Coluna do Santos F.C.
Por: Gerson Pepe
Santos bate o Coxa em Cascavel, no jogo das mascaras: 1x0
É a segunda vitória seguida fora de casa que o time de Luxa consegue
Com ótima exibição no primeiro tempo, Santos vence o Coritiba por 1 a 0 no ‘jogo da gripe' em Cascavel e fica na 11ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 23 pontos, e um jogo a menos que a grande maioria das equipes. Não fossem os gols perdidos, porém, a vitória poderia ter sido com maior diferença.
O começo da partida foi bastante equilibrado e movimentado, porém sem que os dois goleiros trabalhassem tanto. Com dois minutos, Marcelinho Paraíba acertou chute perigoso, mas que passou por cima do gol de Felipe.
O primeiro grande lance do jogo, porém, resultou no gol santista. O Guerreiro Léo arrancou pelo lado esquerdo da intermediária e driblou dois zagueiros. Tabelou com Madson e como se fora aquele lateral de sua primeira passagem pela Vila, bateu forte, no chão para a defesa do goleiro Edson Bastos. No rebote, com o gol aberto, Paulo Henrique, aos 19 minutos, teve trabalho apenas para empurrar a bola para o fundo das redes.
Com o placar aberto, o Santos se empolgou e aos 23 minutos Felipe Azevedo invadiu a área, fintou dois adversários e bateu forte para a defesa de Edson Bastos. Dois minutos mais tarde, Kleber Pereira, de fora da área bateu prensado e a bola passou rente ao travessão, assustando o goleiro.
Nos minutos seguintes, o Santos exerceu forte pressão com direito a jogadas de efeitos, como um belo chapéu do Léo em um zagueiro. Ao mesmo tempo, a zaga paranaense batia cabeça e o time de Luxa teve boa chance de ampliar o marcador. Mas não conseguiu.
E a principal chance disso acontecer foi aos 39 minutos quando Madson cruzou bola na medida para Kleber Pereira, que com o goleiro já batido, cabeceou no chão. A bola quase em cima da linha quicou e passou por cima do travessão num lance incrível.
A partir disso o Coritiba passou a ter melhor domínio do jogo e principalmente mais posse de bola. Marcelinho Paraíba tentava articular as principais jogadas, mas defesa santista e os volantes trabalhavam bem. A melhor chance dos ‘donos da casa' foi uma cobrança de falta de longe de Carlinhos Paraíba, mas por cima do gol.
O Santos foi para o vestiário com uma boa vitória parcial, mas que poderia ter sido maior. Na tabela, o 11º lugar, com um jogo a menos. No retorno para o gramado, o Santos voltou de branco e o Coritiba de verde, já que os uniformes estavam confundindo os jogadores. Essa, aliás, foi a única mudança de Luxemburgo.
Já no Coritiba, Renê Simões começou a nos ajudar e tirou o lateral-direito Marcio Gabriel para colocar o zagueiro Cleiton e o habilidoso Léozinho para colocar o experiente Thiago Gentil. Mais tarde, tiraria Marcelinho Paraíba para colocar Renatinho.
O início do segundo tempo foi parecido com o do primeiro, movimentado, mas sem grandes chances. A primeira favoreceu o Coritiba, aos 10 minutos, quando Marcelinho Paraíba cobrou daquelas faltas em que a bola fica esperando um desvio, que não aconteceu, mas mesmo assim trouxe dificuldades ao goleiro Felipe. Um pouco antes, em mais um erro de passe de Felipe Azevedo, a torcida já gritava o nome de Neymar.
Cinco minutos mais tarde, o garoto entrava em campo. Em seguida, Robson entrou no lugar de Madson que não fez lá grande partida. Neste ínterim, o Coritiba tinha mais posse de bola, mas muita dificuldade para o furar o bloqueio santista, principalmente pelo alto.
Ao time de Luxa, coube tentar esfriar o jogo a todo instante. Tanto que a primeira grande chance só aconteceu aos 26 minutos, em ótima e forte cobrança de falta de Fabão. A entraria no ângulo se não fosse a ótima defesa de Edson Bastos. A partida, no entanto, seguia na mesma toada, com o Coritiba tentando o empate, e o Santos nos contra ataques tentando assustar.
Em um destes lances, já aos 41 minutos, Kleber Pereira ficou cara a cara com o goleiro, mas no domínio errado, deixou o zagueiro chegar à sua frente. Na tentativa de passar para Neymar, o goleiro se adiantou e ficou com ela. A essa altura do jogo, o Santos já tinha um a menos, já que após duas faltas bobas, Robson foi expulso.
O último lance de perigo foi do Coritiba. Na sobra de um escanteio, Carlinhos Paraíba bateu forte de fora da área. A bola desviou na cabeça de Fabão e na disputa entre Bruno Batata e Felipe, na marca do pênalti, o goleiro santista deu toda pinta de que ficaria com a posse da bola, com as mãos, que seria o óbvio. Num lance bizarro, porém, o goleiro tentou uma voadora e deixou a bola viva na área. O lance completamente ridículo rendeu uma sonora bronca do experiente Léo ao garoto.
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