Coluna do Palmeiras
Dez anos da emocionante maratona entre Palmeiras x Cruzeiro
Começo a coluna, parabenizando o canal sportv, pelo programa jogos para sempre, o qual recontou a épica final do paulistão de 1993 entre Palmeiras x Corinthians, o qual teve como resultado um 4 x0 histórico a favor do alviverde, desta forma marcando a quebra do jejum palmeirense de 16 anos e meio sem títulos.
Envolvido nesse clima saudosista, me lembrei de 1998, o ano em que comecei a gostar de futebol, por causa do albúm de figurinhas da copa do mundo daquele ano e de um certo jogo Palmeiras x Cruzeiro, a final da copa do brasil, a qual foi decidida com um gol de Oséias no último minuto.
Esse ano citado, foi marcado por emocionantes e decisivos confrontos entre a raposa e o verdão.
Ao todo foram nove, os dois primeiros eram a final da copa do brasil, sendo os primeiros 90 minutos a vitória do Cruzeiro por um gol de diferença, entretanto os outros 90 minutos no Morumbi concretizaram a vitória verde por 2x0, o meu primeiro título assistido ao vivo e a cores
e a vaga na Libertadores do próximo ano.
O terceiro embate foi pela fase de classificação do Brasileirão, uma vitória com sobras do Cruzeiro
por 3 x 0, mas ambos se classificariam para as quartas de final, a qual se cruzariam novamente.
Nessa fase a vaga seria decidida na forma melhor de três, na qual a raposa saiu na frente com uma vitória de 2x1 no Mineirão, já no Palestra Itália o verdão deu troco 2x1, com uma atuação glamurosa de Alex.
A vitória do Palmeiras forçou o terceiro jogo, o mais emocionante de todos, no qual o Cruzeiro jogando de branco abriu 2 x o no placar, mas o verdão reagiu e empatou, entretanto a festa foi mineira com um gol no final, carimbando a vaga á semi final e condecorando a atuação da dupla Alex Alves e Marcelo Ramos.
Enfim os últimos três confrontos, dessa vez pela final da extinta Copa Mercosul, sendo decidido novamente em melhor de três jogos.
Como de costume no Mineirão deu Cruzeiro e jogando de uniforme branco, fato que não se repetiu na segunda partida em São Paulo, porque Felipão mandou o Palmeiras a campo de branco, assim como os mineiros, que foram obrigados a trocar o uniforme, já que eram os visitantes.
A superstição funcionou e o verdão ganhou por 3 x1 naquela tarde de 26 de dezembro, assim forçando a finalíssima no Parque Antártica, a qual foi decidida com um gol de rebote de Arce no segundo tempo.
Título palmeirense e internacional para a minha alegria naquele finalzinho de ano, mas o mais importante da competição era o aprendizado para a campanha vitoriosa da Libertadores seguinte.
As poucas certezas para 2009
Pensando nas eleições presidenciais de janeiro, a atual diretoria parece estar debatendo assuntos políticos e deixar a montagem do time para segundo ou terceiro plano.
O desmanche foi completo, mesmo Luxemburgo afirmando em novembro que a base seria mantida, até agora os poucos nomes confirmados são Marquinhos ( Vitória - meia), Cleiton Xavier ( Figueirense - meia), Maurício ( Coritiba - zagueiro), Willians ( Vitória - volante ).
O artilheiro do último Brasileirão, Keirisson já foi assegurado pela Traffic, mas o jogador deve vir somente em abril, ao término do seu contrato ou em janeiro, caso a proposta seja reformulada
segundo o Jamelli ex jogador e diretor do Coritiba.
Há ainda especulações sobre jogadores argentinos como, Nicolas Spotti ( Newell`s Old Boys - zagueiro), Nery Cardozo ( Boca - atacante) e ainda um sonho distante, mas não impossível : Riquelme, o qual despensa apresentações.
Bom natal, feliz ano novo
Saudações Palestrinas
por Renan Pucci
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