sexta-feira, 31 de julho de 2009

Coluna do São Paulo!


"O Campeão voltou!"

Não a frase melhor para resumir o momento que o São Paulo passa. E não sou eu que digo isso. A torcida sentiu e esse entre aspas simboliza o grito que ecoava no Morumbi na última noite.

Não estou afirmando aqui que o São Paulo será o campeão, mas vamos sim incomodar. Os últimos resultados por si já me dariam essa certeza, aliado ao futebol que a equipe apresentou principalmente no último jogo, só reforça a mesma.

A última vez que eu havia escrito aqui no blog foi na semana em que o São Paulo empatou com o Flamengo no Morumbi demonstrando um bom poder de reação, mas poucos dias depois teve um apagão e foi derrotado pelo Galo no Mineirão. Desde então 4 jogos se passaram e nenhuma derrota. O time voltou a vencer fora de casa(2 a 1 no Barueri), e com a vitória de ontem sobre o Grêmio venceu duas partidas seguidas depois de um bom tempo.

Mais do que os resultados, gostaria de destacar o futebol que a equipe apresentou. Contra o Santos, um time com muito mais raça e contando com o oportunismo de Washington. No Beira-Rio empate em 2 a 2 com o Inter, depois de estar perdendo por 2 a 0. Enfrentando a sensação do campeonato, mais uma vez o Coração Valente brilhou e na base da superação o São Paulo segurou a vitória por 2 a 1 contra o Barueri. Na partida contra o Grêmio, o melhor jogo do São Paulo sob o comando de Ricardo Gomes e arrisco até dizer o melhor jogo da temporada.

O "novo" São Paulo contou com o renascimento de Hernanes, que finalmente voltou a jogar muita bola e a ser decisivo.O camisa 10 se encontrou. Outro jogador que cresceu muito de rendimento foi Jorge Wagner, e também vem sendo decisivo. Atuando como meia, deu uma cadência e uma qualidade no passe que faltava ao meio campo do São Paulo. Parece muito mais a vontade jogando no meio do que quando na ala. E pensar que passamos 3 anos escutando Muricy pedindo um meia, e ele podia estar no elenco!

No geral, o São Paulo de Ricardo Gomes é um time que está começando a dar gosto de ver jogar. Marcação muito forte na saída de bola, velocidade no ataque, e quando o time tem a bola um toque de bola envolvente que eu confesso não via desde o São Paulo campeão Mundial em 2005. É muito cedo para qualquer tipo de afirmação quanto a título, mas vimos o ano passado que esse grupo tem condições de reagir. Mas só o fato de a equipe voltar a jogar com raça e bem já deixa a torcida reconfortada.

Mais uma esperança para lateral direita



Desde a saída de Ilsinho em 2007 o São Paulo vem penando para achar um substituto para a ala direita.Joílso,Éder, Wagner Diniz entre tantos não deram certo. Souza, Zé Luis já passaram improvisados, ultimamente a vaga é ocupada(e bem) por Jean.

O lateral argentino de 32 anos Adrián Gonzáles, vem para ser solução. Eu o vi na Libertadores de 2008 pelo San Lorenzo e sempre o achei muito bom jogador. Tem uma boa velocidade, fecha bem a defesa mas suas principais qualidades são o passe e a bola parada, onde é realmente muito preciso. Inclusive é conhecido pelos hermanos como o "David Beckham argentino".

É uma boa aposta, e vai agregar muita experiência ao elenco além daquela conhecida raça argentina.

Por Caio Bandouk

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos vence o Náutico nos Aflitos: 2x1

Com um a mais, Santos vence no finzinho com destaque para Neymar
Garoto entrou no segundo tempo, voltou a marcar e deu passe para gol decisivo

No sufoco, mesmo com um a mais desde o final do primeiro tempo, o Santos vencer o Náutico no estádio dos Aflitos por 2 a 1 com gols de Neymar e Rodrigo Souto. Antes do jogo Kleber Pereira fez questão de afirmar que não estava 100% para atuar, mas o atacante voltou a ter uma daquelas atuações que o marcou no Santos, com boa movimentação, mas perdendo muitos gols.

Com muitas mudanças e estreias, o time santista se lançou ao ataque logo no começo do jogo e Kleber reclamou toque de mão do zagueiro Gladstone. Mesmo visitando o adversário, o Santos tentou exercer certa pressão e aos cinco minutos o goleiro Gledson já mostrava seu cartão de visitas com duas defesas importantes em chute de Fabão em bola desviada por Paulo Henrique.

O time de Luxemburgo tinha mais posse de bola, mas aos dez, os donos da casa assustaram com chute de Anderson Santana que passou perto do gol de Felipe. Após este lance, o Náutico passou a jogar melhor do que fazia até então e equilibrou as ações da partida. Tanto que aos 15 minutos, Felipe foi exigido pela primeira vez, mas bem colocado fez boa defesa em cabeçada de Gilmar.

Pouco depois, porém, o Santos respondeu, novamente com Kleber Pereira que chutou para boa defesa de Gledson. Em seguida foi a vez de Germano arriscar de longe, pra fora, mas com perigo. Logo depois, aos 24, o time da Vila teve a melhor chance da partida. Kleber e Madson fizeram bonita tabela. O camisa 9 bateu para nova defesa do goleiro pernambucano, que aos poucos se tornava o nome do jogo.

Na sequência do primeiro tempo o Santos ainda tentou abrir o placar, mas sem muita contundência e com o Náutico passando a dominar um pouco mais a bola. No final desta etapa, quando Pará arrancava para um contra ataque sofreu falta de Gladstone que foi expulso.

Para o segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo promoveu a entrada de Felipe Azevedo no lugar do apagado Paulo Henrique. Já Geninho, técnico do Náutico, sacou seu único meia no jogo, Aílton, para se retrancar ainda mais, com Asprilla. Um prato cheio para o Santos ganhar mais três pontos fora de casa. Isso não quer dizer porém, que seria fácil...

A segunda etapa começou
equilibrada, mas com o Santos ainda melhor. Felipe Azevedo se destacou pela vontade no começo. Com isso, logo aos quatro minutos, novamente Fabão recebeu cruzamento de Robson e escorou de cabeça para fora. Na sequência, o próprio Robson deixou a equipe para a entrada de Neymar. Antes que o garoto fizesse qualquer coisa, Léo também saiu e Luizinho entrou.

Aos poucos o Santos voltou a melhorar no jogo e aos
19 minutos Kleber Pereira recuperou boa jogada, cortou o zagueiro e bateu forte, por cima do travessão. O Náutico, com a entrada de Accosta passava a ter mais opções ofensivas, mas antes que o desespero pudesse acometer o time santista que tinha um jogador a mais, Neymar marcou, de novo.

Aos 22 minutos o rápido Madson foi ao fundo e cruzou da esquerda para o garoto que novamente saindo do banco de reservas marcou o gol santista, após mergulhar de cabeça. Em seguida o Santos ainda quase ampliou com o zagueiro Fabão bateu forte, para outra defesa de Gledson.

No entanto, o Náutico, mesmo com um a menos, foi valente e após bonito passe de Carlinhos Bala, Gilmar (Tropeço) apareceu livre na frente de Felipe que cometeu pênalti. Aos 32 minutos, sem chances para Felipe, o mesmo Gilmar empatou o jogo.

Apesar da dificuldade de jogar nos Aflitos, o empate era um desastre para o
time de Luxemburgo até por ter mais posse de bola e volume de jogo que o adversário, além, é claro, de jogar durante mais de 45 minutos com um jogador a mais. Desta forma, o jogo ficou aberto e se o Santos atacava por tudo isso, o Náutico respondia por sua torcida.

Aos 35, Kleber Pereira voltou a perder ótima chance. Neymar foi ao fundo pela direita e cruzou. O atacante santista, de cabeça, dentro da pequena área mandou pra fora. Já na base do desespero, aos 42 e aos 44, Neymar e Madson, respectivamente criaram, e perderam boas chances.

E a vitória santista chegou, mas somente nos acréscimos. Aos 47, Neymar cobrou escanteio e o volante Rodrigo Souto subiu no meio da zaga pernambucana para marcar o gol que sacramentou a vitória e devolveu a nona colocação ao time santista.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Coluna do Palmeiras


Obina mal trata o fiel freguês.


Ganhar do maior rival, por quase goleada e com três gols do carismático Obina realmente não tem preço, pode ser clichê mas se encaixa perfeitamente na situação ocorrida.

Estou super a vontade chamando o clube da marginal tietê sem número de freguês, pois é pura verdade, como também não há problemas porque corinthianos não devem frequentar o blog da Libertadores, pois o que eles viriam fazer por aqui ?

Quem sabe ano que vem não tem um colunista desse simpático clube por aqui não é? Porém enquanto o torneio que o Corinthians já assegurou vaga em 2010 não começa, o que tem ocorrido sem maiores problemas desde outubro de 2006 ocorreu novamente, o Palmeiras venceu o Corinthians continuando a série agora de 6 jogos de ivencibilidade contra os mesmos.

O palco da freguesia esta vez foi novamente Presidente Prudente que recebeu trinta mil torcedores, os quais tiveram o privilégio de acompanhar uma atuação de gala alvi verde, que logo no início já começou com um belo gol de falta de Cleiton Xavier, mas a bola caprichosamente bateu na trave.

Pouco depois ocorreu o lance que debilitou taticamente e psicologicamente o adversário alvi negro, o fenômeno Ronaldo caiu e quebrou o pulso, assim deixando a partida antes do show de Obina começar.

Tal show teve direito a cinco gols, porém só 3 foram validos, o primeiro estava impedido, mas um cruzamento do gurreiro Pierre, me fazendo lembrar os cruzamentos de Arce, cirurgicamente como o paraguaio cansou de fazer a bola achou a cabeça de Obina que não deu chances ao goleiro Felipe que é um dos melhores no Brasil nos últimos anos.

Até então o jogo era equilibrado, de muita briga no meio de campo, porém o Palmeiras teve as melhores chances, ainda antes do intervalo Dentinho marcou, mas em posição de impedimento.

No primeiro grande momento do segundo tempo, Chicão empurrou Cleiton Xavier, o juíz marcou penalti que foi convertido em dose dupla novamente por Obina, que pouco mais de cinco minutos depois aproveitou contra ataque armado por Pierre que lançou a bola até Cleiton que deixou Obina com o gol escancarado a sua frente.

Os mais de vinte minutos que se seguiam de jogo eram marcados pelo olé em alto e bom tom pela parte verde do estádio que era minoria, mas que mesmo com a Rede Globo camuflando o aúdio com sua tão tradicional máfia dos microfones, mas não tinha jeito a festa era no chiqueiro, que foi observada de perto por Muricy que terá a missão de agora levar o líder Palmeiras, empatado com o Atlético Mineiro em pontos ao penta campeonato brasileiro e ao nono nacional de direito.

Se não perdermos jogadores na janela de transferência, no caso Diego Souza o grande craque do time, as chances são grandes de título.

Na próxima quarta feira será a estreia no banco de Mruricy frente a equipe num duelo em casa contra o desesperado Fluminense.






Saudações Palestrinas

FREGUÊS BOM É O FREGUÊS FIEL.


Por Renan Pucci




Coluna do Santos F.C.

Por : Gerson Pepe

Santos perde para o Flamengo na Vila Belmiro depois de 33 anos de tabu: 2x1

Num jogo muito feio e chato, em que um empate sem gols seria o resultado mais justo, o Flamengo venceu o Santos por 2 a 1, de virada, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro e segue mais próximo da zona de rebaixamento que da zona de classificação para a Taça Libertadores da América.

Sem Roni e com Paulo Henrique vestindo a 9, o Santos chegou com perigo logo aos 20 segundos, com o próprio Ganso batendo forte de dentro da área para boa defesa de Bruno. No entanto, apesar do futebol exuberante de Paulo Henrique, o time Santista só voltou a assustar aos 14 minutos, quando Madson cruzou e a zaga flamenguista tirou a bola da cabeça de Neymar.

Aos 22, lance estranho. O zagueiro flamenguista furou feio e a bola sobrou para Neymar que não conseguiu a conclusão em direção ao gol, também atrapalhado pelo mesmo Wellington. No entanto, ninguém reclamou possível pênalti sobre o garoto. Sete minutos mais tarde, Felipe é exigido pela primeira vez em cobrança de falta de Adriano e faz defesa tranquila.

Aos 38, porém, Felipe teve trabalho de verdade, quando Adriano cobrou falta de maior distância que a primeira, mas na base da força. O goleiro santista, de mão trocada, espalmou para escanteio. No último lance da primeira etapa, Domingos fez jogada de ponta e cruzou fraco. Mesmo assim Neymar conseguiu aproveitar, mas Bruno defendeu.

Provavelmente as duas equipes desceram para o vestiário descontentes com o péssimo futebol que apresentaram. No banco, Luxemburgo tinha apenas três opções ofensivas: Robson, Felipe Azevedo e Tiago Luís... Talvez por isso tenha voltado com o mesmo time.

Com um minuto, Fabão tentou cabeçada, mas errou. Aos três, Ronaldo Angelim cabeceou para o meio da área e Adriano deu um bonito voleio, que mesmo sem força, deu trabalho para o goleiro Felipe buscar no canto esquerdo, rente à trave.

A primeira substituição no Santos se deu forçosamente. Com oito minutos, machucado, Domingos cedeu lugar à André Astorga. Na sequência, Neymar e Madson tiveram chances de criarem jogadas em cobranças de falta que acabaram nas mãos tranquilas de Bruno. Aos 15, Felipe fez ótima defesa no contrapé, em bom chute de Adriano.

Com 17 minutos, as outras duas alterações de Luxemburgo foram realizadas. Tiago Luís entrou no lugar de Neymar e Robson na vaga de Roberto Brum que saiu de campo ganhando uma sonora bronca do treinador por tomar cartão amarelo enquanto deixava o gramado.

Sete minutos mais tarde, para acabar com a monotonia da partida, Robson, manteve a fama de talismã santista e após arrancar pelo meio, acertou chute rasteiro no canto esquerdo, sem chances para Bruno. O gol coloca o Santos na nona colocação, com 20 pontos, três a menos que o Corinthians, quarto colocado, que ao mesmo tempo, tomava cinco gols de Obina...

Na mesma moeda, porém, Adriano empatou a partida para o Flamengo. Da intermediária, o camisa 10 rubro negro bateu forte e venceu Felipe aos 32 minutos. Com isso, o Santos voltava para a décima colocação. Dois minutos depois, Tiago Luís teve boa chance dentro da área, mas nem chutou, nem cruzou e Bruno ficou com a bola. Um minuto depois, Tiago Luís tentou chutar, a bola sobrou para Paulo Henrique que ajeitou para Léo. Antes do Guerreiro chutar, porém, a zaga flamenguista tirou.

Quando a partida caminhava para o final, após cruzamento da direita, Adriano esperava a chegada da bola, mas Pará não deixou. Tocou antes para o fundo da rede e aos 42 minutos o Flamengo virava placar e quebrava um tabu de 33 anos e de nunca ter vencido o Santos na Vila Belmiro em Campeonatos Brasileiros.

Com a derrota, o time santista segue com apenas 17 pontos, seis a menos que o quarto colocado, e ainda perde uma posição, para os próprios cariocas, vencedores na Vila.

Quarta-feira em Recife contra o Náutico, a vitória é mais que necessária, se quisermos sonhar com o G-4.



domingo, 26 de julho de 2009

Coluna do Inter

Botafogo X Internacional
(desabafo)
Quarta-feira - Um empate controverso contra o São Paulo no meio da semana - dois gols colorados impedidos, um pênalti marcado que não existiu, enfim, uma atuação ridícula da arbitragem -, um jogo onde o colorado abriu uma vantagem de 2 gols e deixou empatar, se perdendo em campo, errando passes, sofrendo pressão. Um desastre total.
Neste sábado o adversário do Inter foi o Botafogo, que está passando por uma fase bastante ruim, e não é que o Inter conseguiu fazer uma das piores partidas do ano? Deixando o Botafogo abrir uma vantagem de 2 gols em 6 minutos? Ficando completamente apático e perdido em campo, não acertando nenhum ataque ou contra-ataque?
O Inter ainda buscou e conseguiu o empate no segundo tempo, mas, como ultimamente vem acontecendo, acabou cedendo à pressão do Botafogo e o jogo terminou 3x2 para o adversário. Mais três pontos perdidos.
Sinceramente, se eu achasse que essa derrota ridícula faria a direção acordar eu estaria satisfeita, na medida do possível, mas nosso presidente continua "passando a mão na cabeça" do Tite, alegando "problemas pessoais" e FC dizendo, furioso, que o time sofrerá uma "sacudida, com certeza".
Uma sacudida apenas, não vai resolver o problema. Perdemos Nilmar e é como se tivéssemos perdido Taison também, pois este virou jogador invisível, nossos pricipais jogadores estão jogando como se estivessem cansados, sem vontade, é muito erro. O time colorado está numa crise horrível e alguma coisa precisa ser feita. Temos um plantel caríssimo, não é possível estarmos perdendo pontos dessa maneira.
Espero que as últimas declarações do FC sejam sinceras e sirvam para alguma coisa: "Uma sucessão de jogos em que há descuido, não há concentração, que tomamos gols que não podemos tomar. É uma sequência de desculpas que não pode continuar."
Saída de Nimar: inevitável, todo mundo sabe disso, porém, a direção não se portou como devia, pois não trouxe nenhum substituto a altura dele. A novela do sai/não sai do Nilmar vem de tempos, poderiam já estar negociando alguém. Outro erro.
Tite: limitado, como todo mundo já sabia que ele é, óbvio que chegaria uma hora em que se esgotaria, a queda de produção é recorrente disso. Ele já vem dando indícios de falta de jeito faz um tempo, é inconcebível não terem chamado o Muricy...
Direção: simplesmente está sendo fraca e desmerecedora do time.
Time: falta um novo comandante para ser mais rígido com eles, não é possível uma equipe jogar apática desse jeito.
Saudações coloradas.
Por,
Raquel Saliba

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Coluna do Palmeiras

Verdão cumpre a lei. Entra em campo e canta o hino, só faltou jogar futebol.

A quarta feira começou agitada, por conta do inesperado anuncio da contratação de Muricy Ramalho, já que o presidente do clube havia dito uma semana antes da desistência do nome do atual tri campeão brasileiro.
Mas para o bem do futuro palmeirense isto não se concretizou e o mesmo já foi apresentado nesta sexta feira, porém Jorginho ainda continua a frente da equipe até domingo, dia do derby, depois ele será o auxiliar de Muricy.
Em meio as novidades o Palmeiras tinha uma liderança a defender na partida contra o Goias, no campo do adversário, mas no mínimo 45% dos torcedores estavam a favor do alvi verde paulista, o qual estava sem o seu cão de guarda, Pierre estava suspenso e não existe ninguém no futebol brasileiro que o substitua a altura, muito menos dentro do elenco.
O jogo foi amarrado e até sonolento na primeira etapa, o Palmeiras não fez um jogo vertical, ou seja muito passe pro lado e poucas finalizações, além disso o time não estava compacto.
Na volta do intervalo o jogo melhorou, mas o Goias era superior, isso não impediu Diego Souza em um lampejo de inspiração individual marcar um golaço.
Durante o resto da partida a impressão que os 3 pontos estavam garantidos e que o Atlético Mineiro que se resolvesse com o Fluminense na quinta feira, afim de se igualar com o Palmeiras na liderança, mas levaria vantagem nos critérios de desempate.
Mas nada disso ocorreu, a pressão do time do serrado fez efeito, um penalti bem duvidoso em uma noite de lambaças dos arbitros por todo o país, Marcos quase pegou, mas o Goias igualou o placar e virou em um lance que o impedimento deveria ter sido marcado.
O Palmeiras não foi merecedor da vitória, mas foi autor de um belo choro por causa da arbitragem, a mesma que errou a favor do verdão contra Vitória e Cruzeiro.
Um dos pontos positivos ao meu ver, foi a entrada do atacante Daniel Lovinho nos últimos 15 minutos, uma das grandes promessas da categoria de base e agora do time profissional, percebe se que ele se encontra bem mais forte do que era, Daniel criou uma boa chance e mostrou boa movimentação.
Agora a atenção se volta pra cidade de Presidente Prudente, onde o corre no Domingo o clássico de maior rivalidade do futebol paulista e valendo a permanência na ponta da tabela e a estreia de Muricy, pelo menos na tribuna passando informações pelo radinho para o Jorginho.
Do outro lado haverá um Corinthians desfigurado sem André Santos e Cristian negociados e ainda com possíveis sáidas de Felipe e Douglas, mas empolgado pelo 2x1 sobre o Vitória colocando a equipe no G4.
Espero que seja um jogão e a freguesia continue.

Por Renan Pucci
Saudações alvi verdes

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos vence na reestreia de Luxa
Santos volta a vencer com golaço do garoto Neymar


Ainda sem mostrar grande futebol, mas com melhor volume de jogo, o Santos se reencontrou com a vitória na reestréia de Vanderlei Luxemburgo ao vencer o Atlético Paranaense por 1 a 0, com um lindo gol do garoto Neymar, que entrou no segundo tempo. Com a quarta vitória no Campeonato Brasileiro, o time santista pode terminar a 13ª rodada na nona colocação, ganhando cinco posições na tabela com relação à última rodada.

O Santos, na quarta estreia de Vanderlei Luxemburgo foi escalado com cautela e certamente com o pensamento na segunda etapa. Roberto Brum, Rodrigo Souto e Germano formaram o trio
de volantes com Robson e Madson à frente, antes de Roni. Um time compacto e que com Paulo Henrique Lima e Neymar no banco, garante opções para mudar o jogo no segundo tempo.

O início da partida foi muito difícil para o Santos, já que até aos 15 minutos de partida não conseguiu criar nenhuma jogada de perigo. Ainda que não assustasse tanto o time do Atlético jogava melhor e chegava mais ao ataque. Somente aos 16, o torcedor santista pôde se assanhar quando Robson pegou sobra de cobrança de falta e de cabeça mandou a bola para as redes, mas pelo lado de fora.

O time santista parecia querer se impor no jogo, mas somente cinco minutos mais tarde criou nova jogada de perigo, quando Madson foi ao fundo e cruzou para Robson, sozinho, na entrada da pequena área, não alcançar a bola de cabeça. Aos 27, o goleiro Vinícius falha, Germano aproveita, mas passa fraco para Madson. A zaga chega antes que o camisa 10 santista que teria boa chance para marcar.

E o Santos passou a ter total domínio do jogo e conseguiu uma boa seqüência de oportunidades para abrir o placar. Aos 33 minutos, Madson dominou outra bola na ponta esquerda, mas em vez de cruzar, bateu. Com a bola ganhando o rumo da arquibancada, o baixinho conseguiu ganhar uma bela bronca de Luxemburgo.

Um minuto depois, Léo fez boa jogada pelo mesmo lado e cruzou na cabeça de Roni que cabeceou por cima. Mais dois minutos e após bonito passe de calcanhar de Rodrigo Souto, Germano bateu pra fora, mas assustando o goleiro Vinícius. Por fim, aos 39 minutos foi a vez de Domingos cabecear por sobre o gol atleticano, mas com muito perigo após cobrança de escanteio.

O Santos não começou bem, mas aos poucos conseguiu jogar melhor que o adversário e criar oportunidades, embora não tenha exigido nenhuma defesa do jovem Vinícius. Com isso, desceu para o vestiário empatando sem gols, e perdendo uma posição na tabela, já que o Avaí venceu o Grêmio por 1 a 0 e chegou aos 16 pontos.

Assim como previsto, já que havia testado essas formações no treino, na segunda etapa Luxemburgo promoveu as entradas de Paulo Henrique Lima e Neymar, nos lugares de Roberto Brum e Robson, respectivamente.

Mas na segunda etapa, o Santos não voltou com mais ímpeto que na primeira e quem criou primeiro foram os visitantes, aos cinco minutos, quando Marcio Azevedo cruzou e Paulo Baier cabeceou. Léo tirou a bola praticamente em cima da linha. Na seqüência Luizinho fez bom cruzamento, mas também de cabeça, Roni mandou pra fora.


Com a lenta partida, somente aos 13 minutos o time santista voltou a assustar, quando Madson tocou para Paulo Henrique no meio da área, que mesmo com a canhota, o pé bom, não conseguiu dominar e a bola acabou sobrando tranquila para o goleiro. Se fica com ela, teria apenas o goleiro como oponente. Três minutos mais tarde, Roni bateu, a bola sobrou para Neymar que também foi travado pela zaga. No rebote, o próprio Neymar tocou para Paulo Henrique que de fora da área, bateu pra fora.

Aos 20 minutos Luxa mexeu no time pela última vez, tirando Luizinho para a entrada de Pará, num seis por meia dúzia. Quase que instantaneamente Rafael Moura recebeu cruzamento e cabeceou para defesa segura de Felipe. O Santos passou a pressionar e teve três escanteios seguidos que levaram perigo à defesa atleticana.

Aos 26 minutos Neymar criou talvez a melhor jogada da equipe santista até então. O camisa 18 arrancou pelo meio e de fora da área tocou de chapa, mirando o canto esquerdo do goleiro. A caprichosamente passou rente à trave, pra fora. No minuto seguinte, porém, o mesmo Neymar arrancou o grito de gol da torcida santista. O garoto recebeu de Roni pela direita, cortou o zagueiro pra dentro e de esquerda bateu no canto do goleiro para abrir o placar.

O gol de Neymar tirou o Santos da 12ª colocação e colocou na nona, deixando para trás as equipes do Avaí, Flamengo e Santo André. Mas até o final da rodada, isso ainda poderia mudar, especialmente com relação aos resultados de Goiás e Coritiba.

Com a vantagem no placar e sem nenhuma alteração pra fazer, o Santos ainda abafou o time atleticano por alguns minutos. No entanto, sem criar muito. Cinco minutos depois do gol, Rafael Moura chutou com muito perigo pra fora. Já aos 39, o meio-campista Jhonatan cruzou na área santista, Domingos tocou na bola para trás e Felipe evitou o gol contra.

Com o resultado adverso a equipe paranaense entreva na zona de rebaixamento e por isso, em busca de um empate que já lhe servia, pressionou bastante a defesa santista que resistiu muito bem, uma vez que o goleiro Felipe não teve muito trabalho com os avanços dos atleticanos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Coluna do Inter

Grêmio X Inter
Sinceramente, eu não consigo mais fazer análise dos jogos do Inter sem me irritar. Porque eu não consigo entender exatamente o que acontece. Por exemplo ontem, o Colorado começou muito bem o jogo, pressionando mesmo estando fora de casa, chegando, criando, abriu o placar com a velocidade implacável de Nilmar e dominou o jogo por alguns minutos depois do gol. O Grêmio empatou com categoria numa cobrança de falta de Souza e o jogo equilibrou completamente.
Muito a contragosto, eu admito que nos momentos que antecederam a virada gremista, o jogo estava muito bonito de se ver, bem jogado, com muito espaço em campo e nesses instantes, o empate seria um resultado glorioso, porque os dois times metiam medo.
Com o gol de Maxi López aos 24 minutos do segundo tempo, o jogo poderia ter continuado no mesmo ritmo, de igualdade e o Inter com certeza poderia ter empatado, e então tudo seria justo e a partida seria muito bem comentada pela sua tranquilidade e qualidade. Mas não. Como sempre o psicológico colorado falhou. O time se perdeu totalmente dentro de campo, passou a errar mais e mais passes, Taison foi sumindo cada vez mais e a pressão gremista começou a aumentar. E o Tite? Até que resolveu mexer no time logo depois de sofrer o segundo gol, trocou Taison por Alecsandro que, sendo a nossa última chance no jogo, se mostrou um completo inútil. Depois trocou Andrezinho por Giuliano - alguém entendeu essa substituição? Eu adoro o D'Alessandro, mas ele estava visivelmente cansado e errando uma profusão de passes, deveria ter tirado ele ao invés do Andrezinho que, e eu deixo claro que escrevo isso com a maior careta do mundo, estava correndo atrás. Por último, numa tentativa desesperada de o time ir pra frente, tirou Bolivar e colocou Danilo, mas de nada adiantou, o time parecia cansado e se arrastando nos últimos minutos da partida.
Final de jogo. 2x1 para o Grêmio.
Considerações da equipe de ontem:
- Tite deve ir embora logo, por favor.
- Taison está com sérios problemas. Sua substituição: Não adianta, o Alecsandro não é um bom jogador.
- Eu não curto e nem nunca vou curtir o Andrezinho, é arrogante e faz boas partidas conforme as fases da Lua. Sua substituição: Giuliano é um jogador mediano, participa, não atrapalha, mas não brilha.
- Nilmar, a cada jogo que passa, deixa os torcedores mais apreensivos com sua provável venda.
- Sorondo está de volta e arrasando, graças a Deus!
- Sandro está se criando muito bem, a cada jogo.
- Índio é o Índio, né. É um ótimo zagueiro, falha pouco.
- Bolívar, desde a sua volta, demorou pra acompanhar o time, finalmente está conseguindo mostrar serviço. Sua substituição: Danilo idem ao Giuliano.
- Lauro fez uma boa partida ontem, apesar de muitas vezes estar completamente fora de posição, faz ótimas defesas e mostra segurança.
- Kléber é um ótimo lateral, não é fantáástico assim, mas é acima da média.
- D'Alessandro eu me nego a criticar, todo mundo sabe do que ele é capaz.
- Guiñazu é absoluto.
E é isso aí.
Vamo que vamo meu Inter, precisamos voltar ao topo da tabela, temos pela nossa frente o São Paulo na quarta-feira, em casa. Três pontos fundamentais.
INTER, ESTAREMOS CONTIGO.
Saudações coloradas!
Por,
Raquel Saliba

domingo, 19 de julho de 2009

Coluna do Palmeiras


Diego Souza decisivo na arrancada.





Na última quarta feira o técnico ainda interino Jorginho teve o seu maior desafio até esse momento. Enfrentar o Flamengo dentro do Maracanã seria um grande teste para o treinador, como também para o time, já que vencendo um díficil adversário nessa situação pode deixar claro a todos quais são as pretenções do verdão no nacional deste ano.

O primeiro tempo foi bem equilibrado, mas Diego Souza deste o começo da partida mostrou a todos que sua fase é boa e que a noite no ex maior do mundo seria iluminada para ele, pois foi autor de belos lances e do primeiro gol após uma falha rídicula da zaga rubro negra. O gol abalou o mengão e no final da etapa Ortigoza aumentou para o alvi verde do jardim suspenso.

Porém no segundo tempo houve uma forte pressão dos donos da casa que diminuiram com Adriano em cobrança de penalti. Poderiam ter empatado, mas Marcos estava em campo.

O Palmeiras teve várias chances nos contra ataques, mas não soube aproveitar, tal deficiencia ficou clara no jogo seguinte contra o Santo André no Palestra Itália.

O estádio estava cheio, presênça de quase 20 mil pagantes, a torcida confiante e o time embalado, ou seja todos os requisitos para o Palmeiras decepcionar, pois numa situação como essa já ocorreu inúmeras vezes.

Mas o verdão jogou bem contra um Santo André de marcação fortíssima e novamente Diego Souza foi o detaque verde e o autor do gol que garantiu os três pontos e a quarta vitória seguida no campeonato, mas o placar poderia ter sido mais elástico se Obina estivesse mais inspirado e com uma chuteira melhor, já que o atacante escorregava bastante em campo.

A equipe do ABC foi melhor na etapa final, levou perigo com o eterno Marcelinho Carioca nas tradicionais bolas paradas, além do time ter um bom toque de bola, deve fazer uma boa campanha.

Ao final do jogo, uma possível efetivação do interino Jorginho poderia ocorrer, mas não ocorreu.

A campanha palmeirense segue na quarta feira contra o Goias que vem de goleada pra cima do Fluminense, a partida é na casa do adversário, porém como em 2008 a arquibancada deve estar dividida. Este será o jogo que antecederá o grande clássico contra o arqui rival Corinthians, que ocorrerá novamente na cidade de Presidente Prudente no interior de São Paulo praticamente em Mato Grosso do Sul, onde o verdão tentará manter o tabu de vitórias alvi negras desde 2006.
Por Renan Pucci
Saudações Palestrinas

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Coluna do São Paulo

Mais 2 jogos que confirmaram: O problema não estava no treinador
Por Caio Bandouk
Nesta última semana, o torcedor Tricolor teve dias sofridos. Mais 2 jogos se foram, e o time segue sem vencer, beirando a zona do rebaixamento com apenas 11 pontos no que é com toda certeza o pior campeonato brasileiro que o São Paulo já fez em toda sua vitoriosa trajetória.
No domingo que passou, um empate que veio na base da raça. Em pleno estádio do Morumbi, um 2 a 2 com o Flamengo. Mais uma vez, com um a menos. Descontrole que vem sendo sintomático culminando com expulsões em momento importantes. Por incrível que pareça, o time foi melhor com um a menos, e com boas participações de Marlos, Jean, Borges, Eduardo Costa e uma partida espetacular de Miranda, buscou o resultado e não venceu por muito pouco. Se não foi uma atuação de gala, a vontade demonstrada dava esperança para a sequência no campeonato.
O próximo adversário seria o Altético Mineiro, até então líder com méritos do campeonato. Ninguém esperava uma partida fácil. Como não foi. Mas também acho que nenhum são-paulino esperava uma atuação tão vergonhosa, ao ponto de poder ser considerada patética.
Na partida de ontem o São Paulo foi completamente encurralado pelo Galo. Parecia que o atual Tri Campeão Brasileiro era o time mineiro. Logo no começo do jogo, um lance que acusa a má fase. Miranda que vinha de uma atuação espetacular contra o Fla, tenta sair jogando e por confiar tanto em seu futebol, perde a bola para Tardelli(aquele mesmo que cresceu no Morumbi) que não perdoa e dá um duro golpe apenas com 1 minuto de partida. A partir daí o que vimos foi um São Paulo desorganizado, e um Galo que perdeu a chance de golear. O Tricolor assustou muito pouco a defesa adversária. Também o que esperar de um time que conta com Hugo, Zé Luis, Eduardo Costa, Jorge Wagner e cia? Até concordo que são esforçados, mas muito pouco para o São Paulo. Eu particularmente não aguento mais ver Jorge Wagner atuando pelo Tricolor. Não ganha uma na velocidade, faz faltas infantis, só toca de lado, e o "mestre da bola parada" acerta no máximo uma ou duas cobranças por jogo. No segundo tempo o Galo só confirmou sua vitória com um belo gol de Serginho, que entrou tabelando com facilidade na defesa do São Paulo. O péssimo Jean Rolt está procurando o volante do Galo até agora. O Tricolor até criou algum perigo, mas em lances isolados de alguns bons jogadores como Júnior César, Dagoberto e Borges, mas não conseguiu chegar aos gols que precisava.
No final de tudo esse jogo serviu para mostrar algumas coisas: Marlos e André Dias fazem muita falta, Rogério Ceni precisa voltar o mais rápido possível pois necessitamos e muito de sua liderança, e que cada vez mais eu fico convencido que demitir Muricy Ramalho não era o caminho.
Aquilo que disse sobre essa decisão fortalecer o grupo de jogadores que na minha opinião claramente derrubou Muricy, fica mais evidente a cada jogo. Ricardo Gomes comandou o time em 5 jogos. Um aproveitamento péssimo, mas ainda muito cedo para se questionado. Precisa de tranquilidade para impor seu estilo e métodos de trabalho ao time. Mas algum torcedor viu uma mudança de postura dos jogadores? Continua a mesma ladainha... Um time desligado, sem alma, que toma gols bobos, tem jogadores expulsos infantilmente, e não parece ter nenhuma união. Aquele negócio de correr pelo companheiro sabe?
Resumindo, não adianta trocar de comandante se a atitude dos jogadores não mudar. Nem o Mestre Telê Santana daria jeito nesse time sem a ajuda dos jogadores. Acho que com o retorno de Rogério Ceni isso tende a melhorar. Agora cabe também a diretoria e jogadores mais experientes não ficarem de braços cruzados e agirem logo, pois domingo já temos um clássico contra o Santos, e da mesma maneira que é uma grande oportunidade para a reabilitação pode ser também um jogo para afundar o time de vez.
Força Tricolor! O Time da Fé nunca se entrega!

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos sofre para empatar com o Barueri na Vila: 3x3

Após perder o primeiro tempo, Santos se recupera na segunda etapa e com raça empata a partida Com gols de Madson, Robson e Neymar, Peixe se recuperou no jogo

Numa partida bastante movimentada, o Santos recebeu o Grêmio Barueri pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro e depois de estar perdendo por dois gols de diferença, reagiu conquistou o empate por 3 a 3 e por detalhe não virou a partida de forma heroica e histórica.

Antes mesmo de a partida começar, o clima não era bom na Vila Belmiro, com a delegação santista sendo recebida por nova chuva de ovos. Em campo, Serginho Chulapa optou pela experiência de Roni, em detrimento do talento do jovem Neymar.

Com tanta pressão da torcida, o Santos só poderia entrar com muito mais vontade do que vinha fazendo. No entanto, os avanços da equipe no início não foram perigosos, já que insistia nas jogadas aéreas, especialmente para Roni. Desta forma, quem assustou primeiro foi o Barueri, aos seis minutos, com uma boa cabeceada do zagueiro Leandro Castan, para ótima defesa de Douglas.

Seis minutos mais tarde,
porém, o goleiro santista nada pôde fazer. Após cruzamento despretensioso da direita, Wagner Diniz falhou e o ex-santista Val Baiano se aproveitou e bateu no canto esquerdo. A bola ainda tocou a trave antes de entrar. Se o clima não era bom na Vila...

Ficava pior. Quatro minutos
após tomar o gol, o Santos teve sua melhor oportunidade até então, com Paulo Henrique chutando da entrada da pequena área para o alto. Um minuto mais tarde, porém, o rápido Fernandinho gingou na frente de Fabão e chutou forte, no alto, mas dentro do gol para ampliar o placar na Vila.

O nervosismo santista
contrastava com a tranquilidade do visitante, numa perigosa receita. Aos 20, Thiago Humberto teve chance de ampliar o placar, mas bateu pra fora. Cinco minutos mais tarde, o Santos começou a reação. Rodrigo Souto resolveu correr e sofreu falta na meia lua. Aos 26, Madson chamou a responsabilidade e bateu bem para diminuir o placar num belo gol. Um minuto depois o goleiro Renê faz ótima defesa em bom chute de Roni, evitando o empate santista.

No entanto a reação
santista foi adiada logo aos 29 minutos. De novo Fernandinho caiu nas costas de Wagner Diniz, e cruzou forte, para de novo Val Baiano marcar: 3 a 1, com apenas um terço de jogo disputado. Após o terceiro gol, Diniz deixou o gramado para a entrada de Luizinho.

O que se viu nos minutos finais do primeiro tempo foi o time santista completamente nervoso e sem ímpeto para assustar o adversário, que se utilizava muito bem das investidas nos contra-ataques. Desta forma, o time desceu para o vestiário sob protestos da torcida e até início de confusão com a polícia na arquibancada.

Sem mudanças, o Santos ao menos voltou aparentemente mais tranqüilo, e apesar de contar com um jogador a mais, já que Ralf fora expulso logo no primeiro minuto da segunda etapa, ainda pecava nas tentativas pelo alto. Mesmo assim, até os seis minutos, criou três boas chances, as duas principais com Rodrigo Souto que chutou a primeira, dentro da área no travessão e a segunda, de fora, para boa defesa de Renê.

O momento era bom para o Santos e antes da entrada de Robson no lugar de Roni, aos 12 minutos, Fabão quase marca belo gol em cobrança de falta. Três minutos mais tarde foi a vez do garoto Neymar entrar no lugar de Fabão. Antes, Madson arriscou bom chute pra fora.

Mas a essa altura o relógio também era inimigo e o Santos demorou a dar trabalho ao goleiro Renê. A defesa neutralizava os avanços do time santista que somente aos 28 minutos criou de verdade, quando Robson recebeu ótimo passe de Paulo Henrique e apareceu livre, na frente do goleiro, e da entrada da pequena área bateu forte na trave. Aos 30, Kleber Pereira arrancou vaias de toda a Vila, quando dominou ótimo passe de Rodrigo Souto dentro da área e chutou de forma horrorosa pra fora.

Cinco minutos depois, porém, o Santos marcou o segundo gol. Leandro Castan cometeu jogada perigosa sobre Kleber Pereira. Dentro da área, Paulo Henrique recebeu de Neymar e chutou forte. Renê soltou e Robson, de cabeça marcou.

Ao Santos restava buscar o empate em pouco mais de dez minutos e aos poucos ganhava o tímido apoio da torcida. Aos 37, Kleber Pereira cabeceou bola que passou rente a trave esquerda do goleiro Renê. Afoito, porém, o time santista via um Barueri inteligente ganhar tempo. Tanto que somente aos 41, chegou novamente, com Léo, impedido, deixando Kleber Pereira na cara do gol, mas o bandeirinha assinalou a posição irregular do capitão santista.

Um minuto mais tarde aconteceu o tão sonhado gol de empate. Luizinho fez boa jogada pela lateral direita e cruzou na medida para o garoto Neymar cabecear no ângulo esquerdo e marcar o terceiro tento. Neste momento, a torcida que viu suas pipocas serem comidas por Neymar e Robson, já apoiava o time e acreditava na vitória. E havia tempo para a virada épica santista.

Assim como o Barueri não estava morto, tanto que aos 47, Fernandinho cobrou falta na trave. Na sequência Neymar puxou ótimo contra-ataque sozinho, e quase marca um belo gol. A zaga tocou para escanteio e na cobrança o Santos não conseguiu aproveitar e o juiz apitou o fim da partida.

Pelas circunstâncias da partida e espírito de luta da equipe, o empate valeu. Mas falta muito para este time atingir o ponto ideal, especialmente no sistema defensivo, como já é sabido por todos. O empate deixou o Santos na 11ª colocação com 14 pontos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Coluna do Inter

O Colorado no Brasileirão - derrota e perda da liderança
O Inter enfrentou o Atlético-PR nesse domingo e, de virada, deixou escapar os três pontos. Aos nove minutos Nilmar marca e coloca o Inter na frente. 1x0.
Aos 30 minutos o Atletico empata o jogo. 1x1. No segundo tempo, o Inter voltou com o mesmo time e passou a sofrer pressão dos donos da casa, errando muitos passes absurdos e, como é esperado nesse tipo de atuação, tomou o gol da virada aos 13 minutos e logo depois outro. 3x1 para o Atlético-PR.
Tite trocou, tardiamente como sempre, Glaydson por Giuliano, Taison por Alecsandro e por fim Bolivar por Danilo Silva, mas o colorado seguia com dificuldades. Nos ultimos minutos de jogo, de uma cobrança de falta de Andrezinho o Inter diminuiu a vantagem com Alecsandro e esse foi o placar final do jogo. 3x2 para o Atlético-PR e nenhum ponto para o Inter.
Agora eu me pergunto o que vai ser feito em relação ao Inter? Vamos mexer no tecnico, contratar mais alguém, mandar alguém embora? A inércia da direção colorada está deixando a torcida cada vez mais desvairada. O Tite não está mais sabendo conduzir o time, ele não mexe direito, não escala direito e não é suficientemente rigido com os jogadores. O Muricy aí dando sopa e a direção dormindo?
Vamos ter que nos afundar loucamente para que seja feita alguma coisa?
Não tem cabimento.
Já foi a Copa do Brasil e a Recopa, agora vão deixar perder vantagem no Brasileiro?
Estou, e acredito que não sou sozinha nesse sentimento, oficialmente preocupada.
VAMO QUE VAMO MEU INTER!
Saudações coloradas!
Por,
Raquel Saliba

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos é humilhado em Salvador pelo Vitória: 6x2

As pichações da torcida Santista na Vila Belmiro resumem a coluna de hoje, imagens valem mais que palavras neste momento.

domingo, 12 de julho de 2009

Coluna do Palmeiras

Parecia até treino, mas valeu 3 pontos.

Debaixo de muita chuva e a presença de um frio incomodante, quase 8 mil palmeirenses foram ao Palestra Itália na noite de sábado, para incentivar o time rumo ao topo da classificação do nacional.
O adversário era o Naútico, que pouco incomodou os donos da casa e se afundou de vez na zona do rebaixamento, tal tarefa foi executada com facilidade por Maurício Ramos e Willians ainda na primeira etapa. Na volta do intervalo os pernambucanos reagiram, mas o verdão passeava em campo e aumentou com Armero e Pierre.
Neste sábado a noite o queridinho da torcida Obina não marcou, chances não faltaram mas nenhuma foi aproveitada pelo atacante, que não poderá enfrentar o Flamengo na próxima quarta no Maracanã, por conta de questões contratuais.
As novidades concretizadas são a permanência do atacante paraguaio Ortigoza e o não definitivo de Muricy em relação ao cargo de técnico do Palmeiras.
Com a vitória a diretoria ganha mais tranquilidade para buscar um novo treinador, já que o interino Jorginho está dando conta do recado e se for pela vontade dos jogadores e de alguns torcedores deveria ser efetivado, porém eu descordo disso.
Como já havia dito o próximo confronto é contra o Flamnego de Adriano no Maracanã, o Imperador vem de uma grande atuação contra o São Paulo marcando dois gols, nas últimas duas vezes que o verdão enfrentou o mengo no maracanã houve uma vitória pra cada lado.

http://www.youtube.com/watch?v=BHwB1MMBfF0 segue os gols do massacre alvi verde

Por Renan Pucci
Saudações Palestrinas

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Coluna do Palmeiras

Não é melhor que o Eto'o, mas faz gol e não pipoca.

Nesse domingo, o Palmeiras foi até o estádio da Ressacada em Florianópolis, a fim de voltar a vencer na competição, o que não acontecia desde a partida contra o Cruzeiro e conseguiu os três pontos.
O verdão não fez uma partida brilhante, mas se aproveitou da fragilidade da equipe do Avaí, que mesmo com o estádio lotado não conseguiu se impor.
Os dois primeiros gols do jogo foram marcados pela contestada contratação alvi verde, Obina começou o jogo perdendo um gol incrível, mas converteu o penalti e empurrou pro gol a bola levantada no escanteio. Obina já tem números melhores que o imperador Adriano no Flamengo e mostra bem mais vontade que tão badalado e já negocido K9.
Os donos da casa já estavam entregues e o verdão aproveitou com Cleiton Xavier marcando um belo gol, obviamente nada comparado ao tento contra o Colo Colo na épica partida pela Libertadores na cidade de Santiago.
Ao final do jogo, os três pontos estavam computados, mas mesmo com a vitória as preocupações estavam presentes, o caso Muricy Ramalho ainda não resolvido e que talvez nem se resolva, como também a situação de Ortigoza que está próximo do término de seu curto contrato.
O próximo desafio, possívelmente ainda com a presença do interino Jorginho no banco é contra o Naútico no Palestra no próximo sábado.

http://www.youtube.com/watch?v=kE0fRHElSQo os gols do jogo.

Por Renan Pucci
Saudações Palestrinas


Coluna do São Paulo

O Fim de Uma Era, a luta para começar outra
Por Caio Bandouk

Mais uma vez eliminado precocemente da Libertadores para um time com o peso de sua camisa, o São Paulo se despediu do treinador Muricy Ramalho, Tricampeão brasileiro no time do Morumbi. Era inegável que o time não rendia o que podia. Parcela de culpa todos tem, porém o que menos tinha foi quem caiu. Muricy era identificado com a equipe. Era tricolor de coração. Brigava pelo time, e por isso era amado pela grande parte da torcida. Entretanto, era sabido que muitos da alta cúpula são-paulina não admiravam seu trabalho. E pendeu para o lado mais "fraco". Com a queda de Muricy, os boatos de que o elenco estava rachado e querendo derrubar o treinador foram praticamente confirmados. Se isso for verdade, o Tricolor que tinha a chance de novamente provar que era um clube diferenciado, falhou em sua decisão. Sabemos como é complicado lidar com jogador de futebol, e se eles fizeram isso com o primeiro, não terão dó de fazer com o segundo, o terceiro, o quarto...

O novo comandante escolhido foi o ex-zagueiro e treinador de seleções de base Ricardo Gomes. Uma escolha que foi muito criticada, mas esse não é o momento de questionar e sim de apoiar. Comandou o time em 2 oportunidades, vitória contra o Naútico no Morumbi e derrota frente ao Coritiba na capital paranaense. De início, acho um trabalho promissor. Claro que com tão pouco tempo, poucas mudanças puderam ser feitas, mas algumas como a utilização de um 4-4-2 com o losango no meio campo e a maior utilização da base já podem ser vistas.

Agora mudando um pouco o foco, o que os jogadores fizeram para mudar essa situação? Nenhuma atitude de grupo foi tomada, nada mesmo. Ainda se eles respondessem em campo...
Dos contratados, poucos corresponderam as expectativas. No time titular, Júnior César que até começou bem a temporada caiu demais de rendimento. Washington que sempre foi um jogador que eu não gostei, só confirma cada vez mais que eu estava certo. Parou totalmente de fazer gols, e não consegue acertar um domínio ou passe durante o jogo inteiro. Eduardo Costa talvez seja o único que se salve, ganhou a posição de titular e pelo menos demonstra muita raça. Arouca, Jean Rolt e Renato Silva tem ficado no banco e por enquanto não demonstraram nada que lhes dê a titularidade. Marlos parece ter um futuro muito interessante no mais querido. É abusado, não tem medo de partir pra cima e todos os jogos cria chances para o time. Dênis que atua pela primeira em vez em um clube grande, já com a responsabilidade de substituir um ídolo como Rogério Ceni, provou que tem tudo para ficar muito tempo no Tricolor.
E o que falar da base Tricampeã brasileira? Miranda sim continua excepcional, a prova disso é que acabou de ser campeão da Copa das Confederações com a seleção brasileira. André Dias continua bem como zagueiro, mas depois de substituir Ceni como capitão quer provar a liderança na força e vem colecionando expulsões infantis. Zé Luis, ainda improvisado como lateral direito, vem quebrando um galho e não pode ser cobrado por uma deficiência do elenco. No meio campo, todos caíram demais de rendimento. Hernanes desapareceu durante um bom tempo, mas nos jogos com Ricardo Gomes parece estar voltando a boa forma. Jorge Wagner vem sendo pífio, e é difícil apontar uma boa partida dele este ano. Jean que começou o ano muito bem, assim como todo o time caiu de rendimento e hoje se encontra na reserva. A dupla de ataque que foi decisiva no título brasileiro de 2008 não é a mesma definitivamente. Borges e Dagoberto vem sendo apenas regulares em 2009, é claro perto do que sabemos que eles podem render. Hugo e Richarlyson vem se alternando entre titulares e reservas, mas longe de serem indispensáveis.
Será que demitir Muricy Ramalho era a melhor opção? O que fazer pra sair da crise? Essas são as perguntas que ficam. Como disse já que Muricy se foi, vamos apoiar Ricardo Gomes que não tem culpa alguma dessa situação. Torço muito por ele.
Para o futuro próximo, esperar que a reação já comece contra o Flamengo nesse Domingo. Se não vier o título, que venha a Libertadores, se ela também não vier, que no mínimo o time demonstre luta. Para a próxima temporada, aposta nos jovens jogadores como Marlos, Oscar, Wellington, Henrique, que já integram o elenco principal e tentar criar o "espírito" de Libertadores, que falta a essa equipe Tricampeã brasileira.
Força Tricolor! O Time da Fé nunca morre!

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Peixe sofre, mas consegue a vitória no finalzinho
Santos joga muito mal na Vila Belmiro, mas vence pernambucanos e sobe na tabela

Paulo Henrique Ganso marcou o gol da vitória aos 44 minutos do segundo tempo

Jogando um futebol horripilante, o Santos bateu o Sport pelo magro placar de 1 a 0 neste sábado, numa Vila Belmiro que se irritou com o time durante praticamente todos os 90 minutos de jogo. O resultado, porém, coloca novamente o time de Vagner Mancini próximo ao G4.

No primeiro tempo, o Santos tentou de forma bastante tímida, pressionar a equipe pernambucana. No entanto, somente aos 15 minutos o goleiro Magrão trabalhou, ao fazer ótima defesa em cobrança de falta de Fabão. Cinco minutos depois, em nova cobrança de falta, desta vez mal ensaiada com Madson, o zagueiro bateu com força, mas Magrão pegou com facilidade.

Depois disso o time santista se mostrou bastante nervoso no jogo e desorganizado, sem conseguir criar qualquer tipo de jogada. Aos 25 minutos o Sport conseguiu se aproveitar da morosidade santista e Douglas fez ótima defesa em finalização de Weldon, na marca do pênalti.

O Santos pouco criou. Quando o fez, Léo não acertou o cruzamento. E quando o lateral conseguiu acertar, Kleber Pereira, sem marcação, na entrada da pequena área, não conseguiu cabecear a bola. No final do primeiro tempo, o time de Vagner Mancini voltou a tentar pressionar, mas novamente errando muito, especialmente o último passe.

Por isso o time foi para o vestiário sem marcar, e vaiado pela torcida...

Na volta do segundo tempo o Santos já tinha Neymar no lugar de Robson, mas a mesma timidez na tentativa de pressionar o adversário não foi substituída. Mesmo com mais mobilidade, apenas aos 16 minutos o gol de Magrão foi ameaçado, com um lindo chute de Paulo Henrique Ganso. O bom goleiro pernambucano fez boa defesa.
Mais mobilidade, porém, não era sinônimo de objetividade, e completamente penso para a esquerda, o time santista seguia com a mesma dificuldade em criar jogadas de gols. As coisas poderiam facilitar quando Weldon foi expulso, mas ironicamente, logo após ter um a menos, o Sport criou a melhor chance do jogo, com Fabiano, aparecendo livre na frente de Douglas, que abafou bem o atacante que acabou batendo pra fora.

O desespero já tomava conta do time santista que com as entradas de Molina e Roni no lugar de Domingos e Léo, não tinha mais tática. Na verdade, mais parecia um time de várzea. Ao menos Mancini ousou desta vez... Agora, porém, a dificuldade era fazer com que a bola chegasse no ataque santista. A primeira vez que isso aconteceu de fato, aos 41 minutos, Kleber Pereira fez o pivô e Roni bateu de esquerda para a boa defesa de Magrão.

Com o péssimo futebol apresentado pelo Santos em toda partida, o gol teria de ser chorado e na base da pressão. Aos 44 Madson cobrou falta para a área, Neymar escorou para trás e Paulo Henrique Ganso, um dos que ao menos mostraram lampejos de lucidez durante o jogo marcou: 1 a 0.

Vencemos, mas fica difícil até de comemorar. O time está jogando muito mal já faz mais de mês e a paciência da torcida está acabando. Ou, já acabou...