sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Coluna do Santos F.C.
Por: Gerson Pepe
Santos vence o Náutico nos Aflitos: 2x1
Com um a mais, Santos vence no finzinho com destaque para Neymar
Garoto entrou no segundo tempo, voltou a marcar e deu passe para gol decisivo
No sufoco, mesmo com um a mais desde o final do primeiro tempo, o Santos vencer o Náutico no estádio dos Aflitos por 2 a 1 com gols de Neymar e Rodrigo Souto. Antes do jogo Kleber Pereira fez questão de afirmar que não estava 100% para atuar, mas o atacante voltou a ter uma daquelas atuações que o marcou no Santos, com boa movimentação, mas perdendo muitos gols.
Com muitas mudanças e estreias, o time santista se lançou ao ataque logo no começo do jogo e Kleber reclamou toque de mão do zagueiro Gladstone. Mesmo visitando o adversário, o Santos tentou exercer certa pressão e aos cinco minutos o goleiro Gledson já mostrava seu cartão de visitas com duas defesas importantes em chute de Fabão em bola desviada por Paulo Henrique.
O time de Luxemburgo tinha mais posse de bola, mas aos dez, os donos da casa assustaram com chute de Anderson Santana que passou perto do gol de Felipe. Após este lance, o Náutico passou a jogar melhor do que fazia até então e equilibrou as ações da partida. Tanto que aos 15 minutos, Felipe foi exigido pela primeira vez, mas bem colocado fez boa defesa em cabeçada de Gilmar.
Pouco depois, porém, o Santos respondeu, novamente com Kleber Pereira que chutou para boa defesa de Gledson. Em seguida foi a vez de Germano arriscar de longe, pra fora, mas com perigo. Logo depois, aos 24, o time da Vila teve a melhor chance da partida. Kleber e Madson fizeram bonita tabela. O camisa 9 bateu para nova defesa do goleiro pernambucano, que aos poucos se tornava o nome do jogo.
Na sequência do primeiro tempo o Santos ainda tentou abrir o placar, mas sem muita contundência e com o Náutico passando a dominar um pouco mais a bola. No final desta etapa, quando Pará arrancava para um contra ataque sofreu falta de Gladstone que foi expulso.
Para o segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo promoveu a entrada de Felipe Azevedo no lugar do apagado Paulo Henrique. Já Geninho, técnico do Náutico, sacou seu único meia no jogo, Aílton, para se retrancar ainda mais, com Asprilla. Um prato cheio para o Santos ganhar mais três pontos fora de casa. Isso não quer dizer porém, que seria fácil...
A segunda etapa começou equilibrada, mas com o Santos ainda melhor. Felipe Azevedo se destacou pela vontade no começo. Com isso, logo aos quatro minutos, novamente Fabão recebeu cruzamento de Robson e escorou de cabeça para fora. Na sequência, o próprio Robson deixou a equipe para a entrada de Neymar. Antes que o garoto fizesse qualquer coisa, Léo também saiu e Luizinho entrou.
Aos poucos o Santos voltou a melhorar no jogo e aos 19 minutos Kleber Pereira recuperou boa jogada, cortou o zagueiro e bateu forte, por cima do travessão. O Náutico, com a entrada de Accosta passava a ter mais opções ofensivas, mas antes que o desespero pudesse acometer o time santista que tinha um jogador a mais, Neymar marcou, de novo.
Aos 22 minutos o rápido Madson foi ao fundo e cruzou da esquerda para o garoto que novamente saindo do banco de reservas marcou o gol santista, após mergulhar de cabeça. Em seguida o Santos ainda quase ampliou com o zagueiro Fabão bateu forte, para outra defesa de Gledson.
No entanto, o Náutico, mesmo com um a menos, foi valente e após bonito passe de Carlinhos Bala, Gilmar (Tropeço) apareceu livre na frente de Felipe que cometeu pênalti. Aos 32 minutos, sem chances para Felipe, o mesmo Gilmar empatou o jogo.
Apesar da dificuldade de jogar nos Aflitos, o empate era um desastre para o time de Luxemburgo até por ter mais posse de bola e volume de jogo que o adversário, além, é claro, de jogar durante mais de 45 minutos com um jogador a mais. Desta forma, o jogo ficou aberto e se o Santos atacava por tudo isso, o Náutico respondia por sua torcida.
E a vitória santista chegou, mas somente nos acréscimos. Aos 47, Neymar cobrou escanteio e o volante Rodrigo Souto subiu no meio da zaga pernambucana para marcar o gol que sacramentou a vitória e devolveu a nona colocação ao time santista.
Marcadores: Santos
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Coluna do Palmeiras
Coluna do Santos F.C.
Por : Gerson Pepe
Santos perde para o Flamengo na Vila Belmiro depois de 33 anos de tabu: 2x1
Num jogo muito feio e chato, em que um empate sem gols seria o resultado mais justo, o Flamengo venceu o Santos por 2 a 1, de virada, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro e segue mais próximo da zona de rebaixamento que da zona de classificação para a Taça Libertadores da América.
Sem Roni e com Paulo Henrique vestindo a 9, o Santos chegou com perigo logo aos 20 segundos, com o próprio Ganso batendo forte de dentro da área para boa defesa de Bruno. No entanto, apesar do futebol exuberante de Paulo Henrique, o time Santista só voltou a assustar aos 14 minutos, quando Madson cruzou e a zaga flamenguista tirou a bola da cabeça de Neymar.
Aos 22, lance estranho. O zagueiro flamenguista furou feio e a bola sobrou para Neymar que não conseguiu a conclusão em direção ao gol, também atrapalhado pelo mesmo Wellington. No entanto, ninguém reclamou possível pênalti sobre o garoto. Sete minutos mais tarde, Felipe é exigido pela primeira vez em cobrança de falta de Adriano e faz defesa tranquila.
Aos 38, porém, Felipe teve trabalho de verdade, quando Adriano cobrou falta de maior distância que a primeira, mas na base da força. O goleiro santista, de mão trocada, espalmou para escanteio. No último lance da primeira etapa, Domingos fez jogada de ponta e cruzou fraco. Mesmo assim Neymar conseguiu aproveitar, mas Bruno defendeu.
Provavelmente as duas equipes desceram para o vestiário descontentes com o péssimo futebol que apresentaram. No banco, Luxemburgo tinha apenas três opções ofensivas: Robson, Felipe Azevedo e Tiago Luís... Talvez por isso tenha voltado com o mesmo time.
Com um minuto, Fabão tentou cabeçada, mas errou. Aos três, Ronaldo Angelim cabeceou para o meio da área e Adriano deu um bonito voleio, que mesmo sem força, deu trabalho para o goleiro Felipe buscar no canto esquerdo, rente à trave.
A primeira substituição no Santos se deu forçosamente. Com oito minutos, machucado, Domingos cedeu lugar à André Astorga. Na sequência, Neymar e Madson tiveram chances de criarem jogadas em cobranças de falta que acabaram nas mãos tranquilas de Bruno. Aos 15, Felipe fez ótima defesa no contrapé, em bom chute de Adriano.
Com 17 minutos, as outras duas alterações de Luxemburgo foram realizadas. Tiago Luís entrou no lugar de Neymar e Robson na vaga de Roberto Brum que saiu de campo ganhando uma sonora bronca do treinador por tomar cartão amarelo enquanto deixava o gramado.
Sete minutos mais tarde, para acabar com a monotonia da partida, Robson, manteve a fama de talismã santista e após arrancar pelo meio, acertou chute rasteiro no canto esquerdo, sem chances para Bruno. O gol coloca o Santos na nona colocação, com 20 pontos, três a menos que o Corinthians, quarto colocado, que ao mesmo tempo, tomava cinco gols de Obina...
Na mesma moeda, porém, Adriano empatou a partida para o Flamengo. Da intermediária, o camisa 10 rubro negro bateu forte e venceu Felipe aos 32 minutos. Com isso, o Santos voltava para a décima colocação. Dois minutos depois, Tiago Luís teve boa chance dentro da área, mas nem chutou, nem cruzou e Bruno ficou com a bola. Um minuto depois, Tiago Luís tentou chutar, a bola sobrou para Paulo Henrique que ajeitou para Léo. Antes do Guerreiro chutar, porém, a zaga flamenguista tirou.
Quando a partida caminhava para o final, após cruzamento da direita, Adriano esperava a chegada da bola, mas Pará não deixou. Tocou antes para o fundo da rede e aos 42 minutos o Flamengo virava placar e quebrava um tabu de 33 anos e de nunca ter vencido o Santos na Vila Belmiro em Campeonatos Brasileiros.
Com a derrota, o time santista segue com apenas 17 pontos, seis a menos que o quarto colocado, e ainda perde uma posição, para os próprios cariocas, vencedores na Vila.
Quarta-feira em Recife contra o Náutico, a vitória é mais que necessária, se quisermos sonhar com o G-4.
Marcadores: Santos
domingo, 26 de julho de 2009
Coluna do Inter
Marcadores: Inter
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Coluna do Palmeiras
Verdão cumpre a lei. Entra em campo e canta o hino, só faltou jogar futebol.
A quarta feira começou agitada, por conta do inesperado anuncio da contratação de Muricy Ramalho, já que o presidente do clube havia dito uma semana antes da desistência do nome do atual tri campeão brasileiro.
Mas para o bem do futuro palmeirense isto não se concretizou e o mesmo já foi apresentado nesta sexta feira, porém Jorginho ainda continua a frente da equipe até domingo, dia do derby, depois ele será o auxiliar de Muricy.
Em meio as novidades o Palmeiras tinha uma liderança a defender na partida contra o Goias, no campo do adversário, mas no mínimo 45% dos torcedores estavam a favor do alvi verde paulista, o qual estava sem o seu cão de guarda, Pierre estava suspenso e não existe ninguém no futebol brasileiro que o substitua a altura, muito menos dentro do elenco.
O jogo foi amarrado e até sonolento na primeira etapa, o Palmeiras não fez um jogo vertical, ou seja muito passe pro lado e poucas finalizações, além disso o time não estava compacto.
Na volta do intervalo o jogo melhorou, mas o Goias era superior, isso não impediu Diego Souza em um lampejo de inspiração individual marcar um golaço.
Durante o resto da partida a impressão que os 3 pontos estavam garantidos e que o Atlético Mineiro que se resolvesse com o Fluminense na quinta feira, afim de se igualar com o Palmeiras na liderança, mas levaria vantagem nos critérios de desempate.
Mas nada disso ocorreu, a pressão do time do serrado fez efeito, um penalti bem duvidoso em uma noite de lambaças dos arbitros por todo o país, Marcos quase pegou, mas o Goias igualou o placar e virou em um lance que o impedimento deveria ter sido marcado.
O Palmeiras não foi merecedor da vitória, mas foi autor de um belo choro por causa da arbitragem, a mesma que errou a favor do verdão contra Vitória e Cruzeiro.
Um dos pontos positivos ao meu ver, foi a entrada do atacante Daniel Lovinho nos últimos 15 minutos, uma das grandes promessas da categoria de base e agora do time profissional, percebe se que ele se encontra bem mais forte do que era, Daniel criou uma boa chance e mostrou boa movimentação.
Agora a atenção se volta pra cidade de Presidente Prudente, onde o corre no Domingo o clássico de maior rivalidade do futebol paulista e valendo a permanência na ponta da tabela e a estreia de Muricy, pelo menos na tribuna passando informações pelo radinho para o Jorginho.
Do outro lado haverá um Corinthians desfigurado sem André Santos e Cristian negociados e ainda com possíveis sáidas de Felipe e Douglas, mas empolgado pelo 2x1 sobre o Vitória colocando a equipe no G4.
Espero que seja um jogão e a freguesia continue.
Por Renan Pucci
Saudações alvi verdes
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Coluna do Santos F.C.
Por: Gerson Pepe
Santos vence na reestreia de Luxa
Santos volta a vencer com golaço do garoto Neymar
Ainda sem mostrar grande futebol, mas com melhor volume de jogo, o Santos se reencontrou com a vitória na reestréia de Vanderlei Luxemburgo ao vencer o Atlético Paranaense por 1 a 0, com um lindo gol do garoto Neymar, que entrou no segundo tempo. Com a quarta vitória no Campeonato Brasileiro, o time santista pode terminar a 13ª rodada na nona colocação, ganhando cinco posições na tabela com relação à última rodada.
O Santos, na quarta estreia de Vanderlei Luxemburgo foi escalado com cautela e certamente com o pensamento na segunda etapa. Roberto Brum, Rodrigo Souto e Germano formaram o trio de volantes com Robson e Madson à frente, antes de Roni. Um time compacto e que com Paulo Henrique Lima e Neymar no banco, garante opções para mudar o jogo no segundo tempo.
O início da partida foi muito difícil para o Santos, já que até aos 15 minutos de partida não conseguiu criar nenhuma jogada de perigo. Ainda que não assustasse tanto o time do Atlético jogava melhor e chegava mais ao ataque. Somente aos 16, o torcedor santista pôde se assanhar quando Robson pegou sobra de cobrança de falta e de cabeça mandou a bola para as redes, mas pelo lado de fora.
O time santista parecia querer se impor no jogo, mas somente cinco minutos mais tarde criou nova jogada de perigo, quando Madson foi ao fundo e cruzou para Robson, sozinho, na entrada da pequena área, não alcançar a bola de cabeça. Aos 27, o goleiro Vinícius falha, Germano aproveita, mas passa fraco para Madson. A zaga chega antes que o camisa 10 santista que teria boa chance para marcar.
E o Santos passou a ter total domínio do jogo e conseguiu uma boa seqüência de oportunidades para abrir o placar. Aos 33 minutos, Madson dominou outra bola na ponta esquerda, mas em vez de cruzar, bateu. Com a bola ganhando o rumo da arquibancada, o baixinho conseguiu ganhar uma bela bronca de Luxemburgo.
Um minuto depois, Léo fez boa jogada pelo mesmo lado e cruzou na cabeça de Roni que cabeceou por cima. Mais dois minutos e após bonito passe de calcanhar de Rodrigo Souto, Germano bateu pra fora, mas assustando o goleiro Vinícius. Por fim, aos 39 minutos foi a vez de Domingos cabecear por sobre o gol atleticano, mas com muito perigo após cobrança de escanteio.
O Santos não começou bem, mas aos poucos conseguiu jogar melhor que o adversário e criar oportunidades, embora não tenha exigido nenhuma defesa do jovem Vinícius. Com isso, desceu para o vestiário empatando sem gols, e perdendo uma posição na tabela, já que o Avaí venceu o Grêmio por 1 a 0 e chegou aos 16 pontos.
Assim como previsto, já que havia testado essas formações no treino, na segunda etapa Luxemburgo promoveu as entradas de Paulo Henrique Lima e Neymar, nos lugares de Roberto Brum e Robson, respectivamente.
Mas na segunda etapa, o Santos não voltou com mais ímpeto que na primeira e quem criou primeiro foram os visitantes, aos cinco minutos, quando Marcio Azevedo cruzou e Paulo Baier cabeceou. Léo tirou a bola praticamente em cima da linha. Na seqüência Luizinho fez bom cruzamento, mas também de cabeça, Roni mandou pra fora.
Com a lenta partida, somente aos 13 minutos o time santista voltou a assustar, quando Madson tocou para Paulo Henrique no meio da área, que mesmo com a canhota, o pé bom, não conseguiu dominar e a bola acabou sobrando tranquila para o goleiro. Se fica com ela, teria apenas o goleiro como oponente. Três minutos mais tarde, Roni bateu, a bola sobrou para Neymar que também foi travado pela zaga. No rebote, o próprio Neymar tocou para Paulo Henrique que de fora da área, bateu pra fora.
Aos 20 minutos Luxa mexeu no time pela última vez, tirando Luizinho para a entrada de Pará, num seis por meia dúzia. Quase que instantaneamente Rafael Moura recebeu cruzamento e cabeceou para defesa segura de Felipe. O Santos passou a pressionar e teve três escanteios seguidos que levaram perigo à defesa atleticana.
Aos 26 minutos Neymar criou talvez a melhor jogada da equipe santista até então. O camisa 18 arrancou pelo meio e de fora da área tocou de chapa, mirando o canto esquerdo do goleiro. A caprichosamente passou rente à trave, pra fora. No minuto seguinte, porém, o mesmo Neymar arrancou o grito de gol da torcida santista. O garoto recebeu de Roni pela direita, cortou o zagueiro pra dentro e de esquerda bateu no canto do goleiro para abrir o placar.
O gol de Neymar tirou o Santos da 12ª colocação e colocou na nona, deixando para trás as equipes do Avaí, Flamengo e Santo André. Mas até o final da rodada, isso ainda poderia mudar, especialmente com relação aos resultados de Goiás e Coritiba.
Com a vantagem no placar e sem nenhuma alteração pra fazer, o Santos ainda abafou o time atleticano por alguns minutos. No entanto, sem criar muito. Cinco minutos depois do gol, Rafael Moura chutou com muito perigo pra fora. Já aos 39, o meio-campista Jhonatan cruzou na área santista, Domingos tocou na bola para trás e Felipe evitou o gol contra.
Com o resultado adverso a equipe paranaense entreva na zona de rebaixamento e por isso, em busca de um empate que já lhe servia, pressionou bastante a defesa santista que resistiu muito bem, uma vez que o goleiro Felipe não teve muito trabalho com os avanços dos atleticanos.
Marcadores: Santos
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Coluna do Inter
Marcadores: Inter
domingo, 19 de julho de 2009
Coluna do Palmeiras
Diego Souza decisivo na arrancada.
O primeiro tempo foi bem equilibrado, mas Diego Souza deste o começo da partida mostrou a todos que sua fase é boa e que a noite no ex maior do mundo seria iluminada para ele, pois foi autor de belos lances e do primeiro gol após uma falha rídicula da zaga rubro negra. O gol abalou o mengão e no final da etapa Ortigoza aumentou para o alvi verde do jardim suspenso.
Porém no segundo tempo houve uma forte pressão dos donos da casa que diminuiram com Adriano em cobrança de penalti. Poderiam ter empatado, mas Marcos estava em campo.
O Palmeiras teve várias chances nos contra ataques, mas não soube aproveitar, tal deficiencia ficou clara no jogo seguinte contra o Santo André no Palestra Itália.
O estádio estava cheio, presênça de quase 20 mil pagantes, a torcida confiante e o time embalado, ou seja todos os requisitos para o Palmeiras decepcionar, pois numa situação como essa já ocorreu inúmeras vezes.
Mas o verdão jogou bem contra um Santo André de marcação fortíssima e novamente Diego Souza foi o detaque verde e o autor do gol que garantiu os três pontos e a quarta vitória seguida no campeonato, mas o placar poderia ter sido mais elástico se Obina estivesse mais inspirado e com uma chuteira melhor, já que o atacante escorregava bastante em campo.
A equipe do ABC foi melhor na etapa final, levou perigo com o eterno Marcelinho Carioca nas tradicionais bolas paradas, além do time ter um bom toque de bola, deve fazer uma boa campanha.
Ao final do jogo, uma possível efetivação do interino Jorginho poderia ocorrer, mas não ocorreu.
A campanha palmeirense segue na quarta feira contra o Goias que vem de goleada pra cima do Fluminense, a partida é na casa do adversário, porém como em 2008 a arquibancada deve estar dividida. Este será o jogo que antecederá o grande clássico contra o arqui rival Corinthians, que ocorrerá novamente na cidade de Presidente Prudente no interior de São Paulo praticamente em Mato Grosso do Sul, onde o verdão tentará manter o tabu de vitórias alvi negras desde 2006.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Coluna do São Paulo
Marcadores: São Paulo
Coluna do Santos F.C.
Por: Gerson Pepe
Santos sofre para empatar com o Barueri na Vila: 3x3
Após perder o primeiro tempo, Santos se recupera na segunda etapa e com raça empata a partida Com gols de Madson, Robson e Neymar, Peixe se recuperou no jogo
Numa partida bastante movimentada, o Santos recebeu o Grêmio Barueri pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro e depois de estar perdendo por dois gols de diferença, reagiu conquistou o empate por 3 a 3 e por detalhe não virou a partida de forma heroica e histórica.
Antes mesmo de a partida começar, o clima não era bom na Vila Belmiro, com a delegação santista sendo recebida por nova chuva de ovos. Em campo, Serginho Chulapa optou pela experiência de Roni, em detrimento do talento do jovem Neymar.
Com tanta pressão da torcida, o Santos só poderia entrar com muito mais vontade do que vinha fazendo. No entanto, os avanços da equipe no início não foram perigosos, já que insistia nas jogadas aéreas, especialmente para Roni. Desta forma, quem assustou primeiro foi o Barueri, aos seis minutos, com uma boa cabeceada do zagueiro Leandro Castan, para ótima defesa de Douglas.
Seis minutos mais tarde, porém, o goleiro santista nada pôde fazer. Após cruzamento despretensioso da direita, Wagner Diniz falhou e o ex-santista Val Baiano se aproveitou e bateu no canto esquerdo. A bola ainda tocou a trave antes de entrar. Se o clima não era bom na Vila...
Ficava pior. Quatro minutos após tomar o gol, o Santos teve sua melhor oportunidade até então, com Paulo Henrique chutando da entrada da pequena área para o alto. Um minuto mais tarde, porém, o rápido Fernandinho gingou na frente de Fabão e chutou forte, no alto, mas dentro do gol para ampliar o placar na Vila.
O nervosismo santista contrastava com a tranquilidade do visitante, numa perigosa receita. Aos 20, Thiago Humberto teve chance de ampliar o placar, mas bateu pra fora. Cinco minutos mais tarde, o Santos começou a reação. Rodrigo Souto resolveu correr e sofreu falta na meia lua. Aos 26, Madson chamou a responsabilidade e bateu bem para diminuir o placar num belo gol. Um minuto depois o goleiro Renê faz ótima defesa em bom chute de Roni, evitando o empate santista.
No entanto a reação santista foi adiada logo aos 29 minutos. De novo Fernandinho caiu nas costas de Wagner Diniz, e cruzou forte, para de novo Val Baiano marcar: 3 a 1, com apenas um terço de jogo disputado. Após o terceiro gol, Diniz deixou o gramado para a entrada de Luizinho.
O que se viu nos minutos finais do primeiro tempo foi o time santista completamente nervoso e sem ímpeto para assustar o adversário, que se utilizava muito bem das investidas nos contra-ataques. Desta forma, o time desceu para o vestiário sob protestos da torcida e até início de confusão com a polícia na arquibancada.
Sem mudanças, o Santos ao menos voltou aparentemente mais tranqüilo, e apesar de contar com um jogador a mais, já que Ralf fora expulso logo no primeiro minuto da segunda etapa, ainda pecava nas tentativas pelo alto. Mesmo assim, até os seis minutos, criou três boas chances, as duas principais com Rodrigo Souto que chutou a primeira, dentro da área no travessão e a segunda, de fora, para boa defesa de Renê.
O momento era bom para o Santos e antes da entrada de Robson no lugar de Roni, aos 12 minutos, Fabão quase marca belo gol em cobrança de falta. Três minutos mais tarde foi a vez do garoto Neymar entrar no lugar de Fabão. Antes, Madson arriscou bom chute pra fora.
Mas a essa altura o relógio também era inimigo e o Santos demorou a dar trabalho ao goleiro Renê. A defesa neutralizava os avanços do time santista que somente aos 28 minutos criou de verdade, quando Robson recebeu ótimo passe de Paulo Henrique e apareceu livre, na frente do goleiro, e da entrada da pequena área bateu forte na trave. Aos 30, Kleber Pereira arrancou vaias de toda a Vila, quando dominou ótimo passe de Rodrigo Souto dentro da área e chutou de forma horrorosa pra fora.
Cinco minutos depois, porém, o Santos marcou o segundo gol. Leandro Castan cometeu jogada perigosa sobre Kleber Pereira. Dentro da área, Paulo Henrique recebeu de Neymar e chutou forte. Renê soltou e Robson, de cabeça marcou.
Ao Santos restava buscar o empate em pouco mais de dez minutos e aos poucos ganhava o tímido apoio da torcida. Aos 37, Kleber Pereira cabeceou bola que passou rente a trave esquerda do goleiro Renê. Afoito, porém, o time santista via um Barueri inteligente ganhar tempo. Tanto que somente aos 41, chegou novamente, com Léo, impedido, deixando Kleber Pereira na cara do gol, mas o bandeirinha assinalou a posição irregular do capitão santista.
Um minuto mais tarde aconteceu o tão sonhado gol de empate. Luizinho fez boa jogada pela lateral direita e cruzou na medida para o garoto Neymar cabecear no ângulo esquerdo e marcar o terceiro tento. Neste momento, a torcida que viu suas pipocas serem comidas por Neymar e Robson, já apoiava o time e acreditava na vitória. E havia tempo para a virada épica santista.
Assim como o Barueri não estava morto, tanto que aos 47, Fernandinho cobrou falta na trave. Na sequência Neymar puxou ótimo contra-ataque sozinho, e quase marca um belo gol. A zaga tocou para escanteio e na cobrança o Santos não conseguiu aproveitar e o juiz apitou o fim da partida.
Pelas circunstâncias da partida e espírito de luta da equipe, o empate valeu. Mas falta muito para este time atingir o ponto ideal, especialmente no sistema defensivo, como já é sabido por todos. O empate deixou o Santos na 11ª colocação com 14 pontos.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Coluna do Inter
Marcadores: Inter
Coluna do Santos F.C.
Por: Gerson Pepe
Santos é humilhado em Salvador pelo Vitória: 6x2
As pichações da torcida Santista na Vila Belmiro resumem a coluna de hoje, imagens valem mais que palavras neste momento.
Marcadores: Santos
domingo, 12 de julho de 2009
Coluna do Palmeiras
Parecia até treino, mas valeu 3 pontos.
Debaixo de muita chuva e a presença de um frio incomodante, quase 8 mil palmeirenses foram ao Palestra Itália na noite de sábado, para incentivar o time rumo ao topo da classificação do nacional.
O adversário era o Naútico, que pouco incomodou os donos da casa e se afundou de vez na zona do rebaixamento, tal tarefa foi executada com facilidade por Maurício Ramos e Willians ainda na primeira etapa. Na volta do intervalo os pernambucanos reagiram, mas o verdão passeava em campo e aumentou com Armero e Pierre.
Neste sábado a noite o queridinho da torcida Obina não marcou, chances não faltaram mas nenhuma foi aproveitada pelo atacante, que não poderá enfrentar o Flamengo na próxima quarta no Maracanã, por conta de questões contratuais.
As novidades concretizadas são a permanência do atacante paraguaio Ortigoza e o não definitivo de Muricy em relação ao cargo de técnico do Palmeiras.
Com a vitória a diretoria ganha mais tranquilidade para buscar um novo treinador, já que o interino Jorginho está dando conta do recado e se for pela vontade dos jogadores e de alguns torcedores deveria ser efetivado, porém eu descordo disso.
Como já havia dito o próximo confronto é contra o Flamnego de Adriano no Maracanã, o Imperador vem de uma grande atuação contra o São Paulo marcando dois gols, nas últimas duas vezes que o verdão enfrentou o mengo no maracanã houve uma vitória pra cada lado.
http://www.youtube.com/watch?v=BHwB1MMBfF0 segue os gols do massacre alvi verde
Por Renan Pucci
Saudações Palestrinas
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Coluna do Palmeiras
Não é melhor que o Eto'o, mas faz gol e não pipoca.
Nesse domingo, o Palmeiras foi até o estádio da Ressacada em Florianópolis, a fim de voltar a vencer na competição, o que não acontecia desde a partida contra o Cruzeiro e conseguiu os três pontos.
O verdão não fez uma partida brilhante, mas se aproveitou da fragilidade da equipe do Avaí, que mesmo com o estádio lotado não conseguiu se impor.
Os dois primeiros gols do jogo foram marcados pela contestada contratação alvi verde, Obina começou o jogo perdendo um gol incrível, mas converteu o penalti e empurrou pro gol a bola levantada no escanteio. Obina já tem números melhores que o imperador Adriano no Flamengo e mostra bem mais vontade que tão badalado e já negocido K9.
Os donos da casa já estavam entregues e o verdão aproveitou com Cleiton Xavier marcando um belo gol, obviamente nada comparado ao tento contra o Colo Colo na épica partida pela Libertadores na cidade de Santiago.
Ao final do jogo, os três pontos estavam computados, mas mesmo com a vitória as preocupações estavam presentes, o caso Muricy Ramalho ainda não resolvido e que talvez nem se resolva, como também a situação de Ortigoza que está próximo do término de seu curto contrato.
O próximo desafio, possívelmente ainda com a presença do interino Jorginho no banco é contra o Naútico no Palestra no próximo sábado.
http://www.youtube.com/watch?v=kE0fRHElSQo os gols do jogo.
Por Renan Pucci
Saudações Palestrinas
Coluna do São Paulo
Mais uma vez eliminado precocemente da Libertadores para um time com o peso de sua camisa, o São Paulo se despediu do treinador Muricy Ramalho, Tricampeão brasileiro no time do Morumbi. Era inegável que o time não rendia o que podia. Parcela de culpa todos tem, porém o que menos tinha foi quem caiu. Muricy era identificado com a equipe. Era tricolor de coração. Brigava pelo time, e por isso era amado pela grande parte da torcida. Entretanto, era sabido que muitos da alta cúpula são-paulina não admiravam seu trabalho. E pendeu para o lado mais "fraco". Com a queda de Muricy, os boatos de que o elenco estava rachado e querendo derrubar o treinador foram praticamente confirmados. Se isso for verdade, o Tricolor que tinha a chance de novamente provar que era um clube diferenciado, falhou em sua decisão. Sabemos como é complicado lidar com jogador de futebol, e se eles fizeram isso com o primeiro, não terão dó de fazer com o segundo, o terceiro, o quarto...
O novo comandante escolhido foi o ex-zagueiro e treinador de seleções de base Ricardo Gomes. Uma escolha que foi muito criticada, mas esse não é o momento de questionar e sim de apoiar. Comandou o time em 2 oportunidades, vitória contra o Naútico no Morumbi e derrota frente ao Coritiba na capital paranaense. De início, acho um trabalho promissor. Claro que com tão pouco tempo, poucas mudanças puderam ser feitas, mas algumas como a utilização de um 4-4-2 com o losango no meio campo e a maior utilização da base já podem ser vistas.
Agora mudando um pouco o foco, o que os jogadores fizeram para mudar essa situação? Nenhuma atitude de grupo foi tomada, nada mesmo. Ainda se eles respondessem em campo...
Marcadores: São Paulo
Coluna do Santos F.C.
Por: Gerson Pepe
Peixe sofre, mas consegue a vitória no finalzinho
Santos joga muito mal na Vila Belmiro, mas vence pernambucanos e sobe na tabela
Paulo Henrique Ganso marcou o gol da vitória aos 44 minutos do segundo tempo
Jogando um futebol horripilante, o Santos bateu o Sport pelo magro placar de 1 a 0 neste sábado, numa Vila Belmiro que se irritou com o time durante praticamente todos os 90 minutos de jogo. O resultado, porém, coloca novamente o time de Vagner Mancini próximo ao G4.
No primeiro tempo, o Santos tentou de forma bastante tímida, pressionar a equipe pernambucana. No entanto, somente aos 15 minutos o goleiro Magrão trabalhou, ao fazer ótima defesa em cobrança de falta de Fabão. Cinco minutos depois, em nova cobrança de falta, desta vez mal ensaiada com Madson, o zagueiro bateu com força, mas Magrão pegou com facilidade.
Depois disso o time santista se mostrou bastante nervoso no jogo e desorganizado, sem conseguir criar qualquer tipo de jogada. Aos 25 minutos o Sport conseguiu se aproveitar da morosidade santista e Douglas fez ótima defesa em finalização de Weldon, na marca do pênalti.
O Santos pouco criou. Quando o fez, Léo não acertou o cruzamento. E quando o lateral conseguiu acertar, Kleber Pereira, sem marcação, na entrada da pequena área, não conseguiu cabecear a bola. No final do primeiro tempo, o time de Vagner Mancini voltou a tentar pressionar, mas novamente errando muito, especialmente o último passe.
Por isso o time foi para o vestiário sem marcar, e vaiado pela torcida...
Mais mobilidade, porém, não era sinônimo de objetividade, e completamente penso para a esquerda, o time santista seguia com a mesma dificuldade em criar jogadas de gols. As coisas poderiam facilitar quando Weldon foi expulso, mas ironicamente, logo após ter um a menos, o Sport criou a melhor chance do jogo, com Fabiano, aparecendo livre na frente de Douglas, que abafou bem o atacante que acabou batendo pra fora.
O desespero já tomava conta do time santista que com as entradas de Molina e Roni no lugar de Domingos e Léo, não tinha mais tática. Na verdade, mais parecia um time de várzea. Ao menos Mancini ousou desta vez... Agora, porém, a dificuldade era fazer com que a bola chegasse no ataque santista. A primeira vez que isso aconteceu de fato, aos 41 minutos, Kleber Pereira fez o pivô e Roni bateu de esquerda para a boa defesa de Magrão.
Com o péssimo futebol apresentado pelo Santos em toda partida, o gol teria de ser chorado e na base da pressão. Aos 44 Madson cobrou falta para a área, Neymar escorou para trás e Paulo Henrique Ganso, um dos que ao menos mostraram lampejos de lucidez durante o jogo marcou: 1 a 0.
Vencemos, mas fica difícil até de comemorar. O time está jogando muito mal já faz mais de mês e a paciência da torcida está acabando. Ou, já acabou...