O gol de empate santista parecia não querer sair e a Portuguesa tentava se aproveitar. Aos 41 minutos Luís Ricardo cabeceou bem cobrança de escanteio, mas acabou jogando a bola para fora. E se a Portuguesa não matou o jogo...

... o Santos chegou lá! Aos 44 minutos Wesley recebeu de Robinho e avançou pela ponta direita. O passe para trás encontrou PH Ganso que bateu de primeira, de esquerda. O goleiro pegou de novo, e na sobra, Zé Eduardo conseguiu empurrar a bola para o fundo do gol! Um a um, no Canindé!

Empolgado com o gol de empate, o Santos ainda correu atrás da virada, quando aos 50 minutos Robinho desceu pela direita, cortou e bateu de esquerda para Fábio fazer outra grande defesa com um tapa que tirou a bola de sua direção que era o gol.

Mas foi só! 1 a 1 e sequência de vitórias santista interrompida! Mas num grande jogo de futebol.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos bate o Paulista em Jundiaí de virada
Time da casa abre o placar com dois minutos, mas Santos se recupera e com golaço, Robinho decide
Craque entrou na segunda etapa, marcou um golaço! O da décima vitória seguida

Em partida bastante movimentada no estádio Jayme Cintra em Jundiaí, o Santos voltou a vencer no Campeonato Paulista ao bater a equipe da casa por 3 a 2. Com a vitória na 12ª rodada da competição, o clube da Vila Belmiro abriu 11 pontos à frente do quinto colocado, o São Caetano. Depois de um primeiro tempo bastante fraco, Dorival Júnior apostou em Robinho que não decepcionou e marcou um golaço, decidindo o jogo.

Jogando com muita disposição contra um Santos lento, o Paulista de Jundiaí abriu o placar logo aos dois minutos de jogo. O perigoso e jovem atacante Barboza aproveitou bonito corta-luz do companheiro e ficou de frente para o goleiro Felipe. De esquerda o garoto apenas empurrou, sem grande dificuldade para marcar.

Mesmo assim, o Santos continuava disperso e dois minutos depois o mesmo Barboza teve ótima chance de ampliar o placar. A bola foi na sua direção, para conclusão tranquila com o pé, mas no reflexo o atacante tentou de cabeça e errou. No minuto seguinte Baiano, na entrada da área bateu muito forte de esquerda e obrigou Felipe a fazer grande defesa.

Aos poucos, mas bem devagar, o Santos ia tomando as rédeas da partida. Wesley desceu pela direita, cortou para dentro e bateu muito forte de esquerda. Eli Sabiá, corajosamente se atirou na bola e tirou com a cabeça. Três minutos mais tarde e André recebeu bom passe de PH Ganso e ficou de frente para o goleiro. Mas o atacante santista se atrapalhou com a bola e não conseguiu aproveitar a ótima oportunidade.

O Santos demorou para acordar no jogo, mas também já segurava melhor o ímpeto dos donos da casa. Com isso, somente aos 22 minutos um dos times voltou a assustar e foi o Santos com Léo descendo pela esquerda e fazendo bom cruzamento para André subir bem e cabecear para fora. Já que o time não estava bem, teria de ser na individualidade. Assim Wesley recebeu pela direita, dentro da área e aos 26 minutos gingou pra cima do zagueiro, cortou para a direita e bateu forte, cruzado, no alto para empatar a partida em Jundiaí: 1 a 1.

Com o empate, o Santos até parecia se animar, fato que não ocorreu e a partida ficou morna. O Paulista foi quem voltou a assustar aos 37 minutos, com o lateral-direito Lucas, que avançou pela direita e bateu com perigo, de fora da área, pra fora do gol. Já no apagar das luzes do primeiro tempo o Santos bobeou em um cobrança de falta e sofreu o contra ataque. Eli Sabiá recebeu boa bola de Emerson e bateu forte, na rede, do lado de fora, arrancando gritos de gols de alguns torcedores.

Ao contrário do que se poderia sugerir, na segunda etapa o Santos não voltou mais elétrico do que na primeira. Com isso, já aos três minutos os reservas se aqueciam. Talvez assustado, o time chegou aos quatro e aos cinco minutos, sempre com Neymar. Na primeira de cabeça após receber cruzamento de Wesley e na segunda com um chute de esquerda, de fora da área. Nos dois lances a bola foi pra fora.

O gol amadurecia quando o time da Vila cobrou uma sequência de três escanteios. No último, aos sete minutos, PH Ganso subiu mais que todo mundo, na entrada da pequena área para virar o placar: 2 a 1. Com a vantagem no placar, o time santista parecia que enfim daria o espetáculo que a empolgada torcida esperava.

Mas o Paulista não estava para brincadeira e logo quatro minutos depois, Felipe fez boa defesa e espalmou para fora da área. Eli Sabiá devolveu a bola para a área e encontrou Julinho, lateral-esquerdo, livre, como um centro-avante. A defesa santista vacilou e os donos da casa se aproveitaram para novamente empatar a partida, agora em 2 a 2. Aos 15, ao mesmo tempo que Robinho se preparava para entrar, Barboza bateu mal pra fora depois de bonito lance.

Neymar foi quem saiu para a entrada do atacante santista, mas quem voltou a assustar foi o Paulista, aos 18 minutos. Baiano bateu a falta e Felipe de novo mandou a bola pra fora da área. O rebote foi do Paulista e Barboza bateu bem, no canto esquerdo. A bola caprichosamente saiu rente á trave. No minuto seguinte Felipe Azevedo fez linda jogada com direito a drible da vaca no zagueiro e bateu. Felipe pegou com o pé.

Na segunda tentativa de Robinho em campo, aos 22 minutos, Arouca tocou para André que fez jogada de pivô e ajeitou para o camisa sete bater forte, reto, rente à trave direita, para fora. No minuto seguinte o Paulista assustou com Lucas batendo de frente para Felipe, mas também pra fora. Mas o Santos respondeu aos 24 minutos com um gol de craque de Robinho. André tentou o giro e o camisa sete ficou com a bola. Ele gingou na frente do zagueiro que ficou atordoado com os cortes seguidos. O chute forte bateu no travessão na linha e entrou. Golaço! Santos de novo na frente: 3 a 2.

Em seguida, Dorival Júnior fez a sua segunda substituição, tirando o lateral-esquerdo Léo para a entrada de Madson. Agora o Santos improvisava nas duas laterais, embora à essa altura Roberto Brum já se posicionara mais pelo meio do campo com Wesley na lateral. Não deixava de ser um improviso.

O Santos passou a ter a posse de bola no ataque e tramava bonitas jogadas, mas sem assustar muito. Em um destes lances conquistou o escanteio e aos 31 minutos, na cobrança a bola sobrou para Robinho que acossado por dois zagueiros, chegou batendo forte, na trave. Baiano que deu muito trabalho o jogo todo saiu para alívio de Felipe.

Três minutos mais tarde, em novo escanteio bem cobrado por Marquinhos, o zagueiro Durval subiu bem e cabeceou certinho. Lucas salvou em cima da linha e deu rebote. Durval, caindo, bateu novamente, e o zagueiro insistiu em evitar o gol num lance incrível! Logo depois, a última alteração santista, com a saída de Roberto Brum para a entrada de Rodrigo Mancha.

Já no finzinho do jogo, aos 45 minutos, Robinho aproveitou outra sobra de bola em tentativa de André em fazer o pivô, bateu forte da entrada da área e o goleiro Vinícius fez difícil defesa no cantinho esquerdo. Mas foi só! E apesar da dificuldade a partida terminou com a torcida gritando olé, enquanto o time tocava a bola.


Coluna do Inter


Internacional X Santa Cruz - Coluna desabafando e divagando...

Eu penso, penso e só consigo dizer que : falta alguma coisa no Inter. Exatamente o quê, eu não sei. Falhas grotescas eu não consigo encontrar no time. Sim, alguma lerdeza no ataque, sim, alguns erros toscos na zaga, sim, talvez falte um pouco de articulação no meio. Mas erro absurdamente comprometedor eu não encontro. Então, alguém, Senhor, me explica porque esse time não convence!
Porque, ontem, contra o Santa Cruz, em casa, foi preciso um gol contra e alguns minutos empatando para o time colorado acordar na partida e, finalmente, golear o fraco adversário? Antes eu tentava culpar o Alecsandro, ou o Lauro, ou até mesmo o Fossati, depois da estréia meio tensa, mas acho que o que está acontecendo, na verdade, é uma combinação de falhas. Todo mundo junto, falhando pouquinho, vira uma porcaria de um time desconjuntado. Que não convence nem os leigos em futebol.
E o pior de tudo é saber que temos, sim, potencial para fazermos boas atuações, afinal as peças analisadas individualmente, são boas sim. Algumas inclusive ótimas, como é o caso do Giuliano, que mesmo tendo mostrado um jogo pobre na estréia da Libertadores, fez ótimas jogadas contra o Santa Cruz ontem, relembrando o bom e velho Giuliano de antes. Vejamos o resto das atuações na estréia do segundo turno do Campeonato Gaúcho:
* Kléber e Ney se mostraram ótimos laterais, Kléber além disso sendo o principal articulador da partida. Guiñazu continua sendo o Guiñazu de sempre, dispensando comentários. O nosso novo goleiro, Pato, em apenas dois jogos já está devolvendo a esperada segurança que os torcedores vinham sentindo falta. Sandro não brilhou, mas fez a sua parte. A atuação mais impressionante creio que tenha sido o zagueiro Juan, que se mostrou seguro e inteligente, chamando a minha atenção. Sorondo e Bolívar foram "normais", excluindo-se o lance ridículo da recuada mal feita de Bolívar, gerando o único gol do Santa Cruz. E lá na frente o controverso Alecsandro, que mesmo contestado marca os seus gols quietinho e fica faceiro e Edu, que foi de mediano para ruim, sendo inclusive vaiado. Afinal, a gurizada curte ou não curte o Edu? O grande problema dele é que ele chegou no Inter em meio ao maior esparro da mídia, e também do twitter do ex companheiro Rafael Sóbis, dizendo que ele era um BAITA jogador, mas, na prática, ele nunca mostrou tudo que falaram, essa é a verdade. Então fica todo mundo com aquela cara, "esperando". Vamos ver, né, não temos muitas opções na frente...

Vendo assim, peça por peça, se pensa porque estamos tão tensos com o 2010 colorado... Teremos em breve D'Alessandro em campo, o que eu acredito que - por favor, volte em boa fase! - fará diferença no meio de campo e levará o time mais pra frente. O que pode dar errado?

Acho que temos que esperar mais um pouco, esperar mais alguns jogos da Libertadores, esperar o Campeonato Brasileiro, para aí sim, ver a que vem esse time do Inter. Sem querer desmerecer ninguém, mas já desmerecendo, o campeonato gaúcho não é muito parâmetro para analisar o time.

Saudações coloradas!

PS. A propósito, o Inter ontem fez 4x1, com gols de Alecsandro (2), Giuliano e Kléber. Destaque para a cobrança quase perfeita de Kleber! :D


VAMO VAMO INTER!


Por,
Raquel Saliba

segunda-feira, 1 de março de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Neymar brilha, ofusca Ronaldo e o Santos vence clássico contra os segundinos do Tatuapé

Marquinhos iniciou as duas jogadas dos gols da vitória na Vila Belmiro

Em uma partida nervosa, o Santos foi superior e derrotou o Corinthians por 2 a 1 no estádio da Vila Belmiro. O jogo valeu pela 12ª rodada do Campeonato Paulista e deixou o time de Dorival Júnior com a liderança ainda mais consolidada. Com ótima atuação de PH Ganso, Marquinhos comandou a vitória santista em tarde em Neymar foi do inferno ao céu.

O clássico começou quente com Ronaldo derrubado por PH Ganso nos primeiros segundos de jogo. Pouco depois, o mesmo Ganso deixou Neymar na cara do gol que adiantou a bola e finalizou mal para a defesa de Felipe. Aos cinco minutos de novo Ganso, pela direita, fez jogada estupenda e tocou para Marquinhos que penetrou e sofreu pênatli.

Depois de muita reclamação, aos sete, Neymar partiu para a bola com semblante de pouca confiança. Bateu à meia altura, do lado direito do gol. Felipe saltou bem para fazer de mão trocada, ótima defesa. O lance abalou o time santista que viu o rival dominar melhor a bola e tomar conta do jogo. Sem muito ímpeto, porém.

Até porque logo o Santos responderia. Marquinhos recebeu no meio, na entrada da área e encontrou o volante Arouca que apareceu na frente do goleiro Felipe, livre de marcação. Aos 18 minutos o Santos tinha nova chance de abrir o placar. Mas a bola alta não eera tão fácil de ser finalizada e Felipe fez outra defesa.

De novo a partida fica equilibrada e o Corinthians se assanha. Perigoso, Dentinho recebe bola alta, ajeita e dá uma linda bicicleta. O belo lance é contemplado com fantástica defesa de Felipe. Sorte do Santos, pois se a bola entra, este gol aos 24 minutos do primeiro tempo seria digno de placa. Embora Alberto não tenha a sua...

Aos 33 minutos a redenção do menino craque Neymar. PH Ganso, o Maestro da Vila recebeu e encontrou Marquinhos, seu principal braço direito em campo em boa posição na entrada da área. O experiente meia santista acertou mais um lindo passe encontrando Neymar dentro da área. Como se fora um pivô o camisa sete girou e bateu forte, no canto direito de Felipe para abrir o marcador: Santos 1 a 0.

A Vila se incendiou e a posse de bola era santista. Todo atrás, o Corinthians evitava bem os avanços dos meninos da Vila. Isso até PH Ganso conseguir pensar. Quando isso aconteceu o santista deixou Pará na cara do gol. Empolgado, aos 38 minutos, o lateral santista cortou Alessandro e bateu para a defesa de Felipe.

O Corinthians terminou o primeiro tempo de posse da bola, tentando assustar com chutes de fora da área de Elias e Roberto Carlos. Ao Santos, cabia os contra ataques, fundamento do qual, porém, o rápido time santista não conseguiu se aproveitar. Ora por erros de passes, ora pela desatenção de André, em impedimento.

O segundo tempo iniciou-se bastante tenso. O Santos procurava prender a bola e esfriar a partida, para não dar espaços ao adversário. Esperava estes atacarem. De ambas as partes, porém, o que mais se viu foram seguidas faltas, trucando bastante a partida. Talvez a intenção de Dorival Júnior fosse essa mesmo, pois aos 12 minutos, quando Pará precisou ser substituído o treinador optou pela entrada de Germano.

De todo modo, a tática santista de jogar no contra ataque era inteligente. Mesmo com a defesa corintiana se recompondo bem, o Santos achou espaço. Aos 14 minutos Marquinhos dominou na entrada da área e por cima da defesa rival tocou para Neymar que foi ao fundo pelo lado direito e tocou para trás. André, de frente para o gol não bobeou e ampliou o placar: 2 a 0.

Em desvantagem o Corinthians se lançava com tentativas desastradas e cômicas de Jucilei, e principalmente Roberto Carlos, que ouviu o coro: não é mole não, Roberto Carlos afundou a seleção. O inteligente Santos de Dorival Júnior continuava na sua. Marcando muito bem os avanços do rival e se lançando nos contra ataques. Em um deles a arbitragem apontou impedimento no mínimo duvidoso. Na sequência Neymar segurou a bola e foi agredido com um empurrão por Chicão. Os dois levaram cartão amarelo.

Logo após este lance, aos 23 minutos Ronaldo partiu pela esquerda em velocidade e conseguiu o cruzamento. Dentinho tocou levemente na bola que tocou a trave, atravessou a pequena área e se ofereceu para o atacante corintiano diminuir na Vila: 2 a 1. Já no minuto seguinte o Corinthians avançava em busca do gol de empate, quando Marquinhos dominou a bola e recebeu forte carrinho de Moacir. O lateral já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso.

Neste instante a partida ficou perigosa, pois a inteligente tática santista era anulada com garra pelos corintianos, que avançavam ao ataque, tentando o gol de empate. Assim Roberto Carlos avançou pela esquerda e tentou um drible da vaca em Roberto Brum. Ao entrar na área o lateral tentou cavar o pênalti e por isso recebeu o cartão amarelo. O segundo. Mais um expulso.

Com dois jogadores de vantagem, Dorival Júnior partia para a tentativa de golear o rival. Roberto Brum deixou o gramado para a entrada de Madson. Enquanto isso, o Corinthians se desesperava... Mas assustava. Dentinho foi a fundo pela direita e cruzou na pequena área. Felipe espalmou e Wesley tirou a bola da área.

Agora a inteligência santista passava pela tentativa de matar o jogo. O time de Dorival, mais numeroso, mantinha a bola em seu campo de ataque. A defesa rival, porém, se segurava da maneira que podia e estava viva ainda no jogo. Seus contra ataques, no entanto, eram bem anulados pela atenta defesa santista.

Mas o Santos prendia a bola de maneira equivocada. Muito toquinho de lado e poucas jogadas agudas, em direção ao gol. Com isso, a equipe visitante só não empatou a partida, mesmo com dois a menos, aos 40 minutos por muito capricho dos Deuses do futebol. Dentinho recebeu de novo na ponta direita, foi ao fundo e cruzou na pequena área. Felipe falhou e Tcheco, de cabeça, fez o mais difícil que era perder o gol. Sem goleiro, a bola ainda tocou o travessão antes de sair.

Na resposta, o goleiro corintiano voltava a trabalhar em ótimo chute de Madson. Felipe fez a defesa rente à trave esquerda. Com este panorama, os técnicos trabalhavam. O garoto Breitner entrou no lugar de Marquinhos, melhor em campo. No rival, Dentinho saia para a entrada do perigoso Iarley.

Ninguém pôde fazer mais nada, porém. E assim terminou o clássico: Santos 2 a 1, mais líder do que nunca!

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Neymar brilha, ofusca Ronaldo e o Santos vence clássico contra os segundinos do Tatuapé
Marquinhos
iniciou as duas jogadas dos gols da vitória na Vila Belmiro

Em uma partida nervosa, o Santos foi superior e derrotou o Corinthians por 2 a 1 no estádio da Vila Belmiro. O jogo valeu pela 12ª rodada do Campeonato Paulista e deixou o time de Dorival Júnior com a liderança ainda mais consolidada. Com ótima atuação de PH Ganso, Marquinhos comandou a vitória santista em tarde em Neymar foi do inferno ao céu.

O clássico começou quente com Ronaldo derrubado por PH Ganso nos primeiros segundos de jogo. Pouco depois, o mesmo Ganso deixou Neymar na cara do gol que adiantou a bola e finalizou mal para a defesa de Felipe. Aos cinco minutos de novo Ganso, pela direita, fez jogada estupenda e tocou para Marquinhos que penetrou e sofreu pênatli.

Depois de muita reclamação, aos sete, Neymar partiu para a bola com semblante de pouca confiança. Bateu à meia altura, do lado direito do gol. Felipe saltou bem para fazer de mão trocada, ótima defesa. O lance abalou o time santista que viu o rival dominar melhor a bola e tomar conta do jogo. Sem muito ímpeto, porém.

Até porque logo o Santos responderia. Marquinhos recebeu no meio, na entrada da área e encontrou o volante Arouca que apareceu na frente do goleiro Felipe, livre de marcação. Aos 18 minutos o Santos tinha nova chance de abrir o placar. Mas a bola alta não eera tão fácil de ser finalizada e Felipe fez outra defesa.

De novo a partida fica equilibrada e o Corinthians se assanha. Perigoso, Dentinho recebe bola alta, ajeita e dá uma linda bicicleta. O belo lance é contemplado com fantástica defesa de Felipe. Sorte do Santos, pois se a bola entra, este gol aos 24 minutos do primeiro tempo seria digno de placa. Embora Alberto não tenha a sua...

Aos 33 minutos a redenção do menino craque Neymar. PH Ganso, o Maestro da Vila recebeu e encontrou Marquinhos, seu principal braço direito em campo em boa posição na entrada da área. O experiente meia santista acertou mais um lindo passe encontrando Neymar dentro da área. Como se fora um pivô o camisa sete girou e bateu forte, no canto direito de Felipe para abrir o marcador: Santos 1 a 0.

A Vila se incendiou e a posse de bola era santista. Todo atrás, o Corinthians evitava bem os avanços dos meninos da Vila. Isso até PH Ganso conseguir pensar. Quando isso aconteceu o santista deixou Pará na cara do gol. Empolgado, aos 38 minutos, o lateral santista cortou Alessandro e bateu para a defesa de Felipe.

O Corinthians terminou o primeiro tempo de posse da bola, tentando assustar com chutes de fora da área de Elias e Roberto Carlos. Ao Santos, cabia os contra ataques, fundamento do qual, porém, o rápido time santista não conseguiu se aproveitar. Ora por erros de passes, ora pela desatenção de André, em impedimento.

O segundo tempo iniciou-se bastante tenso. O Santos procurava prender a bola e esfriar a partida, para não dar espaços ao adversário. Esperava estes atacarem. De ambas as partes, porém, o que mais se viu foram seguidas faltas, trucando bastante a partida. Talvez a intenção de Dorival Júnior fosse essa mesmo, pois aos 12 minutos, quando Pará precisou ser substituído o treinador optou pela entrada de Germano.

De todo modo, a tática santista de jogar no contra ataque era inteligente. Mesmo com a defesa corintiana se recompondo bem, o Santos achou espaço. Aos 14 minutos Marquinhos dominou na entrada da área e por cima da defesa rival tocou para Neymar que foi ao fundo pelo lado direito e tocou para trás. André, de frente para o gol não bobeou e ampliou o placar: 2 a 0.

Em desvantagem o Corinthians se lançava com tentativas desastradas e cômicas de Jucilei, e principalmente Roberto Carlos, que ouviu o coro: não é mole não, Roberto Carlos afundou a seleção. O inteligente Santos de Dorival Júnior continuava na sua. Marcando muito bem os avanços do rival e se lançando nos contra ataques. Em um deles a arbitragem apontou impedimento no mínimo duvidoso. Na sequência Neymar segurou a bola e foi agredido com um empurrão por Chicão. Os dois levaram cartão amarelo.

Logo após este lance, aos 23 minutos Ronaldo partiu pela esquerda em velocidade e conseguiu o cruzamento. Dentinho tocou levemente na bola que tocou a trave, atravessou a pequena área e se ofereceu para o atacante corintiano diminuir na Vila: 2 a 1. Já no minuto seguinte o Corinthians avançava em busca do gol de empate, quando Marquinhos dominou a bola e recebeu forte carrinho de Moacir. O lateral já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso.

Neste instante a partida ficou perigosa, pois a inteligente tática santista era anulada com garra pelos corintianos, que avançavam ao ataque, tentando o gol de empate. Assim Roberto Carlos avançou pela esquerda e tentou um drible da vaca em Roberto Brum. Ao entrar na área o lateral tentou cavar o pênalti e por isso recebeu o cartão amarelo. O segundo. Mais um expulso.

Com dois jogadores de vantagem, Dorival Júnior partia para a tentativa de golear o rival. Roberto Brum deixou o gramado para a entrada de Madson. Enquanto isso, o Corinthians se desesperava... Mas assustava. Dentinho foi a fundo pela direita e cruzou na pequena área. Felipe espalmou e Wesley tirou a bola da área.

Agora a inteligência santista passava pela tentativa de matar o jogo. O time de Dorival, mais numeroso, mantinha a bola em seu campo de ataque. A defesa rival, porém, se segurava da maneira que podia e estava viva ainda no jogo. Seus contra ataques, no entanto, eram bem anulados pela atenta defesa santista.

Mas o Santos prendia a bola de maneira equivocada. Muito toquinho de lado e poucas jogadas agudas, em direção ao gol. Com isso, a equipe visitante só não empatou a partida, mesmo com dois a menos, aos 40 minutos por muito capricho dos Deuses do futebol. Dentinho recebeu de novo na ponta direita, foi ao fundo e cruzou na pequena área. Felipe falhou e Tcheco, de cabeça, fez o mais difícil que era perder o gol. Sem goleiro, a bola ainda tocou o travessão antes de sair.

Na resposta, o goleiro corintiano voltava a trabalhar em ótimo chute de Madson. Felipe fez a defesa rente à trave esquerda. Com este panorama, os técnicos trabalhavam. O garoto Breitner entrou no lugar de Marquinhos, melhor em campo. No rival, Dentinho saia para a entrada do perigoso Iarley.

Ninguém pôde fazer mais nada, porém. E assim terminou o clássico: Santos 2 a 1, mais líder do que nunca!