quinta-feira, 29 de abril de 2010

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Santos perde no Mineirão, mas marca 2 gols qualificados e decide na Vila a vaga na semifinal
Com Diego Tardelli inspirado, Santos é derrotado no Mineirão, mas precisa de vitória simples na volta

Edu Dracena marcou seu primeiro gol com a camisa santista no fim do jogo

Num Mineirão lotado e com uma pressão absurda, o Santos encontrou um Atlético Mineiro bastante consciente e mortal com seu artilheiro Diego Tardelli. Mais do que se imaginava, o Santos sentiu falta do ímpeto do menino Neymar. Mesmo assim foi forte, terminou o jogo pressionando o adversário, e com a derrota por 3 a 2, basta ao Santos uma vitória simples na Vila Belmiro.

A partida começou equilibrada no meio de campo, e sem nenhum dos ataques acertar nada até os dois minutos. Foi quando Carlos Alberto desceu pela direita, chutou errado para o meio da área. Ligeiro, Diego Tardelli se antecipou à defesa santista e num leve toque marcou: 1 a 0 para o Atlético Mineiro. No minuto seguinte, o primeiro erro da arbitragem. Robinho receberia em condições legais, mas foi apontado impedimento do atacante santista.

O Santos reagia especialmente pela esquerda com Pará. Na segunda tentativa, aos nove minutos, o lateral cortou para dentro e bateu colocado. Caprichosamente a bola tocou o travessão. Dois minutos depois foi a vez de Marquinhos fazer Aranha trabalhar em bom chute de fora da área. Aos poucos, o time de Dorival Júnior parecia querer mandar no jogo, mas os donos da casa estavam bem postados em campo e faziam valer a posse de bola. Aos 15, foi a vez de André chutar para o alto depois de jogada de Robinho.

Mas Felipe também trabalharia, especialmente aos 19 minutos quando Tardelli escapuliu pelo meio e bateu forte, de frente. Foi uma bela defesa do santista. As chances santistas rareavam e o Atlético assustava nas bolas alçadas, embora ninguém aproveitasse os cruzamentos. O Santos só voltou a atacar aos 31 minutos quando Marquinhos de longe levantou na área, Durval saltou e resvalou na bola e Aranha conseguiu fazer a defesa.

Depois de equilibrar a partida novamente, o time santista viu seu goleiro trabalhar, de novo, aos 39 minutos, quando Muriqui, na entrada da meia-lua bateu colocado para defesa no canto esquerdo. Na cobrança de escanteio, a bola ficou com Júnior na esquerda. O experiente lateral cruzou no chão e Diego Tardelli, em posição duvidosa, dividiu com Felipe, levou a melhor e marcou: 2 a 0 para o Atlético Mineiro. O Santos tentou responder com bola levantada na área, mas Aranha saiu bem.

Aos 43 minutos, porém, o time santista mostrou porque não fica sem marcar no ano. Em momento muito importante, Wesley desceu pela direita e levantou com perfeição para Robinho que matou no peito, deixou escapar, mas buscou, deu um tapinha para tirar de Aranha para diminuir o placar: 2 a 1 para o Atlético Mineiro com direito a beijo símbolo santista à frente da torcida santista.

O primeiro tempo terminou bom para o Santos, que no fim, marcou um gol fora de casa, e que pode dar moral ao time no intervalo. Dorival Júnior não mexeu para o segundo tempo, enquanto Luxemburgo tirou Corrêa para colocar Jonílson no meio de campo.

Logo no primeiro minuto de jogo, o zagueiro Jairo Campos saiu jogando errado, Robinho roubou a bola e tocou para Ganso que de calcanhar e de primeira rolou para André bater pra fora, assustando o goleiro Aranha. Cinco minutos mais tarde Ricardinho deu lindo passe para Muriqui bater bem, e Felipe fazer outra boa defesa. No minuto seguinte o mesmo Muriqui arredondou bola perdida, tocou no meio para Diego Tardelli, vir de encontro à bola, dominar e bater de frente para Felipe, sem chance para o goleiro: 3 a 1 para o Atlético Mineiro.

O Santos agora vivia o dilema de atacar em busca do segundo gol e expor sua defesa, ou segurar-se na defesa para não tomar mais. De todo modo, a vocação da equipe é o ataque e a vontade de marcar o segundo prevalecia. Mas faltava ímpeto ao time santista e o menino Neymar talvez fizesse mais falta do que se imaginaria...

Dorival mudava aos 16 minutos: Maranhão entrou na vaga de George Lucas e Rodrigo Mancha na vaga de Marquinhos. Assim, o Santos ganhava apoio pelo lado direito, onde a defesa atleticana se complicava. Ao mesmo tempo, Macha daria proteção à zaga, com Arouca e Wesley ganhando liberdade no meio de campo. Três minutos depois, em seu primeiro ataque Maranhão colocou a bola com perfeição para Robinho subir e cabecear com estilo para Aranha defender. No mesmo minuto, Aranha pegou de novo, agora cabeçada de Durval.

Aos 25 minutos foi a vez de André deixar o gramado para a entrada de Zé Eduardo. O time de Dorival Júnior agora avançava, pressionava o time mineiro que já se armava para os contra-ataques. A essa altura, um gol seria muito importante para o time santista, mas a defesa mineira trabalhava bem.

Até reaparecer a qualidade técnica de PH Ganso e a estrela de Edu Dracena para marcar o seu primeiro gol com a camisa santista. O craque santista tocou para Zé Eduardo que fez jogada de pivô e de calcanhar devolveu para Ganso. O cruzamento, novamente perfeito na segunda trave e Edu Dracena subiu mais que a zaga para diminuir novamente: 3 a 2 para o Atlético que estava muito cansado e poderia sofrer pressão santista nos minutos finais. Mas o time da Vila também estava cansado.

Isso ocasionou os avanços do time santista, mas sem chegar muito perto do gol. Arouca e Wesley tentaram de longe, mas erraram o alvo. Foram, aliás, as últimas tentativas de gol do jogo que pelo ritmo intenso, terminou com todos os jogadores exaustos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Coluna do Inter

Ressaca pós-Grenal - sem foto e nem alegria.

Como boa colorada que sou, enclausurei-me nos meus pensamentos nos dias que se seguiram à tragédia. Epopéia que se repete umas quatro vezes, no mínimo, todo ano (a não ser quando os co-irmãos resolvem ir para a Segundona e retirar-se antecipadamente do Campeonato Gaúcho), nunca deixa de ser completamente tenso para ambas as partes, independente do momento em que as equipes se encontram.
E essa epopéia foi simplesmente terrível. Falarei brevemente para depois focar na Libertadores - seguindo a tendência da direção colorada. Sem falar nos problemas eles não existem, correto? (he-he)

Um primeiro tempo torturante. Duas equipes ridiculamente falhas. O Inter até que esboçou uma reação nos ultimos minutos, mas nada de muito efetivo. Jogadores vão para o intervalo tendo um imenso 0x0 para pensar, aquele placar vazio mas com muita coisa pra se falar. De ruim.
Aparentemente só os gremistas pensaram. Em meio a toda aquela gritaria alvirrubra que ecoava no estádio, refletiram sobre a primeira etapa e conseguiram voltar com uma perspectiva diferente para o segundo tempo. Já o colorado não foi capaz disso. Voltou abalado, retrancado, desatento. Parecia um time acuado no campo do adversário. Era um time acuado. Não foi surpresa alguma sofrer um gol. E depois outro.

Com isso o Grêmio construiu um resultado formidável para levar até o Olímpico domingo que vem. Coloca as duas mãos, os cotovelos e os pés na taça do Campeonato Gaúcho 2010. Só um milagre pode modificar esse destino.

E no quesito milagre, só digo uma coisa: se houvesse um vale-milagre, com certeza usaríamos na noite de amanhã, em Buenos Aires. Porque ao que tudo indica, o clima não será dos mais fáceis para essa partida. O Banfield está muito bem no Campeonato Argentino e com certeza fará de sua casa um caldeirão para os adversários, como é costume aos times argentinos é mais um estádio que sufoca de tão próximo que o gramado é das arquibancadas.
E depois de desperdiçar o GreNal em casa e decepcionar a torcida, um jogo complicado como esse é um obstáculo tenso para o Inter. Para voltarmos com um resultado que alegre torcida, direção e imprensa, será que somente com um milagre?

O técnico Fossati deu a entender na tarde de hoje, que provavelmente não utilizará Alecsandro, pelo menos não para começar o jogo. Com isso seria um 3-6-1, meio estranho, só com Walter na frente. Ainda havia boatos de que D'Alessandro também não jogaria, então ficaria Giuliano e Andrezinho no meio, nenhum dos dois é muito adiantado, o que resultaria num ataque BEM mais ou menos.
Entretanto na noite desta terça-feira, já foram divulgadas declarações do meia argentino, dizendo que joga, sim senhor. Então o time fica mais plausível. Ainda assim, eu não abriria mão de dois atacantes, mas nem eu e nem você, caro leitor, somos treinadores do Inter, então, beijos.

Recolho-me a minha insignificância de torcedora, que está aos poucos aceitando conviver com a derrota de domingo e a iminência do próximo GreNal assombrando a semana que passa. Tenhamos fé no colorado de amanhã. É Libertadores. Deixemos o Gauchão de lado. Lembremos da quinta-feira passada e da classificação merecida e folgada. Podemos.

Vamos que vamos.

Saudações coloradas!

Por,

Raquel Saliba


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Meninos da Vila ampliam vantagem na decisão contra o Ramalhão, virada e superação de Wesley se destacaram
Depois de primeiro tempo muito ruim, Wesley decide no segundo tempo
Como preconizava o discurso dos jogadores e da comissão técnica santista, o jogo da final não seria fácil. Depois de um primeiro tempo em que o Santo André foi melhor e venceu por 1 a 0, o Santos voltou a jogar o que sabe na segunda etapa, marcou três vezes. Sofreu mais um e o placar de 3 a 2 praticamente garantiu o título do Campeonato Paulista de 2010. Wesley foi o grande herói da partida.

Antes do primeiro minuto o Santos fez o Pacaembu explodir em bela jogada de Robinho e Marquinhos, que deixaram Wesley com chance de finalizar. O chute foi bom, reto, forte, mas Júlio César pegou. Mas a grande chance foi do Santo André quando Toninho aproveitou falha de Felipe em cobrança de escanteio, mas cabeceou pra fora, aos três minutos. Logo depois Rodriguinho arrancou e finalizou bem para boa defesa de Felipe! Início eletrizante no Pacaembu!

O ritmo, é claro, diminuiu, mas nem tanto. Corajoso, o Santo André encarava o Santos igualmente. Além disso, a marcação andreense segurava o ataque santista especialmente no nascedouro das jogadas, ou seja, os pés de PH Ganso e Marquinhos. Com isso, o time santista demorou em assustar novamente o goleiro Júlio César depois da pressão inicial.


O primeiro lance a arrancar suspiros da torcida santista aconteceu somente aos 19 minutos, quando Marquinhos viu Wesley passar pela ponta. O volante santista recebeu e bateu forte pra fora. No minuto seguinte Branquinho avançou pela esquerda e bateu para ótima defesa de Felipe. No escanteio, novamente Toninho subiu sozinho, mas apenas resvalou na bola, ainda tirando essa da cabeça de Alê.
Aos 25 minutos, Robinho chamou a responsabilidade iniciando perigosa jogada pela esquerda. Neymar recebeu no meio, dentro da área e bateu travado. A bola encontrou PH Ganso livre, na entrada da pequena área. No arremate, a bola tocou em Robinho, saiu da direção do gol. Para piorar, o atacante ainda estava impedido.
Melhor em campo, apesar de um pênalti contestado pelos santistas, o Santo André abriu o placar aos 34 minutos no estádio do Pacaembu. Bruno Cesar, camisa 10 da equipe do ABC bateu falta com perfeição, que passou por todos que estavam na área para morrer na rede: 1 a 0, Santo André. Três minutos depois Edu Dracena falhou e entregou a bola para Nunes, que tocou para Rodriguinho girar e bater pra fora, assustando o gol de Felipe.
O Santos voltou a assustar aos 42 minutos quando Léo avançou pela esquerda, fez linda jogada na ponta e tocou para Robinho. Dentro da área, e acossado pelos zagueiros, bateu sem direção, bola que passou pelo lado esquerdo do goleiro, para fora. Mas o Santo André ainda era superior e Nunes recebeu livre na esquerda, mas bateu pra fora, já aos 45. No mesmo minuto, Rômulo saiu do campo de defesa e na velocidade apareceu na cara de Felipe que hesitou e viu o jogador andreense falhar e jogar a bola pra fora.
Segundos antes do fim do primeiro tempo, Wesley fez falta e tomou o primeiro cartão amarelo para santistas. Pendurado, tornou-se também o primeiro desfalque para o segundo jogo da decisão. Com problemas no olho e no tornozelo, Neymar não voltou para o segundo tempo. André era a novidade no Santos.

Nos primeiros segundos de jogo o Santos mostrou outro espírito. Robinho recebeu após linda arrancada de PH Ganso, driblou e bateu em cima da zaga. Na sobra Marquinhos levantou na área para André que deixou a bola cair para bater de primeira e ver Júlio César fazer a defesa. Aos três, André recebeu de Robinho, fez o pivô e tocou para Marquinhos que bateu bem, mas para fora.
A pressão santista seguia dois minutos mais tarde Léo tabelou com Marquinhos. O lateral santista recebeu dentro da área e cruzou. Um tanto forte, porém, e André não alcançou. Sem o empate a pressão continuava e a defesa do Santo André se virava. O ataque santista chegava com lindas tramas e toques de bola. Faltava o gol. Muito em função do ferrolho armado pelo Santo André.
O gol, porém, não poderia demorar muito a sair, como não demorou. Após cobrança de escanteio PH Ganso dominou dentro da área. Cercado por marcadores levantou na segunda trave para o garoto André, aos 12 minutos subir e cabecear rente ao travessão: 1 a 1, justo, pelo ímpeto santista no segundo tempo. Mas o Santo André não estava vencido e aos 16 minutos Felipe foi obrigado a fazer ótima defesa em chute de Rodriguinho.

No contra-ataque, porém, castigo para a equipe do ABC. Wesley disparou pela direita, tocou para Robinho e continuou correndo. Recebeu e tinha uma avenida para avançar. O fez e apareceu na cara de Júlio César, bateu cruzado no canto direito para marcar o gol da virada santista: 2 a 1, para o Santos! O Santo André, claro, se atirou ao ataque, e agora era hora de a defesa santista se virar, especialmente nas tentativas pelo alto.

Enquanto a defesa santista conseguia evitar novo empate, com a bola no pé, os ataques eram cadenciados, mas objetivos, mantendo a posse da jogada e sendo incisivo. Isso rendeu frutos e aos 24 minutos Wesley recebeu de Marquinhos nas costas da zaga, avançou e bateu forte. O goleiro ainda tocou nela, mas a bola entrou: 3 a 1 para o Santos, e com Wesley, um símbolo deste time e que não joga a segunda partida, decidindo o jogo.

Uma goleada começava a se desenhar e aos 27 Marquinhos recebeu de PH Ganso e cruzou, André não pegou e a bola sobrou para Robinho que bateu e foi travado pela zaga. Logo depois, Toninho, foi expulso após receber o segundo cartão amarelo. O título ficava muito próximo ainda no primeiro jogo e Dorival chamou Madson que entrou na vaga de Pará. Tudo isso aos 30 minutos.

Três minutos depois Bruno César fez grande jogada pela esquerda e rolou para Gil que bateu de esquerda. A bola ficou na rede, mas do lado de fora, assustando demais todo o estádio. O Santos respondeu e Ganso cruzou da direita, rasteiro. André, no entanto, não alcançou. Aos 36 Felipe voltou a trabalhar com ótima defesa. Dois minutos depois, o goleiro nada pôde fazer quando Gil bateu de primeira, a bola tocou a trave e bateu em Rodriguinho e entrou. Diminui o Santo André: 3 a 2 para o Santos.

Após relaxar e sofrer o segundo gol, o time de Dorival Júnior voltou a tentar o ataque, enquanto o Santo André buscava novo empate. Ninguém fez o suficiente para alcançar seus objetivos e o 3 a 2 no Pacaembu e deixou o Santos com uma mão na taça.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Coluna do Inter


Alguém ficou triste?
Inter vence por 3x0 e garante a classificação na Libertadores!

O jogo era decisivo. A chuva e a falta de luz nos arredores do Gigante da Beira Rio atrasaram a torcida colorada. Mas mesmo sem estar completamente lotado, o clima do estádio era de pressão. Um misto de pressão, nervosismo e coração na mão.
Se é que o pessoal ainda tinha coração, depois de domingo. Domingo que deixou todos cardíacos. Cardíacos e levemente pessimistas. Mesmo jogando em casa, muitos rostos apreensivos estavam presentes nas arquibancadas.

E o jogo começa. Beira Rio berrando. 1, 2, 3 minutos e GOL. Andrezinho mete de canhota para o fundo da rede e abre o placar. O estádio vibra! Mas que ótimo começo para a partida! O gol deu mais ânimo aos jogadores do Inter, que partiram cada vez mais pra cima do adversário. Adversário este que, por sua vez, sem poder encarar a equipe numa igualdade de qualidade, partiu para a arma de marcar toscamente. E quando o árbitro não é fresco, isso acaba dificultando o desenrolar do jogo, principalmente para a equipe que mais está atacando. D'Alessandro que o diga, foi jogado no ar inúmeras vezes...

O primeiro tempo foi permeado por jogadas de ataque do colorado, movimentação ótima do meio de campo e show de Guiñazu e de, pensando bem, quase todos os outros jogadores do Inter. Mas, ainda com tudo isso, era visível a falta de finalização da equipe, a marcação grosseira do Deportivo atrapalhou mais do que deveria, ou seja, faltou um pouco mais de empenho para anular as jogadas e a marcação. Não está tudo perfeito ainda, afinal.

Mas parece que tudo está se encaminhando para que o time cada vez mais se encontre em campo, o que é simplesmente fantástico. Achava que seria preciso uma reformulação total para que pudéssemos alcançar algum sucesso, agora não tenho mais tanta certeza. Graças a Deus!

O primeiro tempo terminou com este placar, mas com ânimos de goleada, de tão bem que o time estava. Principalmente em comparação ao que vínhamos vendo até agora. Os comentários à minha volta eram basicamente os mesmos.
"Mas tchê, o que aconteceu com esses caras? Tão incríveis!", "Olha a marcação do Alecsandro! O cara tá impressionante!", "Não dá pra acreditar que é o mesmo time!", além do clássico 'Mas o Guiñazu não é humano", de sempre. Por que né.

Enfim, o time era outro. E isso deixava a torcida simplesmente eufórica, acreditando cada vez mais na classificação.

Começa o segundo tempo e vivemos alguns momentos tensos. Pois a equipe do Deportivo Quito entrou com muito gás e tentou colocar uma pressão pra cima do Colorado. Bom que não durou muito. O Inter foi administrando e invertendo os papéis, com muita categoria. Aos 15 minutos Kleber lançou na cabeça de Bolivar que marca o segundo gol colorado. Agora sim! Tranquilidade no front vermelho!

A partir daí o jogo foi quase que inteiramente nosso. Como esperado os gandulas todos sumiram e os jogadores passaram a não ter muita pressa nas cobranças e em segurar a bola. Normal. Além disso, era visível que, mesmo com a vitória praticamente garantida, o time não estava desistindo do jogo. Em meio à administração do resultado, o Inter continuava procurando espaços e não desperdiçando ataques e contra-ataques. Buscou mais um gol até o último minuto, literalmente marcando-o nele. Giuliano, que havia entrado no lugar de Andrezinho - que fez uma partida ÓTIMA - marca um golaço e fecha o placar do jogo. 3x0.

Classificação garantida por méritos próprios, sem depender de ninguém.
Torcida faceira.
Direção amando a vida.
Jogadores cheio da grana (que nem antes).
Fossati cada vez mais afrouxando a corda do pescoço.
Tem alguém infeliz nessa história toda?
Impossível!

A não ser, é claro, os nossos co-irmãos. #momento.tiradinha.infame
Tenho espaço para uma previsãozinha, será? Bom, lá vamos nós. O Grêmio vai passar de fase na Copa do Brasil, pegará o Santos, perderá feio, mas tão feio, que eu vou rir até 2011. Fim.

E por falar neles, eles são nossos próximos adversários, pela primeira partida da final do Gauchão, enfrentaremos eles no Beira Rio domingo, dia 25 de abril de 2010.
Vamo que vamo. Quanto a isso não faço previsões. Além de dar azar, clássico é clássico, e vice e versa, como já disse filósofo Jardel.

Saudações coloradas!

Por,
uma feliz Raquel Saliba

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Com a vaga nas quartas-de-final garantida, Santos relaxa no fim e assiste a virada do raçudo Guarani
Time da casa saiu na frente, Santos virou o placar e tomou virada no fim

Praticamente classificado para a próxima fase do Campeonato Paulista e com um meio de campo bastante travado, com três volantes, o Santos fez partida bem longe do que o torcedor está acostumado a ver e no fim, já com o freio de mão puxado, viu um Guarani raçudo virar a partida e decretar a derrota santista por 3 a 2.

Precisando de uma goleada histórica para avançar na competição, mas pouco acreditando nela, o Guarani resolveu atacar no começo do jogo e logo com um minuto, Anderson Costa recebeu cruzamento, mas não alcançou, deixando de aproveitar a oportunidade.Três minutos depois, e aos seis, o clube campineiro chegou com perigo da esquerda, mas a defesa santista rechaçou.

No primeiro lance de perigo, o Santos chega ao gol. Aos 11 minutos George Lucas cobrou falta em direção ao gol. Breitner, impedido, vai para a bola e resvala nela, que passa direto pelo goleiro. O bandeirinha anulou a jogada. Seis minutos depois, foi a vez de o Guarani assustar em cobrança de falta, mas com dificuldade, Felipe defendeu.

As bolas paradas continuavam sendo a principal arma santista e aos 18 minutos Madson bateu falta e o goleiro espalmou para escanteio. Após a cobrança, Breitner divide e mesmo assim cruza para André que cabeceia para boa defesa do goleiro. Juliano ainda trabalharia novamente, aos 25, quando George Lucas cobrou escanteio bastante fechado e quase marca gol olímpico.

A essa altura o jogo já era todo do Santos, que dominava as ações no campo ofensivo. Aos 30, George Lucas deu mais um de seus ótimos cruzamentos, André mergulhou e cabeceou para estupenda defesa de Juliano. O lance, porém, estava parado, por mais um impedimento de André.

Aos poucos, o Guarani reequilibrou a partida, e aos 37, o lateral-direito Da Silva tabelou com Anderson Costa que fez bem a jogada de pivô. O lateral saiu na cara de Felipe, mas bateu mal. Logo na sequência o Santos respondeu com Breitner dando lindo passe de calcanhar para Rodriguinho, da entrada da área bater forte para outra defesa de Juliano.

Segundos antes de o primeiro tempo acabar, Breitner bateu falta que quase encobriu o goleiro, que fez outra defesa na partida.

As equipes voltaram sem mudanças para o segundo tempo, e o primeiro lance de perigo aconteceu aos cinco minutos, quando Fabinho Romão bateu forte de fora da área e Felipe se esticou para fazer bela defesa. No minuto seguinte Da Silva desceu pela direita e bateu bola que desviou em Bruno Aguiar, enganando o goleiro santista e abrindo o placar: 1 a 0, para o Guarani.

A vantagem do Guarani durou pouco. Cinco minutos depois o principal (ou único) toque de classe do meio de campo santista que esteve em Campinas, Breitner bateu falta magistral, tirando da barreira, para empatar o confronto: 1 a 1. Quatro minutos depois foi a vez de Madson tentar o gol em cobrança de falta, mas Juliano defendeu. O que voltou a fazer dois minutos mais tarde, em chute, sem ângulo, de Madson.

O Santos pressionava e aos 18 minutos Breitner desceu pela esquerda e a bola sobrou para Madson, dentro da área bater forte para outra boa defesa de Juliano, que deu rebote, mas se recuperou e ficou com a bola. Deu resultado, e aos 20 minutos Alex Sandro começou a jogada e cruzou. A bola foi parar com George Lucas do lado direito. Mais um ótimo cruzamento foi efetuado, e Alex Sandro bateu forte, sem marcação, para virar o placar: 2 a 1, Santos.

Logo após o gol, Dorival Júnior efetuou as primeiras alterações. André e Breitner saíram para as entradas de Marcel e Giovanni, respectivamente. Assim, nenhum dos jogadores que estavam na linha do Santos foram revelados nas categorias de base do clube, e coincidentemente ou não, a qualidade do jogo santista caiu.

Mas Giovanni e Madson ainda estavam em campo, e aos 28, Madson tabelou com Giovanni que deixou o baixinho na cara do gol. Mesmo com a perna direita, Madson bateu forte, a bola bateu na trave e não entrou por detalhe. Dorival mudou de novo, com Madson saindo para a entrada de Zezinho.

Pouco depois que entrou, o garoto santista foi injustiçado pelo árbitro. Maycon deu uma gravata em Zezinho, que se revoltou e tomou uma cabeçada. O juiz, porém, expulsou os dois. Com isso, Zezinho pouco teve tempo de mostrar futebol. O clima estava quente...

Aos 42 minutos do segundo tempo Giovanni voltou a mostrar que quem conhece nunca esquece. Dominou na intermediária ofensiva, deu lindo drible no marcador e tocou para Marcel, que bateu fraco na saída do goleiro, dando tempo para o zagueiro tirar. Quem não faz... E um minuto depois Richard Falcão aproveitou o cruzamento, subiu bonito e empatou a partida: 2 a 2.

Já nos acréscimos, Mário Lúcio fez linda jogada pela esquerda e cruzou para Richard Falcão, que já sem goleiro, empurrou a bola para a rede para se tornar o nome do jogo e dar nova reviravolta no placar: 3 a 2 para o Guarani.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Testando o coração dos torcedores - Inter x Pelotas

No último domingo o Inter recebeu o time do Pelotas para decidir o título do segundo turno do Campeonato Gaúcho. Por sinal, a torcida do Lobo marcou presença no Beira Rio, os torcedores ocuparam todo o seu espaço, cantaram muito e fizeram uma festa muito bonita, parabéns!
Já em campo a festa não foi tão bonita. Não pros colorados.

Ninguém esperava. Ninguém, por mais pessimista que seja, esperava que antes do fim do primeiro tempo nós estaríamos perdendo o jogo por 2x0, em dois lances ridículos de tão fáceis pro adversário.
Beira Rio lotado. Torcida cantando. E os caras me deixam isso acontecer? Foi inacreditável. Mas, por um milagre dos deuses do futebol, Bolívar marca o primeiro gol colorado da partida ainda no primeiro tempo - o que, na minha humilde opinião, foi o que salvou, o que deu ânimo para o que aconteceu na etapa complementar.

No intervalo todo mundo esperava uma mudança drástica para o segundo tempo. Mas Fossati, espertalhão que só ele, não modificiou a equipe. Walter? D'Alessandro? PRA QUÊ, NÉ? Nem precisava... Resolveu ver se só uma gritaria no intervalo surtiria efeito.

Pois bem. Ele foi obrigado a mudar no time. Torcida pediu. Deus quis. Walter entrou. O time começou a ir mais pra frente - com três atacantes era o mínimo né. Mas faltava a maldita finalização. Que só foi vir quando o técnico colorado fez suas outras alterações, tirou Taison e Andrezinho e colocou D'Alessandro e Edu. Os nomes dos gols da virada colorada.
D'Ale empatou num golaço e ficou enlouquecido de tanto comemorar. Edu fez o terceiro gol poucos minutos depois. Virada incrível. Título é nosso.
Grenal semana que vem.


Mas que sofrimento.


Por,

Raquel Saliba correndo, correndo, correndo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Meninos da Vila massacraram os segundinos da FPF e estão na final do Paulistão 2010

Festa santista teve direito a olé da torcida no final do jogo, e claro, paradinha
Como era de se esperar, os rivais Santos e São Paulo fizeram uma partida bastante nervosa na Vila Belmiro. Mais uma vez, porém, o time de Dorival Júnior foi superior, mandou em campo no primeiro tempo, e fez os gols no segundo Neymar duas vezes, e PH Ganso, decretaram a goleada por 3 a 0, classificando o Santos para a final do Campeonato Paulista.

Santos e São Paulo iniciaram a partida jogando de forma franca, buscando dominar a partida e a posse de bola. O Santos fazia questão de valorizar o passe quando tinha a bola, e o São Paulo tentava ser incisivo. O primeiro lance de perigo, porém, foi santista, aos cinco minutos, quando Neymar em ótimo passe encontrou Robinho dentro da área. De frente para Rogério, o camisa sete santista bateu em cima do goleiro.

Apesar da experiência, o São Paulo parecia nervoso, o que facilitou ao time santista tomar as rédeas da partida, sem exigir, porém, qualquer defesa de Rogério Ceni. Aos 13 minutos Robinho recebeu em profundidade e na saída do goleiro tinha a possibilidade do passe, mas tentou driblar Ceni, foi desarmado e pediu o pênalti.

Com o decorrer da partida, o nervosismo foi tomando conta das duas equipes, mas com o Santos ainda mandando no jogo. Aos 23 minutos, Rogério Ceni voltou a trabalhar, quando Marquinhos cobrou falta na segunda trave. PH Ganso subiu sozinho e sem ângulo cabeceou para a defesa do goleiro são-paulino.

O ritmo santista caiu, com o São Paulo passando a dominar o jogo e tentando, especialmente em jogadas aéreas, quase sempre em lances de bola parada. A defesa santista se virava para rechaçar a principal arma do rival.

Aos 40 minutos Rogério Ceni voltou a trabalhar. Após ótima troca de passes na entrada da área, Pará teve personalidade e bateu forte de esquerda. O goleiro são-paulino defendeu, mas espalmou para o meio da área. Neymar dominou e chutou forte. Alex Silva se esticou salvando o que seria o gol santista.

As duas equipes voltaram para o segundo tempo da mesma maneira que terminaram o primeiro, sem substituições. A grande diferença, porém, era o São Paulo atacando o Santos. Apesar de alguns vacilos, a defensiva santista dava conta do recado e aos quatro minutos, no primeiro contra-ataque Neymar tocou para Wesley bater forte e assistir Rogério Ceni defender com dificuldade.

Aos poucos o Santos retomava a condição de dono da partida. Robinho dominou na ponta direita ao oitos minutos e passou por três são-paulinos, na velocidade ainda passou por Miranda e quando ia bater, Alex Silva cortou evitando um golaço. Na cobrança de escanteio, Robinho bateu cruzado e Ceni pegou de novo. O São Paulo mudava e Washington entrou no lugar de Cléber Santana.
Depois de dominar a bola por muito tempo, deixando toda a defesa são-paulina na roda. Wesley dominou na intermediária e partiu pela ponta, fez o passe para Marquinhos que já dentro da área cruzou na entrada da pequena área. Neymar se jogou de peixinho para aos 14 minutos marcar o primeiro gol santista: 1 a 0, e choradeira na Vila, já que ao sofrer a falta de Alex Silva, Neymar caiu e tocou com o braço, projetado para evitar a queda e marcou.
O Santos todo trabalhava bem. Aos 19 o São Paulo subiu ao ataque e Washington exigiu de Felipe sua primeira defesa no jogo. O garoto santista não decepcionou e evitou o gol de empate são-paulino. Aos 22 também, com Hernanes tentando de fora da área. A resposta santista foi boa e três minutos depois Neymar foi lançado em profundidade e antes de bater fraco, puxado por Alex Silva. O juiz não marcou a penalidade.

Enfim, Dorival Júnior resolveu fechar o time santista, e aos 32 minutos Rodrigo Mancha entrou na vaga de Marquinhos. No mesmo minuto, Jorge Wagner aproveitou cruzamento da direita e Felipe fez defesa espetacular, no chão, evitando mais uma vez, o gol são-paulino.

Aos 35 minutos, Robinho recebeu de PH Ganso e avançou pela esquerda, tocando inteligentemente para Neymar, em condição legal dominar à frente de Miranda, que o derrubou. O pênalti demorou, mas foi marcado. Na cobrança Neymar deu novamente a paradinha, Rogério Ceni não foi tão espalhafatoso quanto na primeira fase, mas dobrou os joelhos do lado esquerdo e viu Neymar bater no canto direito: 2 a 0 Santos.

Logo em seguida, Neymar e Robinho saíram para a entrada de Madson e Zé Eduardo. Aos 40 minutos, a vaga na final do Campeonato Paulista já estava garantida, e com direito a olé na Vila Belmiro.

No primeiro lance de Madson em campo, o baixinho fez o que quis na ponta-esquerda e cruzou para o meio da área. PH Ganso no meio da área, apenas escorou para o fundo do gol e fazer o que era uma simples vitória, virar uma goleada: 3 a 0 Santos!
Em clima de festa dos reservas e gritos de olé da torcida, o Santos já passava a pensar na final do Campeonato Paulista.


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Coluna do Santos FC

Por : Gerson Pepe

Show de bola, bolo, refrigerante e goleada nos 98 anos do Santástico: 8x1 pra cima do Bugre
Neymar marcou cinco gols, Robinho fez dois e Marcel marcou um de pênaltiEm dia de festa na Vila Belmiro pode ter faltado qualquer coisa, menos gol. Na data de seu 98º aniversário, o Santos massacrou o Guarani pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Na goleada por 8 a 1, Neymar marcou cinco vezes, Robinho fez dois e Marcel, de pênalti também marcou.

O Guarani se propôs a ir pra cima do Santos logo no começo do jogo, e antes do primeiro minuto assustou em descida pela esquerda. A defesa santista dominou a bola e saiu no contra ataque. Robinho acertou lindo passe e Arouca dentro da área foi derrubado. Na cobrança, com menos de dois minutos Neymar partiu, parou, e vendo o goleiro saltar para direita, rolou manso na esquerda para abrir o placar: 1 a 0 Santos.

Logo depois, aos quatro minutos, Neymar recebeu ótimo passe de Marquinhos e dentro da área, de frente para o goleiro, bateu visando o lado esquerdo do gol. Juliano foi bem e fez a defesa. O atacante Neymar ainda teve duas boas chances, mas não aproveitou. De todo modo, o jogo estava bastante movimentado, com o Guarani muito dinâmico, mas esbarrando na qualidade santista.

As principais jogadas santistas estavam concentradas em Neymar, que em alguns instantes pecava pelo preciosismo. Não foi o caso aos 21 minutos, quando além do camisa 11, PH Ganso e Robinho fizeram linda tabela. Uma pena Neymar ter errado o passe de calcanhar que deixaria Ganso na cara do gol. Aos 25 minutos, Neymar desceu de novo pela esquerda, cruzou e antes de André chegar, a zaga tirou.

Depois de tanto tentar, Neymar conseguiu marcar seu segundo gol. Dominou aos 29 minutos na entrada da área, procurou André que fazia o pivô e por sorte tabelou com o zagueiro. Esperto, o centro-avante santista fez a parede, enquanto Neymar escapolia para aparecer na cara do gol e marcar: 2 a 0 Santos, que ampliaria dois minutos depois. PH Ganso achou Robinho livre na ponta esquerda. O atacante santista, com a camisa 200, esperou a bola chegar para bater no mesmo canto esquerdo do segundo gol: 3 a 0 para o Santos, ainda aos 32 minutos do primeiro tempo.

O Santos seguia tentando ampliar o placar e Ganso desperdiçou duas boas chances. Na pressão, e na base do toque de bola, Arouca tocou para Ganso e avançou na área para receber ótimo passe do craque santista. O volante apareceu livre dentro da área pela ponta direita e tocou para Neymar, dentro da pequena área apenas botar para dentro e ampliar a goleada: 4 a 0 para o Santos.
Aos 41, Marquinhos recebeu bom passe de Ganso e pela esquerda cortou para dentro e cruzou para Robinho. A zaga foi mais esperta e jogou para escanteio. Na segunda cobrança, Marquinhos por pouco, não marca um lindo gol olímpico, mas a bola saiu. Três minutos mais tarde, Neymar deu lindo toque à frente de Cléber Goiano que deu forte rasteira no garoto santista, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Após a cobrança, Ganso fintou um zagueiro e bateu de longe da área por cobertura. O goleiro se esforçou, deu um tapa e a bola bateu no travessão. No rebote, André cabeceou também no travessão para alívio bugrino.

Para a segunda etapa, Dorival Júnior ousou mais uma vez e tirou o lateral-esquerdo Léo para a entrada de Madson. André também saiu e Marcel ganhou mais uma oportunidade. O Guarani tirou Walter Minhoca para a entrada de Moreno, e Anderson saiu para a entrada de Da Silva, fechando a equipe na defesa.

Logo no primeiro minuto Neymar desperdiçou ótima oportunidade, de cabeça, em perfeito cruzamento de Wesley. A bola saiu pela esquerda, raspando a trave. Três minutos depois Madson dominou na meia-lua em cobrança de escanteio e bateu forte, mesmo de direita para ótima defesa de Juliano.

Aos dez minutos Neymar avançou agora pela direita e de letra cortou o zagueiro que o derrubou. Dentro da área é pênalti. O atacante Marcel se encarregou da cobrança e bateu forte, no canto esquerdo. Juliano acertou o canto, mas não pegou: 5 a 0 para o Santos. Três minutos mais tarde, em ótima trama, Neymar cortou para dentro e bateu forte para boa defesa de Juliano. Na sequência, Marquinhos recebeu e lançou por cima, para Robinho, que se antecipou ao goleiro e de cabeça encobriu o goleiro para ampliar ainda mais o placar: 6 a 0.

Dorival Júnior não parecia satisfeito com o elástico placar santista e tirou o zagueiro Edu Dracena para a entrada de Pará, jogando apenas com um zagueiro, um volante e um lateral de origem. Quatro meias ofensivos e três atacantes.

Acuado, o Guarani dava campo ao Santos, mas se fechava demais na defesa. O time da Vila não forçava tanto a passagem, buscando as jogadas em tabelas curtas que pouco tinham resultados, pela entrada da área congestionada. Em um dos avanços do Guarani, o clube de Campinas teve cobrança de falta. Moreno bateu de longe aos 28 minutos, no ângulo, sem chances para Felipe e qualquer outro goleiro. Golaço! Santos 6 a 1!

Quando o time do Guarani começava a entrar na brincadeira de dar espetáculo, PH Ganso deu lançamento fantástico para Robinho na ponta esquerda que de primeira colocou a bola na cara do gol para Neymar dominar e com um tapinha tirar o goleiro da jogada, marcando mais um golaço. O quarto do garoto na Vila Belmiro: 7 a 1 para o Santos.

Irresistível! Essa é a palavra para definir este time santista. Madson dominou na defesa pelo lado esquerdo e arrancou. Ganso fez a parede e Madson seguiu com a bola, depois passada para Robinho, que tabelou com Neymar deixando o garoto na cara do gol. Covardia! Neymar tocou na saída de Juliano para marcar o seu quinto gol no jogo: 8 a 1 para o Santos.

Timidamente, por incrível que pareça, o Santos ainda tentava o nono gol nos minutos finais, mas sem sucesso.

Coluna do Inter

Walter - substituição injusta.


A sequência era feliz no lado vermelho, até o empate decepcionante na noite de ontem.


Depois de lavar a alma e conquistar a liderança do grupo na Libertadores, na semana passada, contra o Cerro, o Colorado foi até Guayaquil, no Equador, para enfrentar o lanterna do Grupo que, até então, não havia conquistado nenhum ponto no campeonato.
Não era para ser um jogo complicado, era para ser um jogo tranquilo, no qual o Internacional pudesse conquistar a vitória e, dependendo de alguns resultados paralelos, já antecipar sua classificação para as oitavas. Ou, ao menos, facilitar a sua situação. Tanto para o confronto com o Deportivo, na semana que vem, quanto para a classificação geral.

Mas, complicado foi o nome do jogo.

O Inter até que se movimentou bem e criou chances, mas, mais uma vez, o ataque não conseguiu ser efetivo. Alguns gols perdidos e muitas falhas de comunicação entre os jogadores da frente, acabaram resultando num amargo empate sem gols.

Além disso, quando o time parecia estar "acordando" em campo, Fossati reafirmou os motivos que o faziam ser questionado ao fazer a substituição insana de Walter, colocando Taison em seu lugar. Tudo bem que ele quisesse modificar o ataque, que até ali não tinha marcado gol, mas tirar o cara que mais se movimentava, que mais criava, que mais chegava? Simplesmente não deu pra entender.
Hoje foi veiculado que ele disse ter substituído Walter por cansaço. AH É. Foi só olhar a expressão no rosto do guri quando viu que era ele que sairia, para ter CERTEZA que não teve nada a ver com isso. Então ta, senta lá, Fossati.

O time continuou no 'quase'. Logo mais ele sacou Giuliano para colocar Andrezinho. Ao meu ver essa substituição não foi tão controversa assim, afinal Giuliano e D'Alessandro estavam equivalendo em produção até aquele momento do jogo. E Andrezinho entrou bem e fez o time funcionar melhor, embora não o bastante.

Não é uma completa catástrofe. Não façamos disso outra crise das brabas. O Fossati foi um idiota, sim. Mas não tá morto quem peleia, e vamos em frente de cabeça erguida. Se vencermos o Deportivo na semana que vem, jogo em casa, nos classificamos. Mas poderíamos com certeza ter deixado nossa situação mais simples..


No Gauchão....


Com o bônus de ter podido rir do rival Grêmio, que tropeçou frente ao Pelotas e deixou escapar a chance de conquistar o campeonato antecipadamente, o Inter garantiu sua vaga na final do segundo turno.
Primeiro o Inter passou do Novo Hamburgo, a duras penas, nos pênaltis, numa atuação tensa de Abbondanzieri. Depois enfrentou o Ypiranga, fez um primeiro tempo ótimo, dois gols e na etapa complementar apenas administrou o resultado. Agora enfrentará o Pelotas na tarde de domingo, no Gigante da Beira Rio.

Em caso de vitória e conquista da taça Fábio Koff, com certeza o time se verá motivado para confronto decisivo pela Libertadores.

Vamo que vamo meu Inter!

Saudações coloradas!

Por,

Raquel Saliba

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Meninos da Vila vencem segundinos da FPF no Morumbi, e ampliam vantagem na semifinal


Com gol sde Durval aos 43 minutos, Santos vence o São Paulo no Morumbi

Em grande jogo no Morumbi, o Santos mais uma vez teve chance de golear um rival, abriu 2 a 0 no placar, viu o São Paulo empatar e depois de muita luta, ficou novamente à frente no placar com gol de Durval, aos 43 minutos do segundo tempo. Com isso, a vantagem santista está ampliada, rumo à final do Campeonato Paulista de 2010.

O jovem time santista começou a partida bastante nervoso, errando passes bobos, apesar de manter bastante a posse de bola. Sem ela, um time muito dedicado evitava maior liberdade aos são-paulinos que pelo esquema ofensivo escolhido por Dorival Júnior, já tinha espaço naturalmente. Com isso as duas equipes assustavam pouco os goleiros. Apenas Marlos e Hernanes tentaram de fora da área e bem colocado, Felipe pegou sem maiores problemas.

Dono da vantagem nos dois jogos, sair na frente seria importante para o Santos e isso aconteceu aos 25 minutos de primeiro tempo. Neymar recebeu do lado esquerdo, ameaçou cortar para dentro e tocou na passagem para Léo na ponta esquerda. O Guerreira da Vila bateu cruzado e Júnior César tocou de leve para o gol: 1 a 0, Santos.

O São Paulo sentiu o gol e o Santos seguia com mais posse de bola, no entanto, sem conseguir exigir boas defesas de Rogério Ceni. No outro gol, Felipe seguia tendo trabalho com os chutes de fora da área. Aos 31, o goleiro santista fez grande defesa em chute de Hernanes e jogou para escanteio. Dois minutos depois, Marlos, que já tinha amarelo, deu um pontapé na coxa de Robinho e tomou o segundo cartão, deixando o Santos com um a mais...

Aos 38 minutos, Rogério Ceni fez praticamente sua primeira defesa no jogo, quando Robinho avançou pelo meio enquanto Neymar e André abriam espaços. O chute rasteiro, porém, saiu fraco e o goleiro pegou. Em seguida, Neymar recebeu de Marquinhos e enquanto todos esperavam o arremate do craque santista, surgiu o passe magnífico para André, na entrada da pequena área empurrar para as redes: 2 a 0, Santos!

Para o segundo tempo, o técnico Ricardo Gomes tirou o atacante Washington para a entrada de Cicinho. Dorival Júnior, por sua vez, manteve a mesma equipe. O São Paulo se atirou à frente, como era esperado, e logo aos dois minutos tomou um susto, com o contra-ataque puxado por Neymar e Robinho, que recebeu e bateu forte de esquerda pra fora.

Com sete minutos, o principal jogador são-paulino avançou pela intermediária e cortou dois zagueiros para dentro e acertou bonito chute de fora da área, no canto direito do goleiro Felipe para diminuir o placar: 2 a 1. O Santos respondeu em seguida e depois de jogada bem tramada, Robinho girou batendo da entrada da área. A bola resvalou o travessão e saiu. Hernanes, porém, seguia assustando e aos 11 bateu bem de fora da área, pra fora.

Enquanto isso, em pouquíssimos minutos, o time recebeu quatro cartões amarelos - Léo, PH Ganso, Robinho e Wesley - em momento de jogo que ficou bastante delicado para o time santista, já que o São Paulo pressionava e ganhava corpo e a partida, nervosismo. Com um a mais em campo o Santos dava muitos espaços e aos 21 Dagoberto recebeu passe pelo alto e cabeceou para empatar a partida: 2 a 2. Mais uma vez o Santos abria boa vantagem em um clássico e cedia o empate... Em seguida Pará entrou no lugar de André e o time voltando ao 4-4-2.

O São Paulo seguia melhor em campo carregado principalmente pela chatice de Dagoberto e a qualidade de Hernanes. Aos 26, Felipe fez excelente defesa em cobrança de falta de Hernanes. Na sequência, saiu bem na cobrança de escanteio. Madson e Zé Eduardo entraram no lugar de Neymar e Marquinhos.

No primeiro lance do baixinho, aos 34 minutos, o cruzamento forte por baixo passou por um monte de pernas até que Alex Silva tocou pela linha de fundo, muito perto do terceiro gol santista. Na sequência, Pará bateu perigosamente pra fora do gol. Com 38, outra chance santista, desta vez com Ganso que tocou para Zé Eduardo perder ótima oportunidade. Apesar de teoricamente o empate favorecer o Santos na competição, o time da Vila era quem buscava o gol nos minutos finais, dando até espaços para os ataques do São Paulo.

Aos 43 minutos o futebol premiou o time que mais procura jogá-lo e ainda deu um presente para um dos mais regulares jogadores santistas. Madson cobrou falta da direita na segunda trave para a subida do zagueiro Durval, que livre cabeceou para o terceiro gol: 3 a 2, Santos, o que não garantia a vitória, já que dada a saída, Hernanes avançou e chutou forte para boa defesa de Felipe.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Coluna do Santos FC

Por: Gerson Pepe

Genérico do Santástico goleia o Sertãozinho
Com time todo reserva na Vila, Santos mantém a média de gols
Germano, Alex Sandro, Zé Eduardo e Marcel de pênalti, marcaram
Numa rodada em que os outros jogos eram o mais importante, o Santos recebeu o Sertãozinho na Vila Belmiro na noite desta quarta-feira e em jogo até chato no segundo tempo, venceu a já rebaixada equipe interiorana por 4 a 2 ratificando o posto de líder do Campeonato Paulista e pronto para enfrentar o quarto colocado que ao fim do jogo, ainda estava indefinido.

Sem mais nada para aspirar no campeonato, mas com um time queria mostrar serviço, apesar da formação defensiva, o Santos partiu pra cima no início da partida. No primeiro minuto de jogo, Madson bateu assustando o goleiro Gilberto que fez a defesa. Em seguida, os meninos Alex Sandro e Zezinho fariam boa combinação, mas Zé Eduardo se antecipou ao lance e falhou.

Logo aos sete minutos do primeiro tempo, o gol santista acontecia. George Lucas, o Rei das Assistências na Vila Belmiro cruzou da direita e Germano apareceu livre, dentro da pequena e completou para o gol: 1 a 0, Santos! A essa altura, os outros jogos não tinham gols e por isso os cruzamentos eram mantidos, e o São Paulo seria o adversário.

Com a vantagem no placar, o Santos ficou esperando o Sertãozinho subir para avançar nos contra-ataques. Enquanto isso, os gols aconteciam. O São Paulo vencia o Santo André por 2 a 0, enquanto o Corinthians perdia para o Rio Claro por 1 a 0. Mesmo resultado da vitória parcial do Grêmio Prudente. A Portuguesa também vencia, mas era inútil.

Após um bom tempo sem o Sertãozinho atacar e consequentemente, sem o Santos responder, em jogada despretensiosa, aos 32 minutos, o garoto Alex Sandro bateu da intermediária e viu, depois do goleiro falhar, seu primeiro gol com a camisa santista: 2 a 0, Santos. Aos 34, Zé Eduardo quase ampliou chutando do lado direito e dois minutos depois, Madson em cobrança de falta quase viu a bola balançar a rede.

Os lances animaram o time santista e dois minutos depois da boa cobrança de falta de Madson, Rodriguinho desceu pelo meio e pegou a defesa toda aberta e fez bom passe para Zé Eduardo bater na saída do goleiro e ampliar: 3 a 0, Santos. O ânimo para golear era visível, e no minuto seguinte Madson tabelou com Germano, mas demorou para bater, desperdiçando grande chance.

Mas se Madson vacilou, Thiago Silvy, atacante do Sertãozinho, não. Aos 40 minutos o rápido atacante aproveitou cruzamento da esquerda e escorou na primeira trave para diminuir o placar: 3 a 1, Santos. Dos resultados que interessavam para definição do adversário santista na semifinal, o Corinthians empatara com Ronaldo, mas assim, ainda estava atrás da Portuguesa, quinta colocada então.

Para a segunda etapa o Santos voltou igual, inclusive no ímpeto. Logo aos dois minutos Zé Eduardo recebe na área, faz a finta em um zagueiro e bate para encobrir o goleiro. A bola é desviada e caprichosamente fica na trave. Seria um lindo gol. Pouco depois Zezinho desperdiçou boa oportunidade e aos seis, Bruno Aguiar bateu muito mal uma falta na da intermediária.

Em dois minutos, porém, Luciano Castan conseguiu a façanha de ser expulso. Aos sete tomou cartão amarelo por falta cometida na intermediário. Aos nove fez pênalti, recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o Santos com um jogador a menos. Aos 11 minutos, Thiago Silvy cobrou e Felipe foi bem para a bola, mas não pegou: 3 a 2.

Logo após o segundo gol dos visitantes, Dorival recompôs a defesa com Rodrigo Mancha no lugar de Zezinho. O gol animou o time do Sertãozinho, que quase contou com a ajuda de Alex Sandro aos 15 minutos. Ao jogar a bola para escanteio após cruzamento, o lateral-esquerdo santista assustou e quase marcou contra.

No minuto seguinte o Santos respondeu e Zé Eduardo bateu cruzado para a defesa de Gilberto. Seria a última jogada do camisa 9 que deixou o gramado para a entrada de Marcel, em sua estreia em uma partida oficial com a camisa santista. O Santos sofria pressão do Sertãozinho e Madson deu lugar a Maikon Leite na tentativa de dar sangue novo ao ataque.

A rodada ficava emocionante pelos outros jogos. O Corinthians goleava o Rio Claro por 4 a 1, ao passo que o São Paulo vencia o Santo André por 3 a 1. Para a tristeza de Roberto Carlos e Defederico, porém, o Grêmio Prudente vencia o São Caetano por 1 a 0. Até porque, na Vila Belmiro, a bola chegou a ser maltratada pelas equipes!

Após suportar a pressão nem tão intensa assim do Sertãozinho, o time santista passou a dominar mais a posse de bola e tentar alguns ataques, mas sempre muito tímido e sem ímpeto, ou poder de fogo. George Lucas tentou de falta aos 36 e aos 40 Germano bateu travado com o zagueiro. Jogadas insossas, reflexo de todo o segundo tempo.

No último minuto de jogo, o atacante Maikon Leite foi lançado em profundidade pela esquerda, entrou na área, esperou a chegada do zagueiro, cortou para dentro e cavou o pênalti. O juiz marcou, Marcel bateu bem, no canto esquerdo e deu números finais à partida: Santos 4 a 2! Mantendo a média de gols!

Semifinal:

Primeira partida, dia 11/4 (domingo)

São Paulo x Santos FC - às 16h, Estádio do Morumbi


Segunda partida, dia 18/4 (domingo)

Santos FC x São Paulo - às 16h,Vila Belmiro