Coluna do Inter
Alecsandro - no chão - como sempre, marcou o seu gol.
Internacional x Emelec - Estréia suada na Libertadores
Na noite quente e chuvosa de terça-feira o Inter recebeu os equatorianos do Emelec para a estréia de ambos na Copa Libertadores da América 2010! Depois da má atuação do time reserva no domingo, contra o Novo Hamburgo no Beira Rio, nos valendo a perda da vaga na final da Taça Fernando Carvalho, a moral não estava muito em alta. Mas o clima era outro, era de competição internacional, estréia, festa, em casa, jogo não muito complicado, enfim, tudo lindo. Certo?
Nos enganamos. Fossati arrumou uma equipe bem estranha. O time simplesmente não ia pra frente, eram três zagueiros bobeando pra barrar um mísero atacante adversário, um meio de campo retrancado e sem articulação, coisa que não faz sentido algum, afinal na teoria o time está repleto de articuladores. Isso pra não entrar no mérito do ataque, porque estou começando a enxergar que o grande problema da equipe não é Alecsandro, o Cone. Afinal ele joga fincado lá na frente, este é o estilo dele e quando o pessoal lá de trás colabora, não é segredo algum que o cara marca. É?
O primeiro tempo acabou nessa tensão toda de falta de efetividade e o óbvio seria o time voltar para a etapa complementar com alguma modificação, mas não foi o que aconteceu. Foi preciso tomarmos um gol por - pasmem, naquele esquema de retranca doida, um erro de marcação da zaga? Sim, FALTOU gente pra conter um contra ataque - para que houvesse modificação no time. O mesmo time, ainda sem mudança, acordou com o gol e empatou cinco minutos depois, com um golaço do lateral Nei. Tudo igual. E a chuva apertou e, milagrosamente o Inter começou a apertar o Emelec também! Como um time que joga em casa deveria ter feito desde o apito inicial da partida.
Saindo um pouco da retranca, o time colorado começou a ir pra cima do adversário e buscar a virada. Para imprimir mais efetividade e velocidade à equipe, o comandante Fossati - FINALMENTE - resolve mexer, e coloca o atacante Taison no lugar de Nei. Com isso o time ficou mais agressivo e subiu mais. Mais para o fim da partida, sai Giuliano para entrada de Andrezinho, o que bastou para que o time tivesse força ofensiva suficiente para virar o jogo. Uma jogada muito bem feita, com Walter recebendo lançamento de Andrezinho, dando um toquezinho com categoria para Alecsandro que então marca com facilidade. 2x1 para o Inter. Com muita garra.
Análise geral do jogo que eu faço é a seguinte: o primeiro tempo foi péssimo e mostrou displicência de Jorge Fossati e ansiedade dos jogadores, entretanto o segundo tempo valeu a vitória, porque o foi quanto o time fez por merecer, correu atrás, mostrou vontade, empatou e virou. E acabou o tabu de nunca estrear com vitória na Libertadores!
Vamo que vamo! Temos dois jogos fora pela frente, e não podemos mais nos dar ao luxo de primeiros tempos ridículos!
Saudações coloradas!
Por,
Raquel Saliba
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