Coluna do Santos FC
A partida começou equilibrada no meio de campo, e sem nenhum dos ataques acertar nada até os dois minutos. Foi quando Carlos Alberto desceu pela direita, chutou errado para o meio da área. Ligeiro, Diego Tardelli se antecipou à defesa santista e num leve toque marcou: 1 a 0 para o Atlético Mineiro. No minuto seguinte, o primeiro erro da arbitragem. Robinho receberia em condições legais, mas foi apontado impedimento do atacante santista.
O Santos reagia especialmente pela esquerda com Pará. Na segunda tentativa, aos nove minutos, o lateral cortou para dentro e bateu colocado. Caprichosamente a bola tocou o travessão. Dois minutos depois foi a vez de Marquinhos fazer Aranha trabalhar em bom chute de fora da área. Aos poucos, o time de Dorival Júnior parecia querer mandar no jogo, mas os donos da casa estavam bem postados em campo e faziam valer a posse de bola. Aos 15, foi a vez de André chutar para o alto depois de jogada de Robinho.
Depois de equilibrar a partida novamente, o time santista viu seu goleiro trabalhar, de novo, aos 39 minutos, quando Muriqui, na entrada da meia-lua bateu colocado para defesa no canto esquerdo. Na cobrança de escanteio, a bola ficou com Júnior na esquerda. O experiente lateral cruzou no chão e Diego Tardelli, em posição duvidosa, dividiu com Felipe, levou a melhor e marcou: 2 a 0 para o Atlético Mineiro. O Santos tentou responder com bola levantada na área, mas Aranha saiu bem.
Aos 43 minutos, porém, o time santista mostrou porque não fica sem marcar no ano. Em momento muito importante, Wesley desceu pela direita e levantou com perfeição para Robinho que matou no peito, deixou escapar, mas buscou, deu um tapinha para tirar de Aranha para diminuir o placar: 2 a 1 para o Atlético Mineiro com direito a beijo símbolo santista à frente da torcida santista.
O primeiro tempo terminou bom para o Santos, que no fim, marcou um gol fora de casa, e que pode dar moral ao time no intervalo. Dorival Júnior não mexeu para o segundo tempo, enquanto Luxemburgo tirou Corrêa para colocar Jonílson no meio de campo.
O Santos agora vivia o dilema de atacar em busca do segundo gol e expor sua defesa, ou segurar-se na defesa para não tomar mais. De todo modo, a vocação da equipe é o ataque e a vontade de marcar o segundo prevalecia. Mas faltava ímpeto ao time santista e o menino Neymar talvez fizesse mais falta do que se imaginaria...
Dorival mudava aos 16 minutos: Maranhão entrou na vaga de George Lucas e Rodrigo Mancha na vaga de Marquinhos. Assim, o Santos ganhava apoio pelo lado direito, onde a defesa atleticana se complicava. Ao mesmo tempo, Macha daria proteção à zaga, com Arouca e Wesley ganhando liberdade no meio de campo. Três minutos depois, em seu primeiro ataque Maranhão colocou a bola com perfeição para Robinho subir e cabecear com estilo para Aranha defender. No mesmo minuto, Aranha pegou de novo, agora cabeçada de Durval.
Aos 25 minutos foi a vez de André deixar o gramado para a entrada de Zé Eduardo. O time de Dorival Júnior agora avançava, pressionava o time mineiro que já se armava para os contra-ataques. A essa altura, um gol seria muito importante para o time santista, mas a defesa mineira trabalhava bem.
Isso ocasionou os avanços do time santista, mas sem chegar muito perto do gol. Arouca e Wesley tentaram de longe, mas erraram o alvo. Foram, aliás, as últimas tentativas de gol do jogo que pelo ritmo intenso, terminou com todos os jogadores exaustos.