terça-feira, 29 de setembro de 2009

Coluna do Inter

Copa Sulamericana

O Inter enfrentou o Universidad do Chile no meio da semana passada pela primeira partida enfrentando os chilenos, e estréia da Copa Sulamericana. O time não fez uma atuação muito digna e acabou apenas empatando. O que poderia ser considerado aceitável se estivesse jogando fora, mas não, estava sob os seus domínios, e mesmo assim deixou-se pressionar pelo time estrangeiro, de tal forma a tomar o primeiro gol da partida.
A quantidade de gols que o time colorado perdeu foi simplesmente absurda, me lembrou aquele jogo do Universidad contra o Grêmio, pela Libertadores, e nesse momento vi que a bola não ia entrar. Já estava prevendo a derrota. Mas então, como que por um milagre - e por que não? - o time colorado consegue marcar o seu gol e define o placar. 1x1 em casa. Não podemos tomar gols lá fora!
E vamo que vamo!
Campeonato Brasileiro - Internacional x Flamengo
A chuva foi tanta, mas tanta, que encharcou o campo e simplesmente inutilizou as laterais do, pelo menos para a prática do futebol, surf, quem sabe, seria possível. (Deveria reclamar do sistema de drenagem do Beira Rio? Quem viu a chuva que castigou Porto Alegre, sabe que não.)
Quando isso acontece, sabemos que o gol só pode sair de duas formas: na sorte e na bola parada. Acontece que o juiz (eu juro com a mão no peito que isso não é choro) não estava muito afim de marcar muitas faltas perto da área do Flamengo e também marcava muita falta que, ao meu ver, não existiam, e isso para os dois lados. Pô, campo e jogadores molhados, óbvio que o pessoal ia escorregar uns por cima dos outros, isso não pode ser interpretado como falta, né. Mas enfim.
O jogo seguia, naquele projeto de futebol, porque aquelas condições não permitem o futebol de verdade e sim algo bastante parecido e levemente vergonhoso para jogadores tão bons quanto os que estavam em campo. Escapadas de bola ridículas, tombos bem idiotas, água, água e mais água.
Entendi que os dois times souberam criar algumas chances com o pouco que lhes era oferecido e, por alguns momentos, me parecia que o Inter merecia a vitória, por chegar "melhor", digamos assim, na área do Flamengo.
Mas no fim o jogo ficou no 0x0 e eu penso que tenha sido justo.
Entretanto, só porque foi 'justo' não quer dizer que tenha sido bom, perder mais pontos em casa - pelo menos dessa vez foram só dois - nos deixa cada vez pior na disputa pelo título. Os deuses do futebol aparentemente nos querem ver na Libertadores 2010, porque, mesmo com tropeços o Colorado se mantém no G4 desde o início do campeonato.
Resta, então, que os deuses resolvam que também merecemos o título e que, combinado a isso, a nossa direção fique mais ATENTA à nossa situação. Não podemos deixar escapar, tudo está se encaminhando, precisamos nos manter firmes lá no topo. O Tite... ah, o Tite, nem vou falar dele, me nego.. O time está desconjuntado, falta entrosamento, falta empenho, falta um monte de coisas, só não falta qualidade e competência no nosso elenco, pois sabemos que isso eles tem, falta pôr em prática!
Vamo que vamo meu Inter, DALE COLORADO.
Agora é guerra!
Saudações coloradas!
Por,
Raquel Saliba

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Coluna do Palmeiras

Palmeiras vence díficil batalha, mas falta muito para ganhar a guerra.

Os resultados dos jogos de Inter e São Paulo, deixaram o Palmeiras em posição confortável, pois se vencesse abriria três pontos de vantagem na liderança.
Mas para isso, teria que vencer o forte Cruzeiro no Mineirão, onde o alvi verde não costuma se sair bem, alias estava complicado para o verdão conseguir vencer fora de casa.
Difícil não foi, o jogo foi hiper difícil por inúmeras circunstãncias, mas o que importava era a vitória que veio e de virada. Thiago atacante cruzeirense abriu o placar, enquanto os mineiros ainda comemoravam Diego Souza acertou um chutaço que igaulou o placar.
O Palmeiras estava de volta ao jogo, mas quem estava no jogo também era o juíz que irritou a torcida celeste por erros de arbitragem.
O jogo foi muito bom no primeiro tempo, já no segundo além de bom jogo foi emocionante. Um gol de Love após belo passe de Cleiton Xavier, foi o último lance de precisão ofensiva alvi verde.
Armero foi expulso, com um a mais em campo e empurrado pela torcida o Cruzeiro pressionou e muito até o fim do jogo, mas a zaga e São Marcos foram eficientes.
Como esperado Kléber foi vaiado por conta dos últimos episódios da semana pelos cruzeirenses, os palmeirenses gritaram seu nome e ele correspondeu.
Muitos dizem que por Kléber quer voltar, mas eu só pergunto com qual dinheiro ?
Neste sábado o Palestra vai lotar para ver o líder rumo a mais uma vitória e mais três pontos, meu ingresso já está garantido. Cleiton Xavier, Wendel e Armero são os desfalques o que cumplicará um pouco a tarefa contra o Atlético Paranaense.

Por Renan Pucci
SAUDAÇÕES PALESTRINAS

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Coluna do Inter

Internacional X Cruzeiro


Me considero uma torcedora exigente. Com aquele sentimento incondicional, óbvio, mas sempre procuro analisar o time além do fanatismo, pra tentar encontrar alguma racionalidade nessa loucura passional que é o futebol. É uma façanha difícil, que exige bastante razão em cima do sentimento, e esse jogo contra o Cruzeiro - frizo, em casa - foi mais um exemplo de superação pra mim nesse sentido.

O Inter começou o jogo mandando bem, provando para a torcida que tinha capacidade para correr atrás dessa liderança sim e além do mais, a sensação de que aquela era a tarde que o Palmeiras tremeria, reforçava a sensação de liderança na torcida colorada presente no estádio - em grande número! 38 mil.
Marcamos o primeiro gol, de pênalti, com Alecsandro. O Beira Rio rugiu. O Palmeiras levou um gol. Tudo conspirava a nosso favor. Veio então o pênalti a favor do Cruzeiro, que empata o jogo, aos 43 minutos. Eu sempre penso que sofrer um gol no finalzinho do primeiro tempo é lucro, que daí não dá tempo do time se desestruturar em campo e perder o controle - coisa que o Inter SEMPRE faz. Então continuei tranquila e enxergando bons horizontes no segundo tempo.

Mas no segundo tempo o Inter continuou relapso, deixando espaços absurdos nas laterais, facilitando a movimentação e infiltração cruzeirense na área colorada. O nosso ataque não estava funcionando, aliás, não funcionou direito em nenhum momento do jogo, pedíamos Edu, Marquinhos, achando que essas modificações talvez dessem mais agressividade ao nosso time.
A coisa estava ficando feia, a pressão do adversário crescia e os nossos erros acompanhavam. Não foi grande surpresa quando o Cruzeiro virou o jogo, ainda no início.
Tite, ainda relutando em mudar o ataque, saca Sandro - apagadíssimo - e em seu lugar chama Andrezinho. Foi uma boa substituição, deu mais força para o time, mas ainda assim faltava poder de finalização, Edu entrou então, no lugar de Taison.

Mas o time colorado continuava encontrando dificuldades em criar oportunidades, e ela só veio na bola parada, cobrança de falta de Andrezinho. Tudo igual no Gigante. 2x2
Mas a alegria durou pouco, e olha, muito pouco. O Cruzeiro, em contra ataque fulminante, fica na frente de novo. O Inter tentou pressionar até o final do jogo, mas não consegui alterar o placar.
Nisso o jogo do Palmeiras passa por vários momentos, o Palmeiras empata, o Vitória dispara na frente com mais dois gols e o Palmeiras só diminui antes do final da partida.
Ou seja, ERA o momento de passar deles, ERA o momento de levar esses três pontos.

Eu poderia me iludir, escrevendo que o time tentou, correu atrás e que simplesmente não conseguiu a competência exigida para levar os 3 pontos e bola pra frente próxima rodada vem aí. Mas não, bateu aquele momento racional, e eu notei a falta de empenho do nosso time, a falta de garra e de vontade que demonstramos em outras partidas, como a derrota para o Palmeiras algumas rodadas atrás. Nessa tarde de domingo eu não vi isso, não capturei momentos de superação em cima de um forte adversário, como era o de se esperar.

Decepcionei, porque sei do elenco que temos e sei que isso é possível. Poderíamos ter vencido essa partida e poderíamos estar na liderança. E o mais importante, poderíamos ter mantido a diferença de 3 pontos do São Paulo, na minha opinião maior perigo.

Não sei o que vai acontecer agora, não se se teremos competência o suficiente para não tropeçar mais e continuar com nossos objetivos cada vez mais firmes. Nunca deixarei de apoiar e espero que o resto da torcida esteja comigo, mas tenho a consciência de que, mais um lapso desses e o título vai nos escapar entre os dedos.

Ainda dá? DÁ. Então VAMOS, PRA CIMA DELES MEU INTER.

Saudações coloradas.


Por
Raquel Saliba

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Coluna do Palmeiras

Barrados no baile

O Palmeiras foi até Salvador enfrentar o Vitória, nesse domingo e voltou para São Paulo sem nenhum pontinho na bagagem.
A festa da torcida baiana contagiou o time da casa, que assim como o nome do estadio Barradão, o Palmeiras também ficou barradão em campo e depois de um primeiro tempo cheio de falhas e falta de atenção o Vitória justamente abriu o placar, em uma falha de Marcos.
Love até empatou de cabeça, mas o bandeirinha acertadamente marcou impedimento, mas em outra jogada aérea o Verdão empatou com Robert.
O segundo tempo tinha um Palmeiras bem melhor em relação ao time antes do intervalo, criava chances e jogava bem, mas como sempre não aproveitou as chances jogando fora de casa e assim levou mais dois gols da equipe rubro negra.
Robert novamente até diminuiu, mas era tarde.
A notícia boa foi a derrota colorada em casa, por outro lado o São Paulo encostou e juntamente com o Inter estão a um ponto atras do líder alvi verde.
O próximo desafio é o Cruzeiro em BH e com Diego Souza de volta ao time, porém o jogo é fora de casa e será transmitido pela Rede Globo, isto é péssimo sinal, mas se quiser ser campeão não pode ligar para isso, mas se quiser ficar apenas com uma vaguinha na Libertadores, então pode continuar a '' festa'' fora de casa.
Por Renan Pucci
Saudações Alvi Verdes

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos vence Ramalhão na Vila e sonha com G-4
Germano aproveitou ótimo cruzamento de Neymar para marcar o gol da vitória
Santos e Santo André fizeram um jogo lento e chato ontem é tarde, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com gol de Germano, no final do primeiro tempo, o time santista saiu da Vila Belmiro com mais três pontos, que o aproximam do G4.

Ameaçado pelo rebaixamento o Santo André, do técnico Sérgio Soares veio para a Vila Belmiro com um esquema completamente defensivo, com três zagueiros e uma linha de quatro jogadores, com outros dois meias à frente e apenas um atacante.Mesmo assim, o primeiro lance de perigo, aos dois minutos, foi dos visitantes, com Júnior Dutra, aproveitando bola alçada na área chutou fraco, sem jeito, pra fora.

Com tanta gente se defendendo, uma das alternativas santistas era o chute de fora da área, e a primeira vez que chegou, foi assim, com Germano, exigindo defesa complicada de Neneca. Mas no contra-ataque os visitantes voltavam a assustar e de novo com Dutra, aos 12 minutos o garoto aproveitou lançamento de Marcelinho e de frente com Felipe, bateu pra fora.

O time de Sérgio Soares congestionava o meio de campo e mesmo sem ter muitos cabeceadores, os santistas insistiam nas jogadas pela linha de fundo, raramente aproveitadas. Para piorar o jogo, os comandados de Luxa conseguiram neutralizar as investidas do adversário e assim ambos os goleiros ficaram muito tempo sem trabalhar.

Mas aos 37, Felipe se assustou com boa jogada e
chute de Rômulo. Dois minutos depois, porém, Neneca só pôde se assustar. Léo cruzou e Kleber Pereira não conseguiu o toque. Na sobra Neymar levantou na medida para Germano, na segunda trave, tocar de cabeça para o gol. Pouco depois de abrir o placar, o Santos teve outra oportunidade, com Kleber Pereira aproveitando lançamento de Fabão e tocou por cima do goleiro. Caprichosamente a bola tocou o travessão.

A chata primeira etapa terminou com um bom placar, já que sem criar muito, o time da Vila Belmiro vencia e se aproximava sensivelmente do G4 da competição.


Para o segundo tempo, nenhum dos treinadores mudou, mas desesperado, o Santo André se atirou para cima do Santos e a partida mudou de panorama. Tanto que agora foi o Santos quem assustou primeiro. Aos nove minutos George Lucas bateu falta na barreira e no rebote Madson chutou para a defesa de Neneca.

Apesar da pressão andreense a fragilidade da equipe do ABC falou mais alto e pouco era criado. O Santos tentava surpreender, mas Alan Patrick, que estreava, entrou bem, mas não conseguiu ser decisivo. Além disso, com os três volantes, o time de Luxa perde muito na saída de bola.

Por isso, depois de os treinadores gastarem todas as suas substituições, a partida ficou perigosa para o time santista, pelo apertado placar, já que o Santo André tentava o empate e o Santos fracassava nas tentativas de ampliar o resultado. À bem da verdade, nenhuma das equipes conseguiam criar grandes oportunidades e a partida se arrastou para o seu final.

Com este bom resultado, o Santos soma 35 pontos no BR-09, e a vê o G-4 mais de perto.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Coluna do Inter

Avaí X Internacional

Depois de derrotar o Atlético-MG de Celso Roth no meio da semana passada, pela partida atrasada do primeiro turno, o time colorado viajou até Santa Catarina para enfrentar o Avaí! Partida difícil e muito importante para se manter na cola do Palmeiras!

D'Alessandro, Taison e Alecsandro começando o jogo, o time era um pouco diferente do esquema utilizado nas últimas partidas, aliás, o esquema era o mesmo 4-4-2, mas os jogadores de ataque, com características diferentes, na minha opinião, deixariam o time menos ofensivo. Sempre achei o Alecsandro um pouco lento e o Taison, ultimamente, não tem acelerado muito o ataque sem perder a posse da bola.
No entando, o time começou muito bem a partida. Jogando fora de casa, o time colorado prefiriu retrancar um pouco e controlar as jogadas do adversário, o que parecia dar resultado mas ao mesmo tempo parecia que não resultaria em gol nosso nunca.

Mas o jogo seguiu. E as chances começaram a se surgir, embora a finalização não viesse com qualidade suficiente para dar em gol. O primeiro gol colorado só veio aos 35 minutos, da cobrança de escantei de D'Alessandro, Fabiano Eller cabeceia. 1x0 para o Inter.
O baque veio nos minutos finais do primeiro tempo: Índio expulso. Uma falta muito boba. Um carrinho desnecessário. Cartão corretamente dado. Inter com um a menos. Segue o baile.

Para o segundo tempo sai Alecsandro para entrada de Danilo na lateral, Bolivar recua para suprir o lugar de Índio e o time colorado fica mais pra trás. Como era de se esperar, o time da casa buscou atacar mais e se aproveitar do espaço no campo colorado com um homem a menos.
O que me impressionou mais na atuação colorada foi que, mesmo fora de casa, mesmo cauteloso, mesmo com um homem a menos (dois por um tempo) o time colorado mostrou uma ótima atuação, tranquila, de qualidade. Sem querer parecer no salto alto, mas uma atuação com classe.
Antes do final do jogo, chances para os dois lados, mas somente mais um gol aos 36 minutos do segundo tempo. Colorado. Magrão. 2x0
Bolívar ainda foi expulso ao tomar o segundo amarelo, minutos depois do gol.

O time está de parabéns!
Se manter assim, bah, não quero nem escrever, pra não dar azar. Haha.

SAUDAÇÕES COLORADAS!

Por,
Raquel Saliba

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos perde clássico no Pacaembu
Medo de vencer tira mais três pontos do Peixe
O Santos não conseguiu ficar na frente em mais uma partida importante deste Campeonato Brasileiro. Em um jogo equilibrado e fraco tecnicamente, com um Peixe sem vontade de atacar e doido para "achar um gol de bola parada", o time treinado por Vanderlei Luxemburgo mais uma vez mostrou que não quer chegar perto da zona de Libertadores. Se tivesse vencido e chegado aos 35 pontos, o Santos ultrapassaria o Corinthians e ficaria temporariamente na 5ª posição do Campeonato, tendo que torcer para uma combinação de resultados para se manter no posto.

O árbitro Guilherme Cereta foi figura notada na partida, com um péssimo trabalho e dando aos santistas a clara impressão de que, na dúvida, o apito soava pró-Corinthians.

Com a derrota, continuamos na 10ª posição. E como não jogaremos no final de semana, teremos que torcer para que nenhum time nos ultrapasse e para que outros lá de baixo não encostem no Peixe.

O Santos só volta a atuar no dia 13 de setembro contra o Santo André, na Vila Belmiro. Serão dez dias para corrigir rotas, treinar o time e tentar recomeçar esse período de recuperação. Que parece que nunca terá continuidade.

O jogo
O Santos entrou no clássico querendo o contra-ataque. Conseguiu alguns lances bons, como o cruzamento de George Lucas, aos 12 minutos, e outro de Léo, dois minutos depois. Mas o domínio na partida era do rival, até porque o Peixe contava com Róbson, que mal tocou na bola e não conseguiu produzir quase nada de bom.

Felipe trabalhou bem quando acionado, Eli Sabiá vivia momentos de instabilidade e o raçudo Fabão chegou a levar cotovelada maldosa de Dentinho, que foi ignorada pelo árbitro.

No segundo tempo, mudança no Santos. Neymar, como era esperado entrou no time. Mas Luxa sacou Mádson ao invés do improdutivo Róbson, coisa que poucos entenderam.

Com sorte, o Santos achou seu gol aos seis minutos. Cruzamento de George Lucas para Eli Sabiá tirar do goleiro. A bola ainda bateu em Chicão, que estava em cima da linha tentando tirar a bola.

O Peixe ensaiou dominar a partida. Luxa tirou Emerson, cansado e que vinha fazendo boa partida, e colocou Pará. Depois tirou Róbson e colocou Germano. Neymar mostrava futebol insinuante e mais uma vez nos colocava a dúvida: como não é titular?

Felipe continuava fazendo grandes defesas, inclusive na cabeçada certeira de Paulo André. Mas milagre ele não poderia fazer.

A virada corintiana começou aos 31 minutos, quando o ímpeto do time já nem era tão grande. Aos 33, após cruzamento para a área, Paulo André cabeceou bem, a bola bateu na trave e sobrou para Bill empatar.

E aos 44, Elias cobrou falta sobre a área e Chicão, de cabeça, garantiu a vitória dos rivais.

Agora é buscar 6 pontos em 2 jogos consecutivos na Vila Belmiro: Santo André e Botafogo respectivamente, acorda Santos!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Coluna do Palmeiras

O medo de perder, tira a vontade de ganhar.

A tarde ensolarada de Domingo era perfeita para um grande jogo, o qual era esperado pela grande campeonato dos dois times até o momento, mas o grande jogo ficou de lado, pois a preocupação em faturar o campeonato pesou.
O choque rei, o modo como este tradicional clássico paulista foi apelidado valia muita coisa para ambos os times, o São Paulo mandante da partida e com 90% da carga dos ingressos queria encostar, o visitante Palmeiras queria disparar.
Com o futebol apresentado, os dois ficaram querendo, porque o empate não alterou a situação de ninguém, porém quem saiu no lucro foi o Palmeiras que historicamente adora perder para o tricolor no Morumbi e além disso se manteve na ponta da tabela e com vantagem.
O time alvi verde infelizmente jogou para conseguir apenas o empate, depois de um primeiro tempo com mais posse de bola e marcação forte no campo de defesa tricolor, o segundo tempo o time se trancou e como sempre não aproveitou os contra- ataques, que é valido lembrar foram todos feitos com o freio de mão puxado.
Os donos da casa levaram mais perigo ao gol durante o jogo todo, fizeram uma pressão na segunda etapa com muito mais volume do que qualidade, talvez se Marlos tivesse entrado no jogo seria diferente.
Com esse panorama, quem brilhou foram os dois personagens históricos do clássico, os dois goleiros que despensam comentários e as torcidas que fizeram um bonito espetáculo.
Mas o tal jogão ou até a volta ao passado nos duelos de São Paulo X Palmeiras do início dos anos noventa ficaram no passado mesmo.

O matador retorna para casa.

Depois de cinco anos jogando pelo CSKA da Rússia, o atacante Wáger Love volta para o Verdão, time que o revelou e lançou ao cenário nacional e internacional.
Love fez apenas um jogo em 2002, o ano do rebaixamento palmeirense, ainda foi aproveitado em na Copa São Paulo do ano seguinte, onde com brilhantismo guiou o alvi verde até a final que foi perdida para o Santo André nos penaltis.
Até o mês de Abril o time que teria a missão de voltar a divisão de elite do futebol chegou as semi finais do Estadual, mas o jogo que mudou o rumo do time naquele ano foi uma sonora goleada, uma verdadeira surra Palmeiras 7 x 2 Vitória.
Após muitos protestos e confusão, o verdão foi simplesmente cumprir tabela no Barradão, colocou um time cheio de garotos, que honraram a camisa e venceram os baianos por 3X1.
Esses garotos foram a chave e o time da volta do Palmeiras, entre eles Love, o goleador daquela emocionante campanha, que pintava de verde o Palestra, aos sábados.
De volta a elite, Love ficou até Julho, naquele momento era um dos melhores atacantes do cenário nacional junto com Luís Fabiano e Robinho.
Bem vindo de volta Love e faz o que você sabe fazer, ou seja gols.

Por Renan Pucci
Saudaçãoes Palestrinas.