Jornal Libertadores

Coluna do futebol europeu
por Renan Pucci


Tirem as crianças da sala, porque o Manchester chegou

O ano vai chegando ao seu final, conforme já estamos acostumados é o momento da disputa do Mundial de Clubes da Fifa, o qual já tem bola rolando entre os times figurantes que compoem o jogo político da Fifa.

Para o temor dessas equipes, o atual bi campeão inglês e campeão europeu já está na terra do sol nascente treinando e se adaptando ao fuso horário de 9 horas, em relação á Inglaterra.

Os diabos vermelhos estreiam na quinta-feira, enfrentando o Cerezo Osaka e uma animada torcida, a qual acompanhei no jogo da outra fase, entretanto em aspecto torcida os ingleses estarão bem representados, já que o Manchester conta com o astro Cristiano Ronaldo, o qual arrastará uma multidão, principalmente de japonesas histéricas ao Yokohama Stadium.

Pouca coisa deve impedir o triunfo da equipe inglesa, já que o adversário de quinta é fraco, assim como os francos atiradores da outra chave, a qual se tiver o Pachuca do México como vencedor não será nenhuma surpresa, já que enfrentará a LDU do Equador, time o qual não tem grande expressão no cenário sulamericano.

Por contra partida, o salto alto e a soberba podem ser uma pedra no sapato do elegante Sir Alex Ferguson, ambas qualidades negativas, as quais não atrapalharam o mesmo Manchester United comando pelo mesmo treinador nove anos atrás, quando conquistaram o seu primeiro mundial, derrotando o Palmeiras, pela contagem mínima, graças ao bandeirinha que anulou incorretamente um gol da equipe brasileira marcado pelo genial Alex.

Uma tímida comemoração e o troféu erguido por David Beckham naquele 30 de novembro de 1999, agora ocupa um canto com nenhum destaque no museu do clube, conforme relatos de jornalistas que tiveram a opurtunidade de ir ao Old Trafford.

Talvez o comportamento mude desta vez já que desde 2005, o torneio tem a chancela da organização máxima do futebol, fato que não impediu o atacante Cisse do também inglês Liverpool, em uma entrevista ás vesperas da disputa do mundial, que seria vencido com méritos pelo São Paulo, o francês disse que a equipe tirararia o pé se fosse preciso, já que disputavam o título inglês, encarado por eles com mais seriedade.