Coluna do São Paulo
O Fim de Uma Era, a luta para começar outra
Por Caio Bandouk
Mais uma vez eliminado precocemente da Libertadores para um time com o peso de sua camisa, o São Paulo se despediu do treinador Muricy Ramalho, Tricampeão brasileiro no time do Morumbi. Era inegável que o time não rendia o que podia. Parcela de culpa todos tem, porém o que menos tinha foi quem caiu. Muricy era identificado com a equipe. Era tricolor de coração. Brigava pelo time, e por isso era amado pela grande parte da torcida. Entretanto, era sabido que muitos da alta cúpula são-paulina não admiravam seu trabalho. E pendeu para o lado mais "fraco". Com a queda de Muricy, os boatos de que o elenco estava rachado e querendo derrubar o treinador foram praticamente confirmados. Se isso for verdade, o Tricolor que tinha a chance de novamente provar que era um clube diferenciado, falhou em sua decisão. Sabemos como é complicado lidar com jogador de futebol, e se eles fizeram isso com o primeiro, não terão dó de fazer com o segundo, o terceiro, o quarto...
O novo comandante escolhido foi o ex-zagueiro e treinador de seleções de base Ricardo Gomes. Uma escolha que foi muito criticada, mas esse não é o momento de questionar e sim de apoiar. Comandou o time em 2 oportunidades, vitória contra o Naútico no Morumbi e derrota frente ao Coritiba na capital paranaense. De início, acho um trabalho promissor. Claro que com tão pouco tempo, poucas mudanças puderam ser feitas, mas algumas como a utilização de um 4-4-2 com o losango no meio campo e a maior utilização da base já podem ser vistas.
Agora mudando um pouco o foco, o que os jogadores fizeram para mudar essa situação? Nenhuma atitude de grupo foi tomada, nada mesmo. Ainda se eles respondessem em campo...
Mais uma vez eliminado precocemente da Libertadores para um time com o peso de sua camisa, o São Paulo se despediu do treinador Muricy Ramalho, Tricampeão brasileiro no time do Morumbi. Era inegável que o time não rendia o que podia. Parcela de culpa todos tem, porém o que menos tinha foi quem caiu. Muricy era identificado com a equipe. Era tricolor de coração. Brigava pelo time, e por isso era amado pela grande parte da torcida. Entretanto, era sabido que muitos da alta cúpula são-paulina não admiravam seu trabalho. E pendeu para o lado mais "fraco". Com a queda de Muricy, os boatos de que o elenco estava rachado e querendo derrubar o treinador foram praticamente confirmados. Se isso for verdade, o Tricolor que tinha a chance de novamente provar que era um clube diferenciado, falhou em sua decisão. Sabemos como é complicado lidar com jogador de futebol, e se eles fizeram isso com o primeiro, não terão dó de fazer com o segundo, o terceiro, o quarto...
O novo comandante escolhido foi o ex-zagueiro e treinador de seleções de base Ricardo Gomes. Uma escolha que foi muito criticada, mas esse não é o momento de questionar e sim de apoiar. Comandou o time em 2 oportunidades, vitória contra o Naútico no Morumbi e derrota frente ao Coritiba na capital paranaense. De início, acho um trabalho promissor. Claro que com tão pouco tempo, poucas mudanças puderam ser feitas, mas algumas como a utilização de um 4-4-2 com o losango no meio campo e a maior utilização da base já podem ser vistas.
Agora mudando um pouco o foco, o que os jogadores fizeram para mudar essa situação? Nenhuma atitude de grupo foi tomada, nada mesmo. Ainda se eles respondessem em campo...
Dos contratados, poucos corresponderam as expectativas. No time titular, Júnior César que até começou bem a temporada caiu demais de rendimento. Washington que sempre foi um jogador que eu não gostei, só confirma cada vez mais que eu estava certo. Parou totalmente de fazer gols, e não consegue acertar um domínio ou passe durante o jogo inteiro. Eduardo Costa talvez seja o único que se salve, ganhou a posição de titular e pelo menos demonstra muita raça. Arouca, Jean Rolt e Renato Silva tem ficado no banco e por enquanto não demonstraram nada que lhes dê a titularidade. Marlos parece ter um futuro muito interessante no mais querido. É abusado, não tem medo de partir pra cima e todos os jogos cria chances para o time. Dênis que atua pela primeira em vez em um clube grande, já com a responsabilidade de substituir um ídolo como Rogério Ceni, provou que tem tudo para ficar muito tempo no Tricolor.
E o que falar da base Tricampeã brasileira? Miranda sim continua excepcional, a prova disso é que acabou de ser campeão da Copa das Confederações com a seleção brasileira. André Dias continua bem como zagueiro, mas depois de substituir Ceni como capitão quer provar a liderança na força e vem colecionando expulsões infantis. Zé Luis, ainda improvisado como lateral direito, vem quebrando um galho e não pode ser cobrado por uma deficiência do elenco. No meio campo, todos caíram demais de rendimento. Hernanes desapareceu durante um bom tempo, mas nos jogos com Ricardo Gomes parece estar voltando a boa forma. Jorge Wagner vem sendo pífio, e é difícil apontar uma boa partida dele este ano. Jean que começou o ano muito bem, assim como todo o time caiu de rendimento e hoje se encontra na reserva. A dupla de ataque que foi decisiva no título brasileiro de 2008 não é a mesma definitivamente. Borges e Dagoberto vem sendo apenas regulares em 2009, é claro perto do que sabemos que eles podem render. Hugo e Richarlyson vem se alternando entre titulares e reservas, mas longe de serem indispensáveis.
Será que demitir Muricy Ramalho era a melhor opção? O que fazer pra sair da crise? Essas são as perguntas que ficam. Como disse já que Muricy se foi, vamos apoiar Ricardo Gomes que não tem culpa alguma dessa situação. Torço muito por ele.
Para o futuro próximo, esperar que a reação já comece contra o Flamengo nesse Domingo. Se não vier o título, que venha a Libertadores, se ela também não vier, que no mínimo o time demonstre luta. Para a próxima temporada, aposta nos jovens jogadores como Marlos, Oscar, Wellington, Henrique, que já integram o elenco principal e tentar criar o "espírito" de Libertadores, que falta a essa equipe Tricampeã brasileira.
Força Tricolor! O Time da Fé nunca morre!
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