Histórias da Libertadores
Santos bi-campeão em 1963
por José Luís Zasso
O Santos entrou na Libertadores de 63 pela condição de campeão de campeão da edição anterior, o também campeão da Taça Brasil de 62 cedeu a vaga ao vice-campeão, o Botafogo do Rio de Janeiro. Nove equipes participaram da competição, o campeão de cada país da América do Sul (menos Venezuela e Bolívia) mais o Santos.
Dividos em 2 triangulares (um com Botafogo, Alianza Lima-Per e Millonários-Col e outro com Boca Juniors, Olimpia e Universidad de Chile), mais uma disputa em mata-mata entre Peñarol e Everest-Equ, os três vencedores juntaram-se ao Santos para a disputa da fase semi-final, Boca enfrentando o Penãrol e o Santos em um duelo caseiro contra o Botafogo.
Na primeira partida tendo o Santos como mandante o jogo ficou empatado em 1 a 1, no jogo da volta no Rio de Janeiro, vitória por 4 a 0 do Peixe. O adversário da final seria o Boca Juniors, que venceu o Peñarol nos dois jogos (1 a 0 e 2 a 1). O primeiro jogo foi realizado no Brasil e o segundo na Argentina.
Na primeira partida, realizada no Estádio do Maracanã, com arbritagem do francês Msrcel Albert Bois, com dois gols de Coutinho e um de Lima, tendo o Boca descontado nos minutos finais de cada tempo com Sanfilippo, a partida terminou com vitória santista por 3x2. No jogo da volta o mesmo Sanfilippo abriu o placar para o boca no final do primeiro, na volta para segunta etapa Coutinho logo empatou o jogo, Pelé ainda iria garantir o título ao virar aos 37 do segundo tempo. No dia 11 de Setembro de 1963, a pouco mais de 45 anos, o Santos sagrava-se campeão da Libertadores pela segunda vez.
Jogaram: Gilmar; Mauro, Calvet0 e Dalmo; Zito e Geraldino; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
Um comentário:
Excelente matéria, parabéns!
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