Coluna do Santos
Sem goleiro, padrão de jogo e sorte, o Santos se deu mal na Vila
Quando chega a hora do 'vamos ver', o Santos refuga. A chance de confirmar a recuperação no Campeonato Brasileiro foi jogada no lixo na noite deste domingo, na dolorosa derrota por 3 x 1 para o Coritiba, em casa. E os fatores foram muitos.
Primeiro, a falta de luta e futebol de alguns jogadores importantes, com destaque para Kléber. Ele não vem rendendo nem na meia, nem na lateral-esquerda, e foi o alvo preferencial das reclamações dos torcedores presentes na Vila. Nem os cruzamentos, sua especialidade, andam precisos. Em 90% das vezes, suas tentativas vão parar nas mãos do goleiro.
Segundo, a falta de padrão tático do time, multiplicada pela ausência do excelente Fabiano Eller e do imprescindível Adriano. Ora o time dá uma aula de sistema defensivo, como foi contra o Internacional (embora desfalcado de Alex e Nilmar), ora mostra uma fragilidade absurda, como contra Coritiba, Goiás e Palmeiras. O Peixe tem 29 gols sofridos, a sexta pior defesa do torneio.
Contribuiu para a derrota a terrível arbitragem de Pablo dos Santos Alves, do Rio de Janeiro, um dos piores juízes que já pisaram o gramado sagrado da Vila Belmiro. Confuso e ruim de visão, ele marcou duas faltas inexistentes que geraram o primeiro e terceiro gols do Coritiba. Sem contar as faltas que deixou de dar a favor do Peixe.
A falta de um goleiro reserva no elenco também foi decisiva na partida. O inseguro Douglas falhou no segundo e no terceiro gol do adversário e mostrou que Fábio Costa é insubstituível.
Agora o Santos continua na zona de rebaixamento, na antepenúltima posição, com 17 pontos. Se vencesse a partida, poderia estar comemorando a décima-terceira colocação.
Na quarta, jogamos contra o Atlético MG, na mesma Vila Belmiro, para tentar a recuperação. E a vitória é, mais do que nunca, obrigação.
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