segunda-feira, 29 de junho de 2009

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Santos joga mal, mas arranca empate no Palestra Itália
Equipes fizerem jogo menos que morno na capital paulista e resultado foi justo


Pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro o Santos foi até o Palestra Itália empatou por 1 a 1 com a equipe do Palmeiras. Com isso o time de Vagner Mancini já acumula quatro jogos sem vencer e aos poucos, se aproxima da zona de rebaixamento. Com empate, fica com dez pontos, três apenas a frente do Coritiba, primeiro time que estaria rebaixado.

A partida começou assustadora para a torcida santista, já que logo no começo Douglas saiu em falso, esperando a bola entrar na área, o que não aconteceu. Willians tentou encobrir o goleiro santista e não teve sucesso. De qualquer forma, a partida começou sonolenta. E também terminou...

Tanto que somente aos 15 minutos algum dos goleiros trabalhou. E foi Douglas. O mesmo Willians cabeceou para a boa defesa do goleiro santista. Dois minutos mais tarde, Diego Souza tentou encobri-lo, mas Douglas pegou. A partida tinha total domínio da equipe da casa, que chegava à frente da zaga santista com certa facilidade.

Em uma dessas vezes que chegou, Cleiton Xavier chutou de fora da área e Douglas, na defesa, deu rebote, Obina, aos 32 minutos aproveitou e marcou: 1 a 0 para o Palmeiras. Justo, mais pela inércia do time santista, do que pelo futebol do time agora treinado por Jorginho, aquele mesmo que marcou o gol número 10 mil da história santista.

A única vez que o Santos
assustou o gol do Marcos na primeira etapa foi quando o próprio goleiro palmeirense falhou na saída de bola, e Paulo Henrique Ganso bateu, de fora, de longe, tentando surpreendê-lo. Porém a bola acabou subindo e se perdeu pela linha de fundo. Com isso, o time de Mancini foi para o vestiário com o placar adverso.

Para a segunda etapa,
Neymar, mais uma vez, foi o escolhido por Mancini para deixar a equipe. Robson entrou no seu lugar e seria o herói santista da partida. Já aos 14 minutos, o menino mostrou o que poderia fazer, quando aproveitou passe de cabeça de Kleber Pereira e da marca do pênalti chutou forte, de voleio. Mas Marcos, o Santo, fez defesa espetacular.

O Santos atacava o Palmeiras, mas não conseguia exercer pressão de fato, perigosa, tanto que Marcos não trabalhara mais. E com isso, aos poucos, o Palmeiras tentava mandar no jogo. Aos 33 minutos, num contra ataque, Obina chutou forte para a boa defesa de Douglas.

Quatro minutos mais tarde, porém, justiça! Roberto Brum lançou Kleber Pereira dentro da área. O atacante tentou driblar o goleiro Marcos, mas a bola sobrou para Wagner Diniz que de maneira muito inteligente tocou para o meio da área. Robson, de bico, bateu fraco, no canto direito do gol palmeirense.

Justo porque nenhuma das equipes mereciam sair do Palestra Itália com três pontos a mais na tabela. E também porque depois do gol, ninguém mais fez nada na partida. Se é que alguém fez alguma coisa durante ela. A única novidade foi a utilização do Molina na lateral-esquerda no fim do jogo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Coluna do Cruzeiro

Isso é CRUZEIRO!

Não preciso comentar em detalhes o que foi o jogo, nosso time jogou com todas as peças funcionando perfeitamente mais a garra e a vontade de vencer o time do Morumbi, que já estava a algum tempo engasgado. Fábio se quer foi exigido, Leonardo Silva foi um monstro na zaga. Magrão me fez lembrar Nonato no seu auge. O que falar do balaço que o jovem Henrique mandou? Sem contar as nossas garantias de bom futebol, como MarKing Paraná e Kléber.

Leonardo Silva, ótimo em campo, não deixa espaços para Washington jogar
O time não deu chance pro SPFC, que em tentativas desesperadas de alçar bolas na areas, só errava e ajudava o time celeste a contra-atacar e ganhar tempo. Dominamos o 1º tempo e mais ainda o 2º, quando estavamos com um a mais em campo. 2x0 foi um placar convincente, mas o time poderia ter feito mais, com oportunidades claras disperdiçadas pelo W. Paulista(necessitamos de um segundo atacante, Perrela!).

Comemoração: Henrique, autor de um golaço e Kléber, que fez o segundo de penalti.


Quebramos um tabu contra o São Paulo e agora temos que manter outro, contra o Grêmio, nosso freguês em mata-mata. O jogo contra o tricolor, dessa vez gaúcho, vai ser muito dificil, pois é um time que sabe marcar e tem um sistema defensivo muito forte. Mas depois do que vimos hoje, toda confiança é fundamental.

Quarta-feira já está ai e vamos tremer toda as pilastras do gigante da Pampulha.
Enfrentamos o Barueri pelo brasileiro, às 18:30 do domingo e o mais correto a se fazer é escalar o time reserva, devemos nos preservar para a competição mais importante das américas. RUMO AO TRI, CRUZEIRO!

Saudações Celestes!!

Off: Ê Ramirão, vendo você jogando o fino da bola hoje na Seleção, só me restou a saudade. Espero que esteja com essa mesma vontade quando voltar pra nos ajudar contra o Grêmio, no jogo de volta!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Coluna do Inter

Corinthians X Internacional


Sinceramente, não vou escrever essa coluna explicando o que aconteceu na noite de ontem no Pacaembu ou designando culpados. Porque simplesmente eu não entendi realmente o que aconteceu.

Se eu for analisar o time do Inter, eu não encontro erros absurdos, falta de técnica e/ou competência. O time estava certinho, o time se movimentou bem, supriu de forma até que bastante satisfatória a falta de D'Alessandro, Kleber, Nilmar e Bolívar, não se retraiu completamente, buscou o gol, atacou, criou chances... mas simplesmente não saiu! Lógico que não tem nem como comparar Alecsandro com Nilmar, essa sim foi a única falha evidente do time. Sem o Nilmar o que aconteceu? Ficou o Taison lutando, correndo, tentando completamente sozinho lá na frente. Ah, e a entrada ridícula do Leandrão no time. Sem comentários.


O que faltou então? Porque alguma coisa faltou, obviamente, só não sei dizer exatamente o que, além dos desfalques já sabidos antes mesmo da partida começar. Muito a contragosto eu posso dizer que Ronaldo fez a diferença, porque fez. Mas poderíamos, com certeza, ter contornado essa situação. Posso dizer também que o goleiro Felipe foi fenomenal em suas defesas e literalmente não deixou passar nada. Querendo ou não o Corinthians é uma grande equipe e se equiparou à grandeza colorada em todo o jogo, o que me intrigou mais ainda no resultado final. Foi tudo muito equilibrado, muito parelho, para ter dado 2x0.


Enfim, o resultado é péssimo para o Internacional. Um golzinho teria feito toda a diferença, e eu não preciso dar aula de regras de competição para todo mundo entender isso.


Fico nervosa, vejo toda essa dificuldade monstruosa que se construiu a nossa frente nesse momento, mas de apenas uma coisa eu sei: dia 1º de julho o Inferno da Beira Rio estará cheio, pulsante, vermelho de raiva e de vontade de ganhar. E isso, com toda certeza, fará a diferença.


Vamo Inter!


Saudações coloradas!


Por,

Raquel Saliba

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Coluna do Inter


Cruzeiro X Internacional

Ontem o Inter foi até o Mineirão enfrentar o Cruzeiro pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Começa a partida e logo o Inter abre o placar, com uma cabeçada de Magrão. 1x0 para o Colorado.
O jogo começou então a ficar complicado, para ambos os lados. Até metade do primeiro tempo, além da forte marcação e pressão dos dois times, ainda havia a tensão dos jogadores. Faltas fortes, discussões, cartões... Até que houve o episódio Kleber/Lauro. A expulsão do Kleber não foi injusta, os dois estavam alterados, o Kleber estava empurrando Marcelo Cordeiro e, como mostra um vídeo, deu um pisão em Lauro sim. Os dois erraram e a expulsão dos dois foi justa e acalmou os ânimos da galera. Sem mais.

A partir daí, uma coisa ficou evidente: os dois times são realmente muito fortes. Faltando jogadores importantes dos dois lados, ainda assim se via uma partida muito bem jogada. Força nos dois ataques e grandes defesas. Apesar disso, o Inter ainda mostrava um futebol melhor. Com toda a pressão cruzeirense para empatar e com o recuo que o time colorado foi obrigado a fazer, o Inter não parecia ceder e a vitória seria justa.
No segundo tempo, a coisa mudou um pouco de figura, o Cruzeiro marcou logo nos primeiros minutos e o Inter se fechou mais um pouco, dando espaços para o adversário aproveitar.

Guiñazu em mais uma atuação absurdamente incrível.


O Colorado teve chances de ficar a frente do placar, assim como o time da casa. Mas acho que o empate foi um bom resultado. O Inter mantém a sua invencibilidade e a liderança, poderia, sim, ter ganhado os três pontos, mas frente a uma grande equipe como o Cruzeiro, fora de casa, o empate foi um ótimo resultado. A arbitragem pode ter sido fraca em relação ao tamanho da importância do jogo, duas grandes equipes tidas como 'favoritas ao título', mas não acho que tenha causado prejuízos desequilibrados, tirou um jogador de cada time, marcou faltas para os dois lados, se faltou, faltou para os dois lados. Uma má atuação sim, mas uma má atuação no geral, sem parcialidade.

Sem choro gurizada. Foi um empate justo.

Vamo que vamo!
Saudações coloradas!

Por,
Raquel Saliba

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Peixe vacila por 3 vezes e cede o empate ao Ramalhão

O frio de quase 10ºC do ABC paulista não foi o suficiente para esfriar o clima do confronto entre Santo André e Santos. Em uma partida emocionante, os dois times empataram, por 3 a 3, na noite desta quinta-feira, no Estádio Bruno José Daniel, em Santo André, na abertura da quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Os jogos foram antecipados por conta da rodada das Eliminatória da Copa do Mundo no fim de semana.
Com este resultado, o Peixe perdeu uma grande oportunidade de encostar no líder Internacional. O time alvinegro, que vinha de duas vitórias consecutivas e continua invicto, ocupa a terceira colocação, com nove pontos. Já o Ramalhão segue com sua sina de empates. O time acumulou seu terceiro empate em cinco jogos e ocupa a nona posição, com seis pontos.
O Alvinegro chegou a ficar a frente do marcador em três oportunidades, mas a equipe andreense mostrou poder de reação para empatar por tr~es vezes. Pelo lado santista, o destaque foi Kléber Pereira que marcou um e assumiu a artilharia ao lado de Felipe (Goiás) e Marcelinho Paraíba (Coritiba), todos com quatro gols. Já Nunes fez dois pelos donos da casa, chegou a três na competição e ainda acabou expulso.
Haja coração!
Nem mesmo a baixa temperatura do ABC paulista alcalmou os ânimos das duas equipes. Dispostos a jogar no ataque, os dois times fizeram um grande primeiro tempo. O Santos conseguiu abrir o placar logo aos sete minutos em uma bobeada da defesa do Santo André. O atacante Kléber Pereira recebeu belo passe de Rodrigo Souto, na área, e ainda encontrou espaço para driblar o goleiro Neneca para marcar.

O Peixe continuou no ataque em busca do segundo gol, mas acabou surpreendido 14 minutos. O meia Élvis alçou bola na área e o zagueiro Marcel subiu livre para cabecear. O goleiro Fábio Costa fez uma defesa incrível, mas para seu azar o rebote caiu nos pés do atacante Nunes, que estava sozinho para apenas empurrar.

Depois do empate, o jogo continuou a pegar fogo. O Alvinegro tinha mais posse de bola, mas o Ramalhão era perigoso nos contragolpes. Quem aproveitou a próxima grande oportunidade, no entanto, foram os visitantes. Aos 24, Kléber Pereira saiu da área e fez o cruzamento. Após um bate-rebate na área, a bola sobrou para o meia Madson, que pegou de primeira para fazer 2 a 1.

Atrás no marcador, o clube andreense foi obrigado a sair mais para o ataque e o jogou ficou ainda mais movimentado. Nem mesmo a contusão no joelho de Gustavo Nery, que saiu de campo após choque com Fábio Costa afetou os mandantes. Prova disso é que aos 46, os donos da casa voltaram a empatar. Arthur, que substituiu Gustavo Nery, alçou na área e encontrou Nunes livre para marcar de cabeça.

Até spray de pimenta
Na volta do intervalo, os jogadores do Santos voltaram reclamando de um possível vazamento de gás de pimenta nos vestiários dos visitantes. E de fato aconteceu. Mas um dos comandantes da Polícia Militar confirmou logo depois que um spray de pimenta portado por um dos policiais estava danificado e vazou próximo ao vestiário santista.

Demorou, mas engrenou!
Desfeita a polêmica, a segunda etapa começou mais mornar do que a primeira. A calmaria, contudo, durou apenas 18 minutos, até a entrada de Neymar no lugar de Molina. Logo em sua primeira participação, ele acabou derrubado próximo a área. Aos 20, o zagueiro Fabão soltou o pé na cobrança da falta e acertou o ângulo direito de Neneca.

O gol voltou a reacender o confronto, principalmente porque o Santo André voltou a ficar obrigado a buscar mais o ataque. Mesmo com a expulsão do atacante Nunes, aos 23, por reclamação o Ramalhão não esmoereceu e chegou ao empate aos 27 minutos. Luizinho derrubou Arthur na área e o árbitro deu pênalti. Na cobrança, Évis esbanjou categoria e deslocou Fábio Costa.

Nos minutos finais, o ritmo do jogo diminuiu um pouco. As duas equipes pareciam satisfeitas com o resultado e não estavam dispostas a se arriscarem. Os dois times alternaram a posse de bola, mas criar muitas chances claras de gol. Exceto aos 46, quando Kléber Pereira carimbou a trave e "quase matou" meio estádio do coração.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Coluna do Inter

Coritiba X Internacional

Eu poderia dizer que o responsável pela classificação do colorado para a final da Copa do Brasil foi apenas o goleiro Lauro, que foi praticamente impecável na partida de ontem, fazendo alguns verdadeiros milagres. Mas eu estaria sendo injusta com o grupo inteiro do Inter que construiu a grande vantagem de 3x1 no primeiro jogo, no Beira Rio.
A atuação da noite de ontem não foi, nem de longe, razoável. O time teve muita dificuldade em avançar com a marcação forte do Coxa, Nilmar e Kleber fizeram bastante falta e a equipe foi recuando, recuando até ficar quase que completamente no seu campo de defesa, sofrendo, e muito, com a pressão do dono da casa.

Mas tínhamos uma carta na manga, que era a vantagem de poder inclusive perder fora de casa que ainda assim estaríamos garantidos na Final. Realmente, uma atuação como a de ontem preocupa o torcedor colorado, mas o importante é ressaltar que construímos uma vitória em casa que nos dava o luxo de atuar mal. Não é desculpa, mas é algo que vale ressaltar num momento de tantas críticas.

Enfim, o nosso colorado está na final, e o sorteio, abençoado seja, nos presenteou com a grande final no Beira Rio! Precisamos agora que as falhas sejam corrigidas, que o time não se veja mais tão acuado como ficou ontem, que tenhamos uma movimentação melhor e não joguemos as finais da forma que jogamos ontem.
Temos que jogar como o Internacional tem jogado ultimamente, com garra e muita vontade de vencer. Nós podemos.
VAMO QUE VAMO!

Saudações coloradas!

Por,
Raquel Saliba

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Coluna do Santos F.C.

Por: Gerson Pepe

Peixe vence os Segundinos do Tatuapé co
m facilidade na Vila

Em jogo que valeu pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro de 2009, o Santos venceu o Corinthians na Vila Belmiro por 3 a 1 e chegou a oito pontos. A partida foi a primeira entre as equipes que disputaram a decisão do Paulistão deste ano e marcou a vingança santista. Mas poderia ter sido um jogo com um significado muito mais especial: o da vingança de uma goleada...

O técnico Mano Menezes entrou em campo com um time todo reserva, já que prioriza a disputa da Copa do Brasil. Mesmo assim, a primeira grande chance do jogo foi dos visitantes, com Morais batendo forte da entrada da área para ótima defesa de Fábio Costa. Isso somente aos 14 minutos do primeiro tempo. Antes, ninguém conseguira fazer nada no gramado da Vila Belmiro.


Dois minutos depois, porém, o Santos fez o seu primeiro gol na partida. Luizinho foi ao fundo e cruzou para o camisa 11 Paulo Henrique tocar com a perna
esquerda. Julio Cesar ainda quase fez uma grande defesa, mas a bola escapou e entrou inteira na meta do corintiano. Estava aberto o placar no primeiro lance de perigo santista.

E parece que o fato de o rival ter entrado com o time reserva, contagiou o time santista, que não jogou como se deve um clássico. Tanto que só foi criar nova oportunidade aos 29. Paulo Henrique fez belo passe para Kleber Pereira que chutou forte para a defesa de Julio Cesar. O 11 santista, porém, acreditou no rebote e ampliou o placar.

Dois a zero para o Santos, na Vila Belmiro, aos trinta minutos do primeiro tempo, com o adversário com um time muito inferior, dava, ou não, para ser uma goleada, destas antológicas e da qual estamos devendo desde 2005? Dav
a sim. Mas não foi. Muito porque até o final do primeiro tempo, o Santos teve apenas mais uma oportunidade, novamente com Paulo Henrique, batendo de fora da área para boa defesa do arqueiro visitante.

O Santos foi para o vestiário com um bom placar, em se tratando de uma partida em condições normais, mas não era o caso. O time santista era infinitamente melhor que o adversário, e poderia sim ter iniciado uma bela goleada no rival. Não o fez...

E voltou para o segundo tempo já tendo oportunidade de marcar. Logo aos dois minutos, Kleber Pereira aproveita a sobra e tenta marcar com uma meia bicicleta, mas a bola sai à direita de Julio Cesar. Um minuto mais tarde, porém, o
Corinthians reage e marca com Renato aproveitando rebote de Fábio Costa em chute de Morais. Neste instante, além de não ter imposto uma goleada histórica ao rival, o Santos ainda deixava o resultado da partida aberto.

Mas o Santos criou na segunda etapa, e se não conseguiu a tal goleada, um pouco foi em função da boa atuação de Julio Cesar. Primeiro aos 10, quando Molina quase marca gol olímpico. Mais tarde, aos 22, Morais responde e Fábio Costa trabalha bem. Aos 29, já sem chances de golear, mas precisando definir de uma vez a partida, Kleber Pereira recebeu bola em ótimas condições para marcar. De frente com Julio Cesar, o artilheiro bateu para mais uma defesa do goleiro.

O Santos parecia esperar o Corinthians empatar a partida, assim como fez o Goiás. Desta maneira, perdia gols... Aos 31 minutos, Madson chutou bola que deu rebote para Neymar que também errou. Sete minutos mais tarde, Kleber Pereira bate falta forte e com precisão, para ótima defesa do goleiro rival.

Ao Corinthians, restava o contra ataque, que a pouca qualidade de sua equipe impedia que fossem bem aproveitados. O Santos precisava matar de vez a partida. E o fez, somente aos 43 minutos do segundo tempo, quando Germano bate cruzado e Madson, debaixo da trave, mas em posição legal, marcou. Enfim, o jogo estava liquidado!

Uma partida para se comemorar pelo fato de somarmos agora oito pontos, estarmos invictos na competição e na zona de classificação para a Copa Libertadores. Mas a impressão que o time deixou, faz com que a partida não seja motivo de orgulho, pois em alguns instantes, o time reserva do Corinthians parecia ter chances de buscar um empate. E o Santos, o tempo todo, deu mostras de que poderia ter ganho de mais...