sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos vence na estreia da Copa do Brasil, mas não evita jogo de volta
Marquinhos marcou em lance de bola parada apenas na segunda etapa
Em noite nada iluminada, o Santos venceu o Naviraiense por apenas 1 a 0 na primeira rodada da primeira fase da Copa do Brasil e trouxe a decisão da vaga para o jogo na Vila Belmiro. Guerreiros, os donos da casa só sucumbiram em jogada aérea, na cobrança de falta de Madson que Marquinhos aproveitou de cabeça.

Era clara a superioridade técnica santista, mas também notória a vontade da equipe sul-mato-grossense e por isso a partida começou bastante complicada. Inclusive com os donos da casa quase marcando de falta, aos cinco minutos. Felipe fez ótima defesa, e no rebote a zaga Santista afastou.

Aos poucos, porém, o time santista passou a dominar o jogo. A primeira demonstração de que era perigoso, o time santista deu aos oito minutos. Na sobra do escanteio, em poucos passes a bola chegou na cabeça de André que errou a cabeçada. O time da casa se assustou e com isso o jogo passou a ser do Santos, literalmente.

Ao passo que o Santos tomava conta da partida, o Naviraiense batia. Aos poucos isso também diminuiu e o gol parecia questão de tempo no treino de ataque contra defesa. O que se viu foi uma sequência de gols perdidos. Aldo, o goleiro da casa, se virava. Roubava bola dos pés dos atacantes, tirou bola de soco no meio da área e torceu para as bolas saírem.

Na primeira, aos 19 minutos, Léo tocou para Neymar que ficou sem ângulo do lado esquerdo. O garoto bateu visando o outro canto. A bola saiu. No minuto seguinte foi a vez de Maranhão ir ao fundo e bater cruzado. De novo a bola saiu. Sem a marcação do gol, a pressão santista diminui bastante. O Naviraiense conseguia conter o ataque santista. E agora sem usar de violência. O Santos seguia fazendo belas tramas, mas não furava o bloqueio.

Aos poucos os donos da casa se assanhavam e tentavam boas jogadas especialmente pelo lado esquerdo da defesa santista, nas costas de Léo. Ao mesmo tempo, sobravam alguns espaços para o time santista. Aos 37 minutos, o ataque santista promoveu um verdadeiro bombardeio na área adversária com direito a defesa de zagueiro. O juiz não viu o toque de mão e não marcou o pênalti.

O lance que teve pelo menos três perigosos arremates motivou novamente o Santos que tentava com cruzamentos pelo alto e tentativas de tabelas pelo meio. Aos 40, Edu Dracena aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou perigosamente para fora. Com tudo isso, o primeiro tempo terminou com o surpreendente 0 a 0.

Apesar do resultado ruim para o time santista, Dorival Júnior não fez mudanças no vestiário. Com pouco mais de um minuto, o canhoto Biro cobrou outra falta pela direita. A bola passou por um mar de pernas e Felipe teve dificuldades para pegar. Na confusão, falta marcada sobre o goleiro santista.

Mesmo alugando o campo de defesa dos adversários o Santos não apresentava tanto perigo. Isso mudou aos sete minutos Wesley com um ótimo passe encontrou Robinho à frente dos zagueiros, mas sem impedimento. O camisa sete santista deu o tapa para tirar do goleiro que foi esperto e jogou para escanteio no momento em que o atacante finalizaria.

Aos poucos a partida ficava perigosa para o Santos, que tinha a posse de bola, mas não assustava o adversário, que ao mesmo tempo ganhava corpo e parecia querer se assanhar. Talvez por isso, Dorival sacou a estrela do jogo, Robinho, que não estava bem para colocar Madson. André também saiu para a entrada de Zé Eduardo.

No primeiro lance com os novos jogadores Neymar foi ao fundo pela esquerda e cruzou. Aos 16 minutos a zaga ajeitou e Zé Eduardo bateu forte de esquerda para a ótima defesa de Aldo. Logo em seguida foi a vez de Felipe fazer boa defesa e em resposta Maranhão bateu cruzado, Aldo pegou e a bola sobrou no meio da pequena área. Neymar e Ganso não conseguiram empurrar a bola para o gol e a zaga tirou.

A evolução no time com as primeiras mudanças não continuaram, já que o jogo acabara ficando muito truncado. Por isso, Dorival mudaria mais uma vez com a entrada de Marquinhos no lugar de Maranhão. Antes, porém, aos 26 minutos, Neymar recebeu com liberdade no lado esquerdo da área e tentou o passe para o meio. A bola bateu na mão do zagueiro e não teve o destino pretendido pelo atacante santista.

Depois de longo tempo sem assustar, o Santos voltou à área adversária com Madson na base da vontade, pela direita. Aos 34 minutos, o chute também de direita subiu, e saiu por cima do travessão. Três minutos depois o time santista desencantou, embora não merecesse tanto. Madson cobrou perigosamente perto do gol e Marquinhos mergulhou para marcar: 1 a 0 Santos.

Agora a luta do time santista seria para injustamente eliminar o jogo da volta na Vila Belmiro. O Naviraiense que assanhado, já tinha dois atacantes, mudou, colocou um zagueiro e voltou a ter um único homem na frente. Mas o time de Dorival Júnior não conseguiu pressionar e por isso os derrotados donos da casa saíram de campo comemorando: vão conhecer a lendária Vila Belmiro.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Coluna do Inter

Alecsandro - no chão - como sempre, marcou o seu gol.

Internacional x Emelec - Estréia suada na Libertadores

Na noite quente e chuvosa de terça-feira o Inter recebeu os equatorianos do Emelec para a estréia de ambos na Copa Libertadores da América 2010! Depois da má atuação do time reserva no domingo, contra o Novo Hamburgo no Beira Rio, nos valendo a perda da vaga na final da Taça Fernando Carvalho, a moral não estava muito em alta. Mas o clima era outro, era de competição internacional, estréia, festa, em casa, jogo não muito complicado, enfim, tudo lindo. Certo?

Nos enganamos. Fossati arrumou uma equipe bem estranha. O time simplesmente não ia pra frente, eram três zagueiros bobeando pra barrar um mísero atacante adversário, um meio de campo retrancado e sem articulação, coisa que não faz sentido algum, afinal na teoria o time está repleto de articuladores. Isso pra não entrar no mérito do ataque, porque estou começando a enxergar que o grande problema da equipe não é Alecsandro, o Cone. Afinal ele joga fincado lá na frente, este é o estilo dele e quando o pessoal lá de trás colabora, não é segredo algum que o cara marca. É?
O primeiro tempo acabou nessa tensão toda de falta de efetividade e o óbvio seria o time voltar para a etapa complementar com alguma modificação, mas não foi o que aconteceu. Foi preciso tomarmos um gol por - pasmem, naquele esquema de retranca doida, um erro de marcação da zaga? Sim, FALTOU gente pra conter um contra ataque - para que houvesse modificação no time. O mesmo time, ainda sem mudança, acordou com o gol e empatou cinco minutos depois, com um golaço do lateral Nei. Tudo igual. E a chuva apertou e, milagrosamente o Inter começou a apertar o Emelec também! Como um time que joga em casa deveria ter feito desde o apito inicial da partida.

Saindo um pouco da retranca, o time colorado começou a ir pra cima do adversário e buscar a virada. Para imprimir mais efetividade e velocidade à equipe, o comandante Fossati - FINALMENTE - resolve mexer, e coloca o atacante Taison no lugar de Nei. Com isso o time ficou mais agressivo e subiu mais. Mais para o fim da partida, sai Giuliano para entrada de Andrezinho, o que bastou para que o time tivesse força ofensiva suficiente para virar o jogo. Uma jogada muito bem feita, com Walter recebendo lançamento de Andrezinho, dando um toquezinho com categoria para Alecsandro que então marca com facilidade. 2x1 para o Inter. Com muita garra.

Análise geral do jogo que eu faço é a seguinte: o primeiro tempo foi péssimo e mostrou displicência de Jorge Fossati e ansiedade dos jogadores, entretanto o segundo tempo valeu a vitória, porque o foi quanto o time fez por merecer, correu atrás, mostrou vontade, empatou e virou. E acabou o tabu de nunca estrear com vitória na Libertadores!
Vamo que vamo! Temos dois jogos fora pela frente, e não podemos mais nos dar ao luxo de primeiros tempos ridículos!

Saudações coloradas!


Por,

Raquel Saliba

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Coluna do Palmeiras

NA BASE DA FORÇA DA CAMISA E DA TORCIDA


Era fim de noite de uma chuvosa quarta feira, o Palmeiras era humilhado dentro do Palestra Itália pelo São Caetano, que goleou o Verdão por impiedosos 4x1.
O resultado e atuação patética derrubaram o badalado técnico Muricy Ramalho, que não conseguiu definitivamente colocar na prática o que já fez na carreira.
Durante a noite e ainda nos outros dias, muitos protestos da torcida, cobrando reforços e empenho dos jogadores. Para essa mesma torcida restava ouvir a gozação dos rivais, porém nós sabíamos que o gigante estava ferido, mas jamais morto.
A diretoria que é grande responsável pela situação, anunciou o novo treinador, Antônio Carlos que havia no dia anterior dirigido o Azulão no fatídico jogo.
O primeiro desafio seria logo de cara o clássico choque rey, que poderia mudar radicalmente a situação do Palmeiras em caso de vitória ou afundar de vez na crise em caso de mais uma derrota.
Tal cenário não empolgou tanto os palmeirenses a comparecerem ao Palestra Itália, no domingo.
O público não passou dos quinze mil e ainda houve graves confrontos entre torcidas organizadas.
Mas sob o gramado do jardim suspenso, o Palmeiras renasceu, voltou a jogar com raça e alegria, durante o jogo não houve protestos apenas cantos de incentivos incessantes vindos da arquibancada.
O criticado Robert foi o responsável direto pela vitória, dois gols de cabeça na etapa final e o Verdão dava a volta por cima, contra um dos grandes rivais.
Os mesmos são paulinos, que riram da desgraça alheia no resto da semana, chamaram nosso time de decadente e rídiculo, tiveram que engolir seco.
Esse é o meu Palmeiras, a razão do meu viver!!!!!

Por Renan Pucci
Saudações Palestrinas

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Nem campo ruim segura o Peixe, bateu o Mirassol por 2x1 e segue líder
Wesley no primeiro tempo e Madson no segundo, marcaram os gols santistas
Em um campo complicado para praticar o futebol rápido e alegre que está acostumado, o time santista jogou apenas para o gasto e mesmo assim venceu o Mirassol fora de casa por 2 a 1. O jogo válido pela décima rodada do Campeonato Paulista manteve o time da Vila Belmiro na liderança, ainda com quatro pontos de vantagem, mas ampliando oito pontos a distância para o quinto colocado.

Com a responsabilidade de vencer por ser líder e num campo lastimável, o Santos iniciou a partida indo pra cima do Mirassol, porém, timidamente. Tanto que somente aos nove minutos assustou de verdade, quando Madson desceu pela direita e tocou para Marquinhos, dentro da pequena área bater forte e ver o goleiro Renê fazer grande defesa.

Com as ações equilibradas, o Santos só voltou à carga aos 16 minutos, com André que recebeu na entrada da área e mesmo atrapalhado pela poça d'água conseguiu bonito chute, para outra bela defesa do goleiro Renê. Dez minutos depois, melhor time em campo, o Santos abriu o placar com Wesley que recebeu, ameaçou tocar na passagem de Madson, mas cortou e bateu bonito para abrir o placar: 1 a 0.Em seguida, ambas as equipes deixaram a partida bastante equilibrada, com ataques sem muito perigo de parte à parte. Mas dez minutos após sofrer o gol, o Mirassol buscou o empate. Gerson cobrou falta e depois de a bola desviar em um monte de jogador, marcou um gol de pebolim: 1 a 1.

Pouco depois, Rodrigo Mancha ganhou cartão amarelo e como estava pendurado, desfalca o time santista na próxima rodada, o clássico contra o Corinthians na Vila Belmiro.

Para a segunda etapa, o técnico Dorival Júnior mudou o time santista, colocando o lateral-direito Maranhão no lugar de Marquinhos, voltando o volante Roberto Brum para o meio de campo.

Como o empate não era muito bom para nenhumas das equipes, ambas tentavam o ataque mas sem oferecer muito perigo aos goleiros. O primeiro bom lance, no entanto, resultou em gol santista. Madson sofreu falta e aos 12 minutos cobrou pela direita. A bola que poderia ter sido cruzada foi direto para o gol e Renê aceitou. Era o Santos novamente em vantagem no placar: 2 a 1.

Com a desvantagem no placar, o Mirassol se aproximava da zona de rebaixamento e por isso pressionava o time visitante. Com isso, o goleiro Felipe passou a trabalhar bastante e fez pelo menos quatro grandes defesas, interceptando boas tentativas da equipe do interior. A principal, foi aos 17 minutos, quando Lins chutou de esquerda de fora da área. A rápida bola recebeu um tapa do goleiro, indo assim para fora.

Outra defesa destacável foi aos 30 minutos quando o canhoto Pablo Escobar bateu de direita, procurando o canto direito do goleiro santista que voou bonito, jogando a bola para escanteio. Pouco antes, Maikon Leite voltava ao time santista depois de quase um ano ausente. O escolhido para deixar o gramado foi o atacante Robinho.

Enquanto o Mirassol tentava a pressão, o Santos jogava apenas para segurar os três pontos, e com o gramado em seu ataque muito pesado, pouco conseguia contra atacar o time que pressionava. Maikon Leite ainda conseguiu três escapadas. Na primeira cruzou bem, mas André não alcançou. Na segunda foi ao fundo, tentou o cruzamento mas teve a bola desviada para escanteio. Na terceira, arrancou pelo meio e bateu forte para a defesa do goleiro Renê.

Mas ao mesmo tempo que a defesa santista conseguiu neutralizar as tentativas dos donos da casa, o ataque santista não funcionou e assim terminou a partida: 2 a 1, com o Santos mais líder do que nunca!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Meninos da Vila comandados por Robinho aplicam goleada de 6 no Bragantino

Robinho e André marcaram duas vezes e Zé Eduardo e Wesley uma cada um

Na volta do atacante Robinho ao mágico gramado da Vila Belmiro, enquanto quis jogar, o Santos deu mais um de seus espetáculos e chegou a esboçar uma goleada histórica com grande atuação. Mas relaxou, viu o Bragantino reagir mas não o suficiente para evitar a goleada: 6 a 3. Na metade da fase de classificação, o Santos é líder do Campeonato Paulista com quatro pontos de vantagem para o segundo colocado.

Nos primeiros minutos de jogo o Bragantino deu pinta de que dificultaria bastante as ações santistas. Aos poucos, porém, o Santos foi se soltando e Robinho tentou duas vezes em tabelas pelo meio. Aos três minutos penetrou pela esquerda da área e aos oito pela direita. Ambas tentativas cruzadas foram pra fora. Aos nove foi a vez de Pará arriscar de longe e assustar o goleiro Gilvan.

A fluidez do time santista cessou por alguns minutos, e somente aos 17 o time voltou a atacar. Pará desceu pela esquerda e tocou para Robinho que isolou. Um minuto mais tarde Wesley recebeu na área, se livrou do zagueiro e bateu forte para a defesa de Gilvan. No outro minuto, Neymar arrancou e na entrada da área bateu por cima do goleiro, mas a bola ficou no travessão.

Quando o Santos parecia abusar do direito de perder gols, Wesley aproveitou a sobra de lindo lance de Neymar e de fora da área bateu muito forte. Gilvan não pegou e aos 23 minutos o time da Vila ficava em vantagem justíssima pelo que produziu até então. Três minutos depois Robinho chutou de forma parecida, e o goleiro adversário, com muita dificuldade evitou o segundo gol.

Na sequência, Neymar sofreu falta e cobrou um mini escanteio e em jogada ensaiada, André tentou o gol, mas apenas desviou na primeira trave. A bola passou por toda a pequena área e encontrou Robinho, na outra trave, que apenas empurrou para o gol. Aos 27 minutos, o Santos ampliava e segurava o resultado, já que quatro minutos depois do segundo gol, Felipe fez ótima defesa. Pouco depois, PH Ganso e Robinho tramaram ótima jogada e André recebeu na entrada da pequena área. Na finalização, Gilvan fez excelente defesa.

Três minutos depois, porém, o garoto se redimiu. André recebeu de costas para a zaga, fez linda jogada de pivô, girou sobre o zagueiro e de frente para o goleiro bateu forte, sem chances para defesa e a partida já tinha cara de goleada e mais um show santista. Mas no primeiro ato, não passou disso...

Mas já o começo do segundo ato mostrou que a goleada que se encaminhava estava fácil de acontecer. Com pouco mais de um minuto Robinho tocou para Neymar que de calcanhar devolveu. Robinho chutou, o goleiro pegou e André aproveitou o rebote: 4 a 0! Assustado o Bragantino atacou e Felipe voltou a trabalhar bem com duas boas defesas. Pouco depois, porém, aos oito minutos Diego Macedo cobrou falta e diminuiu.

Corajosamente, após o gol, o Bragantino partiu pra cima e o Santos, por pouquíssimos minutos ficou acuado, tentando o contra ataque. Quando conseguiu encaixar, em uma falta cobrada rapidamente, aos 12 minutos, Robinho disparou e apareceu na frente de Gilvan. Com um lindo toque de cobertura marcou o quinto gol santista. Dois minutos mais tarde, André entrou na área, fintou e bateu forte, cruzado, pra fora: 5 a 1, e um espetáculo santista na Vila.

Faltava alguém nessa festa, e aos 15 minutos o Messias Giovanni entrou na vaga do garoto André. Pouco depois, Neymar forçou o cartão amarelo para jogar o clássico contra o Corinthians e foi substituído para a entrada de Madson. A essa altura o Santos já diminuíra o ritmo e aos 21 e 24 minutos Felipe fez belas defesas, com direito a ter o nome cantado pela torcida. Roberto Brum ainda salvou uma bola em cima da linha.

Com a queda de produção do time santista, até pelo placar já garantido, o segundo gol dos visitantes parecia óbvio. E aconteceu aos 28 minutos, quando Edu Dracena fez pênalti em Juninho Quixadá. Frontini bateu e fez. Na bagunça, PH Ganso também cavou o amarelo para jogar contra o Corinthians. Três minutos depois, Robinho deixou o campo para a entrada de Zé Eduardo.

Demorou, mas o Santos voltou a assustar aos 34 minutos. Primeiro Gilvan teve muita dificuldade para defender uma falta que poderia ter sido cruzada, mas foi direto para o gol. Depois Rodrigo Mancha recebeu na entrada da área e girou, mas bateu sem força. Mesmo assim Gilvan teve dificuldades para defender no canto esquerdo. Cinco minutos mais tarde, Rodriguinho avançou com liberdade pela intermediária e bateu no canto esquerdo para diminuir mais ainda o placar: 5 a 3.

Para evitar qualquer susto, porém, já aos 45 minutos PH Ganso partiu pela direita e tocou para Zé Eduardo que conseguiu esticar a bola para Madson. De frente para o goleiro, o baixinho encontrou Zé Eduardo livre para ampliar e enfim, fechar o fantástico placar: 6 a 3.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Na folia dos Meninos da Vila, a velha guarda foi
destaque com G10vanni
Neymar criou as duas jogadas que terminaram em gols de André e G10
A torcida esperava festa, mas faltou combinar com o Rio Claro, que dificultou bastante a vida santista e saiu na frente. Com raça, e bastante ofensivo, o time de Dorival Júnior virou com boas apresentações de Neymar e Giovanni. Com mais essa vitória, o time da Vila Belmiro termina a oitava rodada do Campeonato Paulista na liderança.

O clima no lotado Pacaembu era de festa, mas os primeiros quinze minutos de jogo mostraram que apesar da má situação do adversário, nada seria fácil. Embora tenha pressionado bastante no começo, o time santista não conseguia brilhar. Robinho, Neymar, Marquinhos e PH Ganso bem que tentavam bonitas tramas, porém, o lance de maior perigo foi do Rio Claro, quando aos seis minutos o atacante Jackson livre, na estrada da pequena área, errou a cabeçada.

Sem fluidez no meio de campo santista, especialmente na saída de bola, o Rio Claro passou a ter mais a posse de bola e voltou a assustar aos 26 minutos com ótima cobrança de falta. Pouco depois, aos 29, o Santos chegou com perigo com Marquinhos cabeceando por cima do gol. No lance, o meia santista tomou uma cabeçada do marcador, abrindo profundo corte. Dorival Júnior foi obrigado a substituí-lo e optou pela entrada de André, mudando o esquema da equipe para o 4-3-3.

Com o time interiorano acreditando, o jogo ficou franco. Robinho bateu de fora da área para a defesa tranquila de Sidney, aos 35 minutos. Quatro minutos mais tarde, porém, o primeiro zero saiu do placar. Michael dominou na ponta esquerda, fez linda jogada e cruzou para o atacante Jackson apenas empurrar para o gol: 1 a 0 Rio Claro.

Até de forma surpreendente, o Rio Claro voltou para a segunda etapa corajoso, o que abriu a partida. Em menos de três minutos, cada uma das equipes tiveram duas boas oportunidades. Ao Santos, coube uma falta que aconteceu dentro da área. O juíz apontou a marcação na meia lua, e na cobrança, Ganso tentou e errou duas vezes. Aos oito, Robinho recebeu de André dentro da área e bateu travado pelo zagueiro, e aos 11, já sem goleiro, o camisa sete furou, desperdiçando ótima oportunidade. Dois minutos depois, Sidney defendeu nova tentativa do atacante.

Atendendo aos pedidos da torcida, Dorival Júnior mudou o time, quando aos 16 minutos colocou Madson e Giovanni na equipe no lugar Wesley Santos e Germano. Desta maneira, a linha ofensiva santista tinha Robinho, Giovanni, André, PH Ganso e Neymar. Sem falar na presença de Madson. Coisa de futebol antigo, mas que precisava dar resultados...

Isso aconteceu aos 24 minutos do segundo tempo. PH Ganso iniciou a jogada no campo de defesa, e encontrou Giovanni já no campo de ataque. O camisa dez santista deu ótima enfiada de bola para Neymar que avançou e bateu. O goleiro resvalou na bola que sobrou limpa para André marcar o gol de empate.

Agora a pressão santista pelo gol da vitória era óbvia, mas somente aos 31 minutos foi que o goleiro Sidney trabalhou. Robinho recebeu na área e girou para bater forte, sem ângulo. Logo depois, Ernando foi expulso e o Santos ficou com um a mais. Nos minutos que se seguiram, o time santista alugou o campo de defesa do Rio Claro, mas não conseguia assustar efetivamente. Aos 40, Walker tentou cortar o cruzamento e quase fez contra.

Como não conseguia ser efetivo, era claro que o Santos dependeria de jogada individual. Essa aconteceu aos 43 minutos, quando Neymar recebeu na esquerda, deu linda finta no zagueiro e bateu. De novo o goleiro pegou, e na sobra Giovanni, em seu palco predileto escorou de cabeça para marcar o gol da virada e da vitória santista!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Coluna do Inter

Internacional X Avenida - esperava um pouco mais.

No último domingo o Inter enfrentou o Avenida, lanterna do grupo, no Estádio Beira Rio. Com o dito time titular em campo, esperávamos uma atuação nada menos do que espetacular, visto a campanha do adversário nesse início de campeonato. Porém não foi o que aconteceu, o time colorado buscou e conseguiu a vitória mas sem nenhum destaque e ainda um frango para não esquecer tão cedo.
Mas vamos ao jogo:
Os primeiros minutos de jogo foram como deveria ser: correria colorada. O Inter foi pra cima e foi ofensivo, mas, como tem acontecido ultimamente, na finalização a jogada se perdia - viva nossos ilustres atacantes. O primeiro gol colorado só foi aparecer aos 30 minutos, quando Taison , o homem Gauchão, recebe lançamento de Guiñazu e marca. 1x0.
Pouco tempo depois Índio cai e precisa ser atendido. Fossati substitui ele por Edu, para quem sabe mandar o time mais pra frente, afinal, era o Avenida, obrigação era atacar, atacar, atacar e fazer oito gols. No finalzinho do primeiro tempo, cruzamento na cabeça de Edu e ele marca. 2x0!
Podiam ter seguido no mesmo ritmo na etapa complementar, mas nos primeiros minutos já se viu um time administrando resultado. Tudo bem, é válido poupar os jogadores e tudo mais, mas ficou um gostinho de quero mais. Ainda mais depois do frango espetacular que nosso goleiro sofreu. Terminando a partida 2x1. Vitória. 3 pontos. Bóra pra próxima fase.
Fizemos o nosso trabalho, e realmente temos que focar na nossa estréia na Libertadores no final do mês. Mas que ficou meio feio, ah ficou. Porque isso deixa o torcedor cada vez menos confiante com relação a enfrentar times mais complicados... Tenhamos confiança, torcedores incondicionais DEVEM ter confiança sempre!
ps. mas que com um ataque melhor seria BEM mais fácil, seria.
Saudações coloradas!

Por,
Raquel Saliba

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos vence San-São com golaço de penalti de Neymar e gol de letra de Robinho

Craques, Neymar e Robinho judiaram do experiente goleiro Rogério Ceni
Em um clássico muito bem disputado, o Santos venceu o São Paulo neste domingo, na Arena Barueri, os Meninos da Vila jogaram como gente grande, venceram o rival por 2 a 1, retomando a liderança do Campeonato Paulista. Neymar no primeiro tempo, e Robinho no segundo, fizeram mais que gols. Judiaram do ídolo Rogério Ceni!

No jogo considerado como o primeiro grande teste de mais essa geração de Meninos da Vila, o que se viu foi bastante nervosismo especialmente do time da Vila Belmiro. Numa falha na entrada da área, Marcelinho Paulista antes do primeiro minuto bateu e Felipe pegou sem maiores problemas. Com isso, o os primeiros instantes da partida teve um São Paulo mais consistente.

Aos cinco minutos, PH Ganso recebeu cobrança de escanteio, jogou a bola por entre as pernas do adversário e na sequência da jogada foi obstruído por Richarlyson. O lance foi ignorado pelo árbitro. Aos poucos, o Santos foi se assentando e equilibrou as ações, especialmente no meio de campo, onde o Santos errava demais. Isso parou de acontecer e o São Paulo se defendia, chamando o time de Dorival Júnior para o seu campo de defesa.

A tática era inteligente, e aos 11 minutos Hernanes arrancou em contra ataque e tocou para Marcelinho Paraíba bater, no chão, para Felipe pegar. Na sequência, PH Ganso desceu pela direita e rolou para Marquinhos bater, rente à trave esquerda, mas pra fora. Três minutos mais tarde PH Ganso fez ótima jogada pela esquerda e bateu cruzado. André pegou meio sem jeito, e de novo a bola saiu, passando rente à trave esquerda.

A posse da bola, amplamente, era santista e o São Paulo despendia muito respeito e marcava no seu campo de defesa. Com isso, o Santos chegava com facilidade até a intermediária adversária, mas tinha dificuldade em passar pelo ferrolho armado por Ricardo Gomes. O jogo, porém, esfriou, o São Paulo voltou a ter um pouco mais de ação e equilibrou novamente a partida.

Somente aos 29 minutos alguém voltou a assustar, e foi o Santos. Léo desceu pela esquerda e cruzou no segundo pau. André, sem ângulo, cabeceou para o meio da pequena área, onde Neymar, mais baixo, acabou perdendo a disputa para o zagueiro Renato Silva. Pouco depois, PH Ganso bateu da direita, para defesa tranquila de Rogério Ceni.

A defesa santista também não era fácil de ser traspassada, e Jean resolveu arriscar de fora da área. Bateu bem, mesmo de muito longe e Felipe pegou aos 35 minutos. No minuto seguinte, Arouca, em ótima tarde avançou pela direita e recebeu dentro da área na frente de Miranda, que o derrubou. Pênalti para o Santos.

O menino Neymar se encarregou da cobrança, partiu, parou e deixou o experiente goleiro são-paulino no chão. Mais tranquilo, sem goleiro, Neymar apenas rolou a bola para o fundo das redes! Gol do Santos, aos 38 minutos do primeiro tempo: 1 a 0 para o melhor time na partida. O time que procurou o jogo o tempo todo!

Um a zero parecia pouco, e aos 43 minutos o ataque santista triangulou na meia direita e Wesley recebeu, girou e bateu forte. Rogério Ceni fez boa defesa. No rebote da cobrança de escanteio PH Ganso bateu de longe, mas a bola foi perigosa. O goleiro são-paulino teve problemas, mas pegou.

O primeiro tempo acabou com o Santos vencendo por 1 a 0, jogando muito melhor que o São Paulo, que mandou a campo seu melhor time. Robinho? Ainda no banco! E assim o craque iniciou o segundo tempo. Dorival foi coerente e manteve a equipe que fez ótimo primeiro tempo.

Em desvantagem, o São Paulo iniciou o segundo tempo com mais ímpeto e se atirando ao ataque como nunca fizera na partida. O ponto alto desta pressão inicial foi aos quatro minutos quando Jorge Wagner bateu forte, de fora da área e obrigou o goleiro Felipe a fazer ótima defesa. O Santos segurava a onda, e tentava segurar este ímpeto do rival com toques de bola envolventes no meio de campo, avançando com cautela, sem deixar espaços.

Aos dez minutos, a privilegiada torcida santista presente na Arena Barueri foi à loucura, já que Dorival Júnior chamou Robinho que entraria na partida. O escolhido para deixar o gramado foi o atacante André, que antes tentou uma cabeçada após cruzamento de Neymar.

Aos 12 minutos, momento histórico para o futebol brasileiro e para o Santos Futebol Clube. Robinho estava novamente em campo com a camisa sete santista que o consagrou. Ao mesmo tempo, Cléber Santana entrou na vaga de Washington.

Nas primeiras tentativas com a bola Robinho não foi feliz. Aos 16, quem construiu boa jogada foi Jean, do São Paulo, que bateu e foi travado. Na volta da bola, ele insistiu e bateu de esquerda, pra fora do gol. Os ventos sopravam a favor do time santista, mas este não parecia aproveitar. Aos 21 minutos, falta para o São Paulo e na jogada ensaiada a defesa santista colocou para escanteio. Na sequência, bola cruzada na área e Roger aproveitou e cabeceou para o fundo do gol: 1 a 1.

Reconhecidamente sem o melhor futebol, o São Paulo passou a jogar com muita raça e assim, superou o time santista e esteve muito melhor na metade da segunda etapa. Para dar dinamismo ao time, Zé Eduardo entrou no lugar de Marquinhos. Aos 27 Marcelinho Paraíba bateu forte a falta e Felipe fez boa defesa, no canto esquerdo.

Mais tarde, com 30 minutos, funcionou a tabela entre Robinho e Neymar. O camisa sete santista saiu na frente de Rogério Ceni e bateu forte. O goleiro são-paulino fez ótima defesa no lance e evitou o gol santista. Quatro minutos mais tarde, Neymar encontrou Robinho na estrada da área, desta vez Rogério não precisou fazer a defesa, pois o chute de Robinho passou perto da trave esquerda e saiu.

Com o tempo o Santos passou a ter novamente a posse de bola, buscando mais o ataque. O empate, devido às circunstâncias da partida não era ruim para o São Paulo, que se defendia bem. Até que num contra ataque Wesley tocou para Zé Eduardo que devolveu para Wesley. O lateral-direito foi ao fundo e cruzou para ele, Robinho, que estava no primeiro pau. O craque se antecipou ao goleiro Rogério Ceni e aos 40 minutos tocou de letra, para fazer o segundo gol santista. Um golaço! 2 a 1 para o Santos!

Com a vantagem no placar, nos minutos finais, o time santista teve maturidade para amarrar o jogo, e manter o São Paulo longe de sua meta, tendo especialmente a posse de bola. Sempre covarde, o São Paulo nada criou e assim terminou a partida. Santos 2, São Paulo 1. Com direito ao elenco santista festejar a vitória com a torcida, num momento mágico!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Meninos da Vila batem Ramalhão no ABC e assumem a liderança do Paulistão

Além do lindo gol, Neymar ainda deu passe para Ganso marcar o segundo

Jogando no ABC para terminar a sexta rodada do Campeonato Paulista na liderança, o Santos não decepcionou e venceu o Santo André por PLACAR, com direito a gol de placar de Neymar ainda na primeira etapa. PH Ganso, no meio do segundo tempo aproveitou passe de Neymar para fazer lindo gol, garantir mais três pontos e a liderança do Paulistão.

Com menos de um minuto de jogo o Santo André assustou com um bom chute de Bruno César que avançou pela esquerda. A bola saiu. Léo respondeu rápido e chutou fraco de fora da área, com a perna direita. Aos quatro minutos, porém, aconteceu a primeira grande chance, e foi do Santo André. Rômulo avançou pela direita e bateu. Felipe fez grande defesa e na sobra, incrivelmente, cabeceou para fora.

Como previsto, o jogo seria bem difícil e este início era apenas mostra disso. Tanto que demorara para que as equipes voltassem a criar jogada de grande perigo. Somente aos 13 minutos o Santos chegou com Neymar que recebeu e partiu em velocidade pela esquerda. Como era de se esperar o garoto santista passou pelo marcador, mas bateu pra fora, cruzado, rente à trave esquerda. Em seguida Carlinhos bateu e Felipe assustou a torcida, mas pegou.

O Santo André continuava assustando principalmente pela esquerda e Felipe se mostrava inseguro. Aos 25 minutos, porém, brilhou novamente a estrela do craque Neymar. Ele recebeu pela esquerda e na partida, com um drible, deixou o primeiro adversário no chão. Com um corte para a esquerda deixou outro para trás, e quando poderia bater, deu mais um corte em outro zagueiro, agora para a direita. Conclusão perfeita e gol santista. De placa, para delírio da numerosa torcida santista no Bruno José Daniel.

Prontamente o Santo André tentou responder, mas a defesa santista trabalhou bem. Mas quem assustou novamente foi o Santos, com Wesley, aos 33 minutos. O meia santista recebeu e cortou para a perna direita. Meio sem jeito ainda bateu, mas no meio do gol para a defesa tranquila de Júlio César. O chute, porém, foi forte.

Mas enfim, a defesa santista falhou para deixar de ser a melhor do campeonato. Aos 39 minutos Carlinhos, aquele mesmo, avançou pela esquerda e levou a melhor sobre Pará. O lateral-esquerdo foi ao fundo cruzou para Rodriguinho que subiu sozinho, por entre os zagueiros para empatar a partida. O goleiro Felipe nada pôde fazer para evitar o gol da equipe do ABC.

Antes de encerrado o primeiro tempo, os donos da casa voltaram a assustar, com o zagueiro Halisson, aquele mesmo, cabeceando perigosa bola pra fora.

Dorival Júnior não mexeu no intervalo e o Santos voltou impetuoso. Logo a um minuto do segundo tempo o time santista avançou e deu ótimo passe para Wesley, que apareceu na frente do goleiro dentro da área pelo direito. O camisa oito, porém, foi abafado pelo goleiro que fez a defesa.

O Santos seguia melhor e tentava assustar o tempo todo. Mas o lado direito da defesa continuava sendo presa fácil para Carlinhos que aos seis deu um drible da vaca, foi ao fundo e cruzou. Durval jogou para escanteio. Em seguida André assustou duas vezes. Mas errou nas duas cabeçadas que tentou. Logo após a segunda, aos 11 minutos, Zé Eduardo entrou em seu lugar.

Três minutos após a sua entrada Zé Love fez ótima tabela com Neymar pela esquerda, mas o garoto errou. Neste instante começaram os gritos da torcida santista pedindo a entrada de Giovanni. Alheio aos pedidos da torcida, o time santista atacava e Pará recebeu na direita e bateu forte para o meio da área, e até por tanta força, Neymar não conseguiu aproveitar.

Aos 18 minutos, porém, Ganso aproveitou. Neymar recebeu bola na direita e disparou. Carlinhos o alcançou e tomou o drible para o meio. Apertado pela marcação, o craque camisa sete santista encontrou Ganso livre na área. Também craque, o canhoto avançou e com um lindo tapinha encobriu o goleiro: 2 a 1 Santos!

Mesmo com a vantagem no placar o Santos seguia atacando em busca do terceiro gol. E ele quase aconteceu aos 24 minutos, quando PH Ganso cruzou para a área e a zaga afastou, mas quase marcou contra. Na sequência o Santo André respondeu e obrigou Felipe a fazer uma grande defesa. Prova de que o jogo estava completamente aberto, longe de estar definido.

Tanto é que aos 27 minutos Bruno César recebeu da esquerda na entrada da área e bateu forte, de esquerda. A bola explodiu na trave e quando Rodriguinho aproveitou o rebote, fora flagrado em completo impedimento. Aos 30, ovacionado pela torcida e cansado, Léo saiu para a entrada de Bruno Aguiar. Dorival Júnior trancava o time. E não pararia por aí, e enquanto todos ansiavam pela entrada de Giovanni ou Maikon Leite, Germano foi chamado e entrou no lugar de PH Ganso, aos 36 minutos.

Com as mudanças o time santista passou a só se defender dos avanços dos donos da casa, mas ao passo que a defesa, com muita raça, rechaçava todos os ataques do adversário, o ataque não conseguia aproveitar os poucos espaços que tinha.

No entanto, o ataque não precisava mais funcionar e o jogo terminara com o Santos na liderança da competição e com a torcida presente no Bruno José Daniel lembrando a quem quisesse: Olê lê, olá lá, o Robinho vem aí, e o bicho vai pegar!
















quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Coluna do Inter




Internacional X Grêmio - Alecsandro o nome do único gol da partida!

No último domingo, dia 31, o Inter e o Grêmio foram até Erechim para se enfrentarem, pela quinta rodada do Gauchão. Como de costume, o Inter levou os três pontos pra casa, mas o jogo foi bem parelho na maior parte do tempo. Mas por motivos diferentes.
O Inter se manteve bem no jogo devido ao bom entrosamento da equipe, obviamente o ataque ainda é levemente risível, mas a zaga forte e o meio bem estruturado criavam muitas chances, o que barrava todas elas era o incrível goleiro tricolor.
Vítor fez ótimas defesas durante todo o jogo. Enquanto que Lauro foi pouco acionado, pois o ataque gremista, bem marcado, foi pouco efetivo, a não ser nos primeiros minutos de partida, quando parecia mais "embalado".

O gol de Alecsandro no segundo tempo, que rendeu a vitória ao colorado, foi de um lance bastante engraçado. Uma assistência da NUCA de Edu, chute de Alecsandro, o contestado e GOL. Mesmo estranho, analisei que o justo do jogo realmente era um vitória colorada, por ter criado mais e levado mais perigo à área adversária. Porém, não dá pra deixar de falar que, como torcedora colorada, esperava uma atuação mais galante do time colorado.
Giuliano fez muito a diferença, Sandro jogou muito, a zaga foi firme, mas o ataque continua fraco e isso frustra demais... De novo vimos inúmeros gols perdidos pela dupla dinâmica Alecsandro e Taison - apesar do guri ter corrido bastante, não foi o bastante. Fica aquele gostinho de "quero mais" depois de um jogo como esse, aquela sensação de, poxa, com esse ataque disputar uma Libertadores? É pra matar o torcedor.

Não sou cega, sei que muitas vezes as críticas ao nosso camisa 9 são pesadas demais, afinal o cara marca seus gols, não? Pois é, mas o caso não é o que ele marca e sim os que ele NÃO marca. Dói na alma e nos deixa imaginando a criatura perdendo aqueles gols preciosos num jogo decisivo...

Mas temos que reconhcer o bom trabalho do técnico Fossati e projetar uma boa temporada, afinal, por enquanto, fora o ataque decepcionante aos olhos de torcedores exigentes, não temos muito o que reclamar. Além do mais, vencer greNAL dá um ânimo fantástico!

Novo Hamburgo X Internacional

E nessa quarta-feira, dia 03, o Inter enfrentou o Novo Hamburgo no Estádio do Vale, com o time reserva que, mais uma vez, fez a sua parte muito bem, vencendo por 3x1! Gols de Leandro Damião, Sorondo e Thiago Umberto.
Estamos todos começando a achar que o ataque reserva é bem mais efetivo que o titular, não estamos?


E vamos que vamos, que domingo tem jogo em casa, contra o Avenida, às 19:30! E ao que tudo indica, será uma atuação do time 'principal', vamos prestigiá-los, mesmo nesse calor desgraçado!

Saudações coloradas!

Por,

Raquel Saliba

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Derrota para se colocar na conta da diretoria.

A falta de reforços, curta pré temporada e contusões. Esta era a situação que o técnico Muricy passava e se não bastasse um clássico pela frente contra o arqui rival Corinthians, o qual estava bem reforçado.
A falta de boas opções no banco, fez com que o Palmeiras entrasse com três volantes e o garoto João Arthur no ataque.
Mas mesmo não sendo favorito e jogando no Pacaembu, tudo era possível, ainda mais sendo no maior clássico paulista, que após dez anos voltava a ser disputado no Pacaembu.
Com a bola rolando, Armero fez uma falta boba na entrada da area, que resultou em um cruzamento preciso na cabeça do baixinho Jorge Henrique, ajudado pela falha de marcação de Edinho.
Mas o jogo tomou outro rumo, logo após o gol corinthiano, pois Roberto Carlos fez falta dura em João Arthur do Palmeiras e recebeu o cartão vermelho direto.
Com este senário, o Corinthians ficou acuado no campo de defesa, já o Verdão ficava com a posse da bola tentando criar algo. A bola ficava sendo trabalhada entre a linha de volantes composta por Pierre, Edinho e Márcio Araújo; ou seja criação zero. Cleiton era a opção de criação, este buscava espaço e tentava abrir a defesa do Timão, principalmente acionando Figueroa pela direita.
O ataque foi o principal alvo de críticas, ficou claro que Robert não é bom o suficiente, no primeiro tempo ganhou a companhia de Daniel Lovinho.
Na primeira etapa as chances foram com Edinho, que surpreendeu a zaga vindo de trás, porém recuou a bola para Felipe, outra chance foi um chute perigoso de fora da area feito por Cleiton e a outra boa chance foi o gol anulado de Lovinho.
No segundo tempo, o cenário do jogo se manteve. Corinthians atras sem conseguir sair e pressionado pelo Palmeiras que criou mais chances, mas parou em Felipe, que fez estupenda atuação.
Apenas com Cleiton com capacidade criativa, Figueroa era sempre acionado para cruzar bolas na area que não eram aproveitadas, agravando a falta de um centralvante de nível.
Com o apito final do juíz, acabou se o tabu, o Corinthians voltava a vencer o Palmeiras após três anos e três meses ou sete jogos sem vitórias.

Reforços chegarão segundo diretoria.

Beluzzo sempre pressionado pela imprenssa sobre a falta de reforços, revelou que conversou com muita gente e ainda conversa. Garantiu que dois atacantes e um meia virá até o fim da semana.
Na imprenssa circulam os nomes do atacante Ewerthon, que foi revelado pelo Corinthians, mas já atuou pelo Borussia Dortmund, Sttutgart, está no Zaragoza atualmente.
Outros nomes cogitados são o meia Lincoln, que foi revelado pelo Atlético Mineiro, passando por Shalke 04 e Galatasaray. Também o jovem meia atacante paraguaio Pablo Velasquez, que joga no Libertad e jogou nas seleções de base do país, foi indicação de Arce, sua contratação se daria via Traffic.

Por Renan Pucci
Saudações Palestrinas